sábado, 31 de dezembro de 2011

SÃO SILVESTRE

Dia 31 de dezembro – Dia de São Silvestre
O dia 31 de dezembro é especial e muito interessante. Além de ser o último dia do ano, cheio de expectativas pelo período que começa, é quando se faz uma homenagem a São Silvestre ou São Silvestre 1º, santo católico que se tornou papa em 314 DC.
Ele nasceu em Roma. Naquela época, os cristãos não tinham liberdade para professar sua religião publicamente. Com a ajuda de São Silvestre, o imperador Constantino decidiu conceder liberdade de culto para os cristãos, até que ele próprio tornou-se cristão.
São Silvestre ajudou também a criar as bases do pensamento e da doutrina da Igreja Católica. Enquanto ele era papa, foi realizado o famoso Concílio de Nicéia, reunião em que os católicos reafirmaram a divindade de Jesus Cristo.
Foi também o papa Silvestre quem auxiliou na construção das primeiras basílicas, para que o povo cristão pudesse se reunir, como a Basílica de São Pedro, construída na colina do Vaticano.
São Silvestre 1º foi papa durante mais de vinte anos, até morrer no dia 31 de dezembro de 335 DC. Também em um dia 31 de dezembro, o papa Sivestre 1º foi canonizado.
Corrida de São Silvestre
A famosa corrida internacional do dia 31 de dezembro, na cidade de São Paulo, recebeu o nome de São Silvestre em homenagem ao antigo papa.
A iniciativa deve-se ao jornalista Cásper Líbero, que idealizou o evento. A primeira prova de São Silvestre foi realizada em 1925, em São Paulo. Apenas 48 pessoas participaram. A corrida ficou tão famosa que, em 2004, mais de 15 mil pessoas se inscreveram.
Em 1928, Cásper Líbero fundou o jornal "A Gazeta Esportiva", que até hoje é o patrocinador oficial do evento. Nas primeiras provas, os corredores atravessavam o ano correndo e chegavam à linha de chegada já no ano seguinte, pois a corrida era noturna e terminava poucos minutos depois da meia-noite do dia 31. Depois, a prova começou a obedecer à regulamentação da Federação Internacional de Atletismo, passando a começar às 15h (mulheres) e às 17h (homens). A distância também se tornou fixa, com 15 km.
Em 1953, a corrida passou a fazer parte do calendário internacional, tornando-se uma das provas mais importantes do mundo. Todo grande corredor de longa distância já participou da São Silvestre.

FELIZ ANO NOVO


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

Estimativas preliminares apontaram custo de R$ 0,13 por metro cúbico de água (mil litros) apenas para o bombeamento no eixo este, entre a tomada da água do São Francisco, no município de Floresta (PE), até a divisa com o a Paraíba. Nesse percurso, haverá cinco estações de bombeamento, para elevar as águas até uma altura maior do que o Empire State, em Nova York, ou do tamanho da Torre Eiffel, em Paris, ou ainda 96 metros menor do que o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. O maior arranha-céu de São Paulo nem chega perto.
A estimativa de custo do bombeamento da água no eixo leste foi feita pelo Ministério da Integração Nacional e projetava o início do funcionamento dessa parte da transposição ainda em 2010. Como a obra só deve começar a operar completamente em dezembro de 2015, conforme a última previsão do ministério, o custo deverá aumentar.
Sem revisão, o valor já representa mais de seis vezes o custo médio da água no País. Novo estudo sobre o custo foi encomendado à Fundação Getúlio Vargas.
Imbróglio. Trata-se de uma equação não resolvida. O governo federal se comprometeu a bancar o custo total da obra, estimado inicialmente em R$ 5 bilhões e que deverá alcançar R$ 6,9 bilhões, mas não definiu como financiar a operação do projeto, com a manutenção dos canais e o consumo de energia para o bombeamento.
O custo da construção já inclui a estimativa de gasto de mais R$ 1,2 bilhão para concluir um saldo de obras entregues a consórcios privados que não conseguirão entregar o trabalho, como revelou o Estado na edição de ontem.
O Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra, não se manifesta, por ora, sobre a concessão de subsídio à água a ser desviada do Rio São Francisco para abastecimento humano e também para projetos de irrigação e industriais, segundo informa o último Relato de situação do projeto da transposição.

IMPORTANTE

Shopping não pode cobrar
por uso dos banheiros
Agora é lei: os shoppings localizados no Estado do Rio de Janeiro estão proibidos de cobrar pelo uso de seus banheiros, assim como discriminar os usuários por raça, cor, origem, condição social ou deficiência e doença contagiosa na utilização destes espaços. A Lei 6.130/11 foi publicada no Diário Oficial do Poder Executivo ontem, e estabelece multa de mil Ufir's em caso de descumprimento, valor que será dobrado em situações de reincidência. O dinheiro arrecadado será revertido ao Fundo Especial de Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Consumidor (Feprocon).

CIDADE ABANDONADA VI


Moradores da Rua Santo Antônio, no bairro Califórnia, em Nova Iguaçu, reclamam de uma obra inacabada. Segundo eles, um grande buraco foi aberto na rua, mas foi tapado apenas com terra. Faltam os paralelepípedos. Com a chuva, toda a terra entope os bueiros.

Reclamação Antiga
Moradores da Rua Lima Barreto, no bairro Vila Nova, em Nova Iguaçu, continuam reclamando da falta d’água na região. Eles pedem uma solução por parte da Cedae.

Antiga Reclamação
Passageiros que utilizam os ônibus que têm como ponto final a Av. Governador Portela, no Centro de Nova Iguaçu, voltaram a reclamar nas condições precárias da calçada e da rua. Eles se queixam dos buracos e dos bueiros entupidos. Em dias de chuva, os bueiros transbordam.

REVEILLON 2011

A Capitania dos Portos concluiu ontem a inspeção das 17 balsas que vão levar os fogos de artifício a três praias do Rio de Janeiro na noite de 31 dezembro. De acordo com o comandante Walter Bombarda, capitão de Portos, as embarcações estão autorizadas para navegar e garantir a queima de fogos nas praias de Copacabana e Flamengo, na zona sul do Rio e de Icaraí, em Niterói.
Do total de balsas vistoriadas e liberadas, onze estarão atracadas na praia de Copacabana, onde se espera o maior público durante o réveillon deste ano. Cerca de 2 milhões de pessoas devem acompanhar a festa.
No dia 31 a Capitania dos Portos vai fazer a última vistoria para confirmar o posicionamento das balsas que devem respeitar uma distância de 400 metros da praia e de 330 metros entre elas.
No mar de Copacabana, os organizadores também esperam a presença de 14 transatlânticos e de embarcações de passeio, como lanchas e veleiros, que devem manter uma distância de pelo menos 500 metros das balsas.
As medidas de segurança serão monitoradas pela Marinha do Brasil, que vai manter dez embarcações, um helicóptero e um navio patrulha, no mar de Copacabana.

MOBILIDADE URBANA

As 12 cidades-sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014 poderão recorrer ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a fim de financiar as obras para mobilidade urbana, tais como a criação e ampliação de corredores viários, a instalação de monotrilho, VLT (veículo leve sobre trilhos) e sistema de ônibus BRT (Bus Rapid Transit).
Conforme circular da Caixa, publicada ontem no Diário Oficial da União, os projetos devem estar definidos na matriz de responsabilidades das obras prioritárias de infraestrutura da Copa ou vinculados à segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
O uso do FGTS para as obras da Copa havia sido proposto pelo Congresso Nacional em emendas parlamentares a medidas provisórias sobre o Fundo de Financiamento à Exportação e sobre Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra).
No dia 14 de dezembro, a presidenta Dima Rousseff vetou o uso do FGTS para as obras da Copa justificando que a preparação do evento esportivo já era contemplada com linhas de crédito estabelecidas. O fundo criado na década de 1960 financia programas de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana e pode ser sacado pelo trabalhador demitido

CUIDADOS COM LIQUIDAÇÕES

Institutos de defesa do consumidor alertam para os cuidados que o brasileiro deve ter para resistir aos impulsos de compra durante as liquidações de fim de ano e não começar 2012 endividado.
“Os consumidores devem tomar cuidado para não se excederem nas compras, existem muitas promoções boas, porém devemos evitar o endividamento”, defende o presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin.
Para o vice-diretor do Procon-DF, Luiz Cláudio da Costa, é preciso estar sempre atento aos preços, fazer pesquisas de custo e avaliar se a liquidação realmente compensa.
Ele lembra que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece direitos básicos como receber informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, e preço. “Mesmo em liquidações de ponta de estoque é fundamental que o estado do produto seja detalhado para que o consumidor decida se é válida a compra.”
Nas liquidações, os eventuais defeitos em produtos de mostruário devem estar expressamente descritos e informados ao consumidor de modo a isentar o comerciante da obrigação de troca ou reparo. Caso o produto apresente outro tipo de problema posteriormente, o consumidor deve se atentar aos prazos de troca previstos no CDC: 30 dias para bens não duráveis (roupas, sapatos etc.) e 90 dias para bens duráveis (automóveis, eletrodomésticos).
A secretária Juliana Urcino teve problemas ao tentar trocar um presente. Ao ir até uma franquia da loja em que o produto foi comprado, ela foi avisada de que a troca só seria feita no local em que o produto foi comprado. “Acabei me aborrecendo, fui até a loja  e não consegui efetuar a troca, agora vou até o Procon fazer reclamação.” 
Segundo o vice-diretor do Procon, o primeiro passo deve ser tentar resolver o problema de forma amigável com o gerente ou o dono da loja. “Caso não haja acordo, o consumidor deve recorrer ao Procon”, disse Costa.

INADIMPLÊNCIA

Agência Brasil

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas aumentou 9,8%, em novembro na comparação com outubro, registrando a segunda maior elevação do ano. A taxa mais alta foi registrada na passagem de fevereiro para março quando o indicador marcou 10,8%. Comparada a novembro do ano passado, a inadimplência cresceu 32,5% e, no acumulado do ano, 18,6%.
Os economistas da Serasa Experian atribuíram essa situação ao aumento da taxa de inflação. Eles justificaram que isso encarece a tomada de dinheiro para capital de giro e leva o consumidor a ter dificuldades para honrar os pagamentos em dia.
No período de janeiro a novembro, o valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) chegou a R$ 742,03 – valor 1,8% acima do registrado no mesmo período de 2010. Já as dívidas com os bancos alcançaram R$ 5.176,85 – valor 9,5% maior do que o acumulado de janeiro a novembro do ano passado. Na mesma base de comparação, os títulos protestados cresceram 9,3%, com valor médio de R$ 1.804,50, e os cheques sem fundos aumentaram 1,8%, com valor médio de R$ 2.088,21.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Rio + 20 II

Rio+20 deve discutir redução
da pobreza e da fome no país


Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse ontem, que os principais desafios da Rio+20 vão envolver questões sobre como reduzir a pobreza e a desigualdade no mundo, a promoção do desenvolvimento com bases mais sustentáveis e como coordenar as políticas públicas do setor. A Rio+20, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre desenvolvimento sustentável, ocorrerá no Rio de Janeiro a partir do dia 20 de junho do próximo ano.
“Há uma expectativa muito grande de que os eventos (da Rio+20) não permaneçam somente enquanto eventos, mas tenham um dia seguinte e que aconteçam em bases que melhorem a qualidade de vida, da infraestrutura urbana e da vida nas cidades e de cada cidadão brasileiro”, disse a ministra.
Segundo ela, os “desafios são enormes”, mas há, “uma sensação internacional de que é possível sim explorar esse caminho e termos na conferência um êxito em relação ao desenvolvimento sustentável”.
A ministra disse esperar que a Rio+20 traga resultados e “que o planeta inteiro assuma objetivos sobre desenvolvimento sustentável, estabelecendo metas mensuráveis”. De acordo com Izabella isso está dentro da proposta que foi apresentada pelo Brasil para a Rio+20. “Esperamos ser exitosos na questão da governança e evoluirmos com a proposta de criação de um Conselho sobre Desenvolvimento Sustentável nas Nações Unidas”. Segundo ela, atualmente existe apenas uma comissão, criada em 1992, que não tem a representatividade de um conselho.

Propostas vieram de vários países

Izabella disse que as propostas que foram enviadas por vários países para uma primeira conferência, que vai ocorrer em janeiro, mostram caminhos convergentes. “É absolutamente convergente a discussão sobre inclusão social e sobre a erradicação de pobreza e da fome”. Outro tema comum, que deve ser apresentado na Rio+20, é a discussão sobre geração de energia. “Certamente as energias renováveis e a inovação tecnológica são temas estratégicos”.
Hoje a ministra se reuniu com João Carlos Martins, regente da Orquestra Bachianas, na casa do maestro, em São Paulo. No encontro, a ministra solicitou ao maestro para que ele componha um tema para a conferência que aborde a “riqueza do planeta e os desafios”. O maestro disse que o tema está sendo criado e será inspirado na 6ª Sinfonia de Beethoven.
A ministra também convidou Martins para fazer parte da equipe brasileira que está preparando a Rio+20. “Criei uma categoria que chamei de embaixadores ou amigos da Rio+20 (da qual o maestro fará parte), que são pessoas que, por intermédio da cultura, vão ajudar o governo e a sociedade para desenvolver o maior encontro de desenvolvimento sustentável desse século”. O maestro também foi convidado para fazer a contagem regressiva para a conferência, que terá início em 5 de junho, dia mundial do meio ambiente.
O encontro contou também com a participação de Denise Hamú, chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) no Brasil.

ALÔ CEDAE NOVA IGUAÇU III

Vazamento de esgoto e falta d´água
atormentam moradores de Califórnia


Raphael Bittencourt
Fotos: Raphael Bittencourt


O ano de 2011 está chegando ao fim e, assim como nos anos anteriores, duas das matérias mais recorrentes no Jornal de Hoje foram a falta d’água e o vazamento de esgoto em diversos bairros de Nova Iguaçu. E para encerrar ‘bem’, o JH esteve na esquina entre as ruas Carmem de Freitas Salgado e Santo Antônio, no bairro Califórnia, onde os moradores sofrem com os dois problemas ao mesmo tempo.
Segundo eles, o problema ocorre ao longo de todo ano, mas se agrava ainda mais durante o verão, quando o consumo de água é maior e chove com mais frequência.
“Há uma bomba da Cedae na esquina entre as duas ruas que está junto ao esgoto. A força da chuva arrancou a tampa do bueiro e um carro caiu no buraco há poucos dias. Já entramos em contato com a Cedae e a Prefeitura, mas um empurra a responsabilidade para o outro”, lamentou Luiz Henrique de Morais, 34 anos, que mora exatamente na esquina onde fica a bomba da Cedae.
Do outro lado da rua, Ana Machado, 51 anos, conta que o problema é antigo e dá uma explicação da causa que gerou tais consequências.
“A última vez que as manilhas foram trocadas eu ainda era jovem. Eles trocaram aquelas em que cabia uma pessoa em pé e colocaram aquelas menores”, contou Ana.
“Este problema existe há 42 anos. Antigamente havia apenas quatro casas no alto da Rua Santo Antônio e hoje o número é muito maior. A manilha continua a mesma. Quando a água desce, vem com muita força e arrebenta tudo aqui embaixo, causando o vazamento. Falei com os antigos prefeitos, como Bornier e Mário Marques. Eles prometeram fazer uma nova galeria, mas nada fizeram”, lamentou Osvaldo Rodrigues Marotte, 65 anos, morador da rua.
Além de manilhas antigas, vazamento de esgoto e bueiros entupidos, os moradores têm sofrido com a constante falta d’água. Haydee Nobre, 53 anos, mora na Rua das Amércias e precisou recorrer ao caminhão-pipa para não passar o Natal sem água. Ela gastou R$ 240,00 por 5 mil litros.

Família compra
carro-pipa
para festa

“Recebi minha família na noite de Natal e só não fiquei sem água porque comprei carro-pipa no dia 23. Mas a água já acabou de novo. Há uma cisterna e duas caixas d’água que abastecem a minha casa e a da minha mãe. Somos 14 pessoas que dependem desta água. Espero não passar a virada do ano nesta situação”, disse a professora aposentada do município.
Em resposta aos questionamentos dos moradores a respeito da falta de água, a Cedae informou que uma equipe do setor de qualidade da água da Gerência da Baixada Fluminense vai vistoriar a rede distribuidora das ruas citadas para verificar o problema. A Cedae também informa que os técnicos da companhia vão tomar as medidas cabíveis, caso seja necessária alguma intervenção.
Por fim, a Cedae informou que o serviço de esgotamento de Nova Iguaçu é de responsabilidade da Prefeitura. Procurada, através de sua assessoria, a Prefeitura de Nova Iguaçu não respondeu aos questionamentos dos moradores.

CIDADE ABANDONADA V


Rua sem nome
Uma rua, localizada no bairro Jardim Nova Era, em Nova Iguaçu, não possui asfalto e nem mesmo nome. Ela fica entre as ruas Plínio de Azevedo e Maria Moreira e, segundo moradores, nunca foi batizada. Muito menos asfaltada



Falta ônibus
Passageiros que utilizam o ônibus da viação Mirante, que faz a Linha Edson Passos – Nova Iguaçu (via Cordura) reclamam que o transporte demora muito. Alguns ficam até 50 minutos no ponto. Eles pedem mais veículos para esta linha.
  


ALÔ CEDAE NOVA IGUAÇU II


Língua Negra
Uma língua negra cruza a Rua Lima Barreto, no bairro Vila Nova, em Nova Iguaçu. Segundo moradores, trata-se de um esgoto que vaza há alguns dias. Eles pedem o reparo da rede de esgoto naquele trecho.
 Falta d’água
Moradores de Cabuçu, em Nova Iguaçu, reclamam da falta d’água no bairro. Segundo eles, as caixas não são abastecidas as terças, quintas e sábados. Eles dizem que já entraram em contato com a Cedae e que nada foi feito.


ALÔ CEDAE NOVA IGUAÇU


Vila Nova sem Água
Um problema ainda sem solução. Assim pode ser considerada a constante falta de água em vários municípios da Baixada Fluminense. Moradores da Rua Lima Barreto, no bairro Vila Nova, em Nova Iguaçu, reclamam que o problema é antigo, mas agora está pior.
Antes a água só caía a partir das 16h. Depois, passou a cair apenas nas terças, quintas e domingos. Mas desde o início desta semana que não cai uma gota d’água.
Todo ano é a mesma situação, principalmente no final de novembro e início de dezembro. É chegar o calor e a água acabar. Eles contam com a ajuda dos vizinhos ou então gastam dinheiro com galões de água para, pelo menos, cozinhar. As roupas estão todas sujas, pois não dá para lavar.
Sem água desde o início da semana, nem mesmo a bomba de sucção é capaz de amenizar a situação. Resta aos moradores entrarem em contato com a Cedae.
A Cedae alega que não consta qualquer reclamação sobre falta d’água na rua e nem mesmo problemas na rede de abastecimento.
Problema já afeta várias ruas
Não é só a Rua Lima Barreto que está sem água há dias. Os moradores também relatam o mesmo problema nas ruas Emília Matias, José do Patrocínio, Eça de Queiroz, Alexandre Fleming, Alexandre Rodrigues e Marques Rollo, todas no bairro Vila Nova, em Nova Iguaçu.
Este ano a Cedae deu início às obras de duplicação da adutora da Baixada Fluminense. Em nota, a companhia informa que a primeira etapa da obra deverá ser concluída em janeiro de 2012 e a segunda fase deve terminar em julho. De acordo com a Cedae, este serviço fará com que os problemas de abastecimento na Baixada sejam sensivelmente minimizados.


CUIDADOS COM A SAÚDE IV


Festas de final de ano congestionam pronto-socorros
Nas férias, as pessoas viajam mais e acabam exagerando nas doses, sem a conscientização de que álcool e direção não combinam. Resultado, o número de acidentes aumenta consideravelmente, principalmente na festa de Ano Novo.
Segundo a neurologista e membro da Academia Brasileira de Neurologia, Dra. Maria Fernanda Mendes, toda equipe que fica de plantão em pronto-socorro está ciente de que a noite de Réveillon é recorde de atendimento e metade das ocorrências transcorre do excesso de álcool. Acidentes de trânsito, pessoas embriagadas que estimulam brigas e outras em estado de coma alcoólico, várias são as causas que levam indivíduos a lotar os hospitais neste período do ano.
A bebida alcoólica no organismo provoca intoxicação e o hábito de “tomar apenas uma latinha” todos os dias é um sinal de alerta. Imperceptível a muitos, o desejo de consumir álcool diariamente já pode ser um vício. Culturalmente aceitável, a busca do prazer e do relaxamento que a ingestão de cerveja, vinho, whisky pode causar, seja em um happy hour com os amigos do trabalho ou mesmo em casa, pode representar um hábito fatal.
Os pais também precisam estar atentos porque desde a adolescência a ingestão de álcool é percebida e a gravidade está na falta de controle. Os adolescentes e jovens bebem demasiadamente além de seus limites e acabam cometendo atos indignos. Mas qual o limite para beber com moderação?
Segundo a Dra. Maria Fernanda a resistência ao álcool depende do sexo, peso, quantidade de gordura no corpo, se a pessoa pratica ou não exercícios físicos, se não está em jejum e ainda se faz uso de alguma medicação. Em geral, acima de duas doses de bebida destilada, cujo grau de ter alcoólico é elevado, já é considerado excesso.
E porque a bebida alcoólica altera os reflexos de uma pessoa? A neurologista explica que o álcool é inibidor do sistema nervoso central. “É como se tomássemos um calmante para dormir. Quando bebemos, nosso centro de resposta e nossa percepção atrasam, ficamos em estado de relaxamento”, informa. Por isso, as pessoas têm a sensação de prazer e dizem “estar alegres”.
A alegria momentânea, no entanto, pode se transformar numa profunda tristeza se o consumo de álcool não for moderado. A bebida mata de qualquer forma - rapidamente ou vagarosamente. O risco de o alcoólatra sofrer um acidente, morrer e ainda matar outras pessoas é enorme, mas as consequências que este indivíduo pode trazer às vítimas de tragédias ocasionadas pelo álcool são ainda mais sérias e traumáticas.
O exagero da bebida alcoólica no organismo causa, além de problemas no fígado, perda de massa muscular e déficit da vitamina B12, que pode levar o indivíduo à anemia sem perceber, por ser uma doença silenciosa. A B12, encontrada em alimentos como a carne vermelha, principalmente no fígado, é essencial para o funcionamento normal do metabolismo de todas as células, especialmente das do intestino, medula óssea e do tecido nervoso.
A Dra. Maria Fernanda salienta que uma pessoa que já adquiriu o hábito de beber todos os dias deve procurar mudar sua rotina e se não conseguir fazê-lo sozinha, procurar urgente um clínico geral, explicar a situação e fazer os exames e acompanhamentos necessários para avaliar o que o álcool já causou em seu organismo. Se o caso de dependência for grave, buscar ajuda de um psiquiatra é o caminho mais apropriado.




quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

COPACABANA


Copacabana – Capital Turística da Terceira Idade
Um decreto publicado nesta sexta-feira (23/12) no diário oficial no Rio de Janeiro declara o bairro de Copacabana, na zona sul, como a “Capital Turística da Terceira Idade”.
Segundo o comunicado, o município, por meio dos órgãos competentes, deverá assegurar o perfeito funcionamento no bairro e seus arredores de projetos, ações e equipamentos municipais voltados para a população idosa, como Academias da Terceira Idade, Projeto Qualivida e Casas de Convivência.
De acordo com o Censo 2010 divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Copacabana é o bairro que concentra o maior número absoluto de idosos entre os bairros do país. São 43.431 moradores com 60 anos ou mais, quase um terço da população do bairro.

SERRA PELADA


Serra Pelada 
Quase 20 anos depois de o governo fechar aquela que foi a maior mina de ouro a céu aberto do mundo, a exploração de Serra Pelada, no Pará, será agora toda mecanizada. A empresa de mineração canadense Colossus Minerals Inc., associada à Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), conquistou a permissão para explorar a área.
Os primeiros levantamentos feitos em uma parte do terreno de 100 hectares com permissão para ser explorada indicou a presença de, pelo menos, 50 toneladas do metal. Esse número deve ser atualizado pela empresa em janeiro, e a expectativa dos ex-garimpeiros é que o volume seja bem maior, já que a própria mineradora informou que o potencial de novas descobertas na propriedade é elevado.
É basicamente ouro amarelo, paládio - que é um ouro branco -, prata e platina. Sendo que a incidência menor é de platina, mas, em compensação, o preço é dobrado em relação ao preço do ouro.
A antiga mina, que na década de 1980, foi alvo da maior corrida a metais preciosos da história da América Latina, chegou a ser conhecida como “formigueiro humano”, com mais de 80 mil garimpeiros trabalhando ao mesmo tempo. O ouro retirado deveria ser vendido exclusivamente à Caixa Econômica Federal. Na época, foram extraídas cerca de 40 toneladas do metal precioso, sem contar o que foi vendido clandestinamente. O grande buraco que os trabalhadores cavaram é hoje um lago com mais de 100 metros de profundidade.
Até a entrada em operação, a multinacional canadense terá investido R$ 320 milhões na construção da mina subterrânea, batizada de Nova Serra Pelada. O lucro, no entanto, será contado em bilhões de reais. Segundo o acordo feito entre a Colossus e a Coomigasp, que levou à criação da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), 25% do lucro serão repartidos com os mais de 38 mil ex-garimpeiros da região associados à cooperativa e o restante ficará com a multinacional.
Para esses trabalhadores, que depois do fechamento da mina, há duas décadas, passaram a viver de bicos ou da renda que conseguiram com a venda do ouro, a retomada da produção em grande escala em Serra Pelada é a esperança de uma vida mais tranquila financeiramente. Pouquíssimos conseguiram enriquecer na época e, entre eles, raros souberam investir o que ganharam. Agora, organizados em cooperativa, esperam ganhar o suficiente para viver melhor.



SAÚDE II


Cuidar bem da saúde bucal é muito mais do que uma preocupação estética para manter um sorriso aberto e bonito. É, principalmente, uma exigência de saúde. Dentes amarelados, mau hálito e aftas são muitas vezes as pontas visíveis de uma higiene precária (existem diversos outros fatores que as provocam), mas que podem ser contornadas com uma visita ao dentista. Pior é quando se descobre que o descuido com a boca já evoluiu a ponto de contribuir com uma endocardite, que vem a ser uma inflamação no coração.
Por isso, vale levar em consideração alguns estudos que apontam na direção da relação direta entre a má higiene bucal e cardiopatias. Um deles, da University College London (UCL), foi publicado no ano passado.
Entre os pesquisadores estava o brasileiro César de Oliveira, pós-doutorado na instituição. O grupo, formado ainda pelos médicos Richard Watt e Mark Hammer, alerta para a necessidade de aprofundamento das investigações, mas as evidências são fortes o suficiente para apontarmos a necessidade de prevenção.
Ou seja, higiene oral e problemas como inflamações nas gengivas não devem ser negligenciados. Devemos sempre lembrar, que o corpo humano é uma combinação, uma engrenagem, que deve estar com todos seus componentes em forma para seu bom funcionamento.
Sabemos que mesmo profissionais da saúde nem sempre fazem as correlações entre doenças periodontais e seus possíveis efeitos no coração. Mas levemos em consideração a grande probabilidade de correção dos estudos já feitos. Segundo eles, uma infecção oferece as condições para que bactérias entrem na corrente sanguínea e adiram aos depósitos de gordura existentes nos vasos do coração. A consequência seria a formação de coágulos, com os evidentes problemas cardiovasculares.
Um sangramento na boca, por exemplo, pode ser suficiente para a invasão das bactérias ao sistema sanguíneo. Então, se você percebe que há sangramento em sua gengiva, procure o dentista.
O conselho, então, é aproveite as festas de Natal, não dispense o bacalhau, o pernil ou o peru. Nem aquela rabanada ou salada de frutas.
Mas, tão logo seja possível, escove os dentes ou,  pelo menos, dê uma bochechada, para diminuir a acidez natural da saliva após as refeições e, com isso, reduzir as chances das bactérias se aproveitarem.
Além disso, claro, não deixe de escovar os dentes diariamente, no mínimo, duas vezes, e mantenha sua agenda de visitas ao dentista em dia.
E bons sorrisos com os presentes que Papai Noel vai te trazer neste fim de semana.


DORES


Cistite ou infecção urinária?
Na hora da dor, os sintomas são iguais. Cistite e infecção urinária, porém, não são sinônimos. Comuns entre as mulheres, as duas doenças provocam dor, desconforto e ardência ao urinar.
Saber diferenciar os sintomas evita a evolução do problema e o uso inadequado de medicação.
Urologistas pontuam a diferença entre as duas: a cistite é uma inflamação da bexiga. Ela provoca dores, vontade de urinar, mas os sintomas são menos severos. Quando diagnosticada logo no começo, é possível bloquear o problema com a ingestão de bastante água, e o uso de analgésicos para tratar a dor.
Ao primeiro sintoma de dor, é importante tomar bastante líquido. A cistite alerta que a bexiga está irritada. Analgésicos específicos para aliviar ardência na via urinaria devem resolver o problema em 24 horas.
A lista de causas da cistite é vasta e bem variada. Baixa hidratação ou consumo abusivo de café e refrigerantes, por exemplo, podem desencadear o problema. Essas bebidas liberam uma substância ácida na urina, que provoca a irritação da bexiga.
O abuso dessas bebidas eleva a acidez da urina e inflama a bexiga. Essa reação provoca a sensação de incontinência. Urinar mais vezes não é o problema, mas urinar com dor é alarmante.
Respeitar a vontade de urinar, mesmo com os sintomas da cistite, é importante para evitar que o problema evolua. É comum as pessoas segurarem a urina para evitar a dor. Quem tem cistite não urina direito, tem medo de sentir a dor e acaba ficando mais propensa a infecção.
Uma cistite não tratada é uma das portas de entrada de bactérias para o sistema urinário. A anatomia da mulher favorece a contaminação, a uretra da mulher é mais curta e a abertura está localizada em uma região tipicamente colonizada por bactérias.
Xixi a cada três horas
Já a infecção urinária, é provocada pela chegada dessas bactérias até a bexiga. Em muitos casos, a cistite pode evoluir para uma infecção. A bexiga já fragilizada fica mais vulnerável ao avanço das bactérias.
O especialista revela que a cada quatro horas a população de bactéria na região genital é duplicada. A evolução é rápida, mas a forma de prevenção é simples. É fundamental urinar a cada três horas. A urina lava a bexiga, recicla as bactérias e blinda o sistema urinário. Urinar muitas vezes ao longo do dia e beber muita água mantém a doença distante.
Antigamente apelidada como 'doença da Lua de Mel', a cistite também pode aparecer após a relação sexual. Os médicos explicam que o atrito do pênis na vagina irrita a uretra, provocando a sensação de ardência e dor. Uma recomendação dos especialistas para evitar o problema é simples: depois do sexo, dar um pulinho no banheiro e urinar. O pênis também é um condutor de bactérias para a bexiga. A urina lava o canal, a bexiga e elimina as bactérias que entraram.
Raio-X de bactérias
Para tratar a infecção é preciso realizar exames de urina com cultura de bactérias. A paciente precisa procurar um atendimento e realizar exames de cultura. Não há como indicar um medicamento sem saber que tipo de bactéria está provocando a infecção. Sem esse ‘raio-x’, o tratamento pode ser inútil.
O uso inadequado de antibióticos além de não tratar o foco da doença, faz com que as bactérias criem resistência à medicação. No Brasil, um dos remédios mais potentes para tratar esse tipo de doença, por conta do uso incorreto, já enfrenta a resistência de bactérias em 20% dos casos.
Em muitos hospitais o atendimento é feito sem critérios. Recomendar um remédio mais fraco que a bactéria não elimina os sintomas, e indicar um medicamento muito mais forte que o necessário para o caso faz com que esse medicamento perca potência. A bactéria cria resistência ao longo do tempo e deixa de reagir ao remédio.
Alternativas
A cistite ataca de 15 a 20% da população feminina no mundo. Ao longo dos anos, os números não aumentaram, embora o conhecimento sobre a doença, na avaliação dos médicos, sejam ainda bem confuso.
A mulher moderna tem mais relações sexuais, e, na correria do dia-a-dia, menos tempo para se preocupar com alimentação balanceada e hidratação constante. A incidência das doenças passa a ser preocupantes quando ultrapassam de três episódios ao ano.
A proteção e as causas, para as duas doenças, estão diretamente ligadas. De acordo com os médicos, a prisão de ventre, a baixa imunidade, o pouco consumo de água e a menopausa desencadeiam os dois problemas. O intestino com funcionamento irregular contribui para a proliferação de bactérias e a contaminação do sistema urinário.
Frutinha protetora
Nos Estados Unidos, uma medida de prevenção para casos em que a infecção urinária é crônica, é beber suco de cranberry – aqui no Brasil ela se chama oxicoco e é uma parente do mirtilo. A fruta elimina na urina uma substância que paralisa as bactérias, e tem o poder de controlar o desenvolvimento delas na bexiga.
Por aqui a bebida pode ser encontrada em lojas de produtos importados ou naturais. Além do suco, há no mercado um imonomodulador para tratar infecções severas. O medicamento é recomendado para a prevenção. Ele aumenta a imunidade do tecido da mucosa, protegendo a bexiga.
No entanto, para o cuidado com problemas crônicos. Na visão dele, casos agudos, repetidos em um intervalo curto de tempo, precisam ser acompanhados com atenção. Embora seja mais difícil de acontecer, uma bactéria resistente pode sim, evoluir, alcançar os rins, e contaminar o sangue. A infecção que começou na urina, quando chega o sangue, torna-se generalizada. As implicações são graves e, muitas vezes, irreversíveis.

 


MITOS E VERDADES


MITOS E VERDADES
Leite ajuda a combater a osteoporose
Verdade. Osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos, tornando-os mais frágeis. Mulheres em menopausa têm risco aumentado para a doença e devem manter uma dieta rica em cálcio, cujas melhores fontes são o leite e seus derivados.
Chocolate tira o efeito do leite
Mito. O leite aromatizado contém os mesmos nutrientes do leite puro: cálcio, potássio, fósforo, proteínas, vitaminas A, D e B12, riboflavina e niacina.
Café tira o efeito do leite
Verdade. O café contém substâncias que interferem na absorção do cálcio contido no leite. O ideal é tomar o café cerca de uma hora depois de ter ingerido a porção de leite (ou queijo ou iogurte).
Leite quente auxilia no sono
Verdade. Ele é rico em triptofano, uma substância que o organismo converte em serotonina, um hormônio natural que ajuda relaxar e a adormecer.




PRÉ DIABÉTICOS


Brasil quer mapear pré-diabéticos
O exame que mede a taxa de açúcar no sangue, chamada de glicemia, e a resistência à insulina são os dois pontos que definem se a pessoa tem ou não diabetes.
Mas existe um grupo que apresenta taxas glicêmicas normais e ainda assim vive muito próximo do risco de desenvolver a doença. São os chamados pré-diabéticos, parcela ainda invisível nas estatísticas brasileiras, mas que já desperta preocupação nos especialistas do mundo todo.
“Costumo dizer que existem quatro fatores que se comportam como meninos bagunceiros de bairros. Se um deles aparece, o outro está próximo, já está lá sem ninguém ver ou está prestes a chegar”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Saulo Cavalcanti da Silva, referindo-se ao diabetes, à hipertensão, à obesidade e ao histórico familiar da doença.
Com o aumento galopante do diabetes, da pressão alta e da obesidade, é consenso entre as autoridades de saúde que o número de pré-diabéticos também cresceu. Identificá-los, avalia o Ministério da Saúde, é conseguir elaborar políticas de saúde preventivas mais assertivas, capazes de evitar internações, doenças cardiovasculares e mortes. De forma inédita, um plano para mapear este grupo de risco foi traçado.
“Existe um questionário muito simples, criado pelo governo finlandês, que aplicado em uma parte da população consegue indicar os que têm maior risco de desenvolver diabetes”, afirmou Rosa Sampaio, coordenadora de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde.
“Nossa ideia é adaptar as perguntas e a pontuação à realidade brasileira (processo chamado de tradução cultural) e utilizar o nosso exército de agentes comunitários para aplicar esta metodologia. Já tivemos um projeto piloto no Ceará que se mostrou muito eficiente. Vamos ver se até o final do ano conseguimos expandir esta proposta a todo País.”
Resultados cearenses
Com um investimento de R$ 10 mil reais, o governo do Ceará conseguiu pesquisar toda a população com mais de 30 anos, moradora de uma cidade chamada Tauá. De casa em casa, os agentes de saúde visitaram as famílias, aplicaram o questionário e identificaram a parcela de 13% de pré-diabéticos, isso em uma cidade de menor porte do que os grandes centros urbanos, como São Paulo, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro e Porto Alegre, onde já é sabido que “moram” os maiores índices de doenças crônicas.
“Os agentes são treinados para aplicar o questionário, medir e pesar todas as pessoas com mais de 35 anos. Eles fazem a triagem e os encaminhamentos”, afirma a médica endocrinologista, Adriana Forti, coordenadora do Centro Integrado de Diabetes do governo do Ceará.
“Os que mais pontuaram na escala de risco são encaminhados para centros especializados de tratamento. Os que estão com pontuação média são orientados a fazer o controle de forma mais intensa e os que pontuaram menos devem continuar com a rotina médica normal. É simples, barato e efetivo”.
Importância
É consenso entre os especialistas que esta parcela da população pré-diabética precisa de cuidados contínuos para não terminar nas estatísticas de doentes crônicos. “Mesmo quem não está com diabetes, mas está a caminho de desenvolver a doença já convive com prejuízos, como veias em processo de entupimento, frequência cardíaca alterada, com possibilidades de sofrer algum mal mais sério”, alerta o presidente da SBD.
Por isso, define o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Ricardo Meirelles, o nome pré-diabético não pode ser encarado como os últimos momentos aproveitados para a pessoa abusar dos doces, gorduras e do sossego do sedentarismo. “Já é preciso promover uma virada nos hábitos, seguir uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios físicos, porque a evolução negativa é contínua e gradual”, explica.
Tratamento
Ao mesmo tempo em que o Brasil se prepara para identificar os pré-diabéticos, correm as discussões sobre qual é o melhor tratamento para este grupo. Em países desenvolvidos, que já contabilizaram uma em cada cinco pessoas como pré-diabéticas, as pesquisas mostram duas tendências de intervenção.
Uma delas defende que apenas a mudança de postura é suficiente para proteger este grupo de risco. Dois estudos internacionais apresentados na conferência latino-americana mostram que a redução de 7% do peso e a adoção de uma dieta saudável é capaz de melhorar em 58% a condição dos pré-diabéticos, afirmou Griffin Rodgers, diretor do Instituto Nacional do Diabetes e Doença Digestiva, entidade responsável por financiar projetos internacionais de combate à doença.
Já uma outra corrente de médicos, em especial os que atuam nos Estados Unidos, acredita que a melhor opção é já fornecer medicamentos antidiabéticos para o grupo que ainda nem desenvolveu a doença.
“Eu não sou favorável a esta opção. Medicalizar parece mais simples do que mudar de hábito, mas a longo prazo a segunda alternativa é mais efetiva”, avalia Rosa Sampaio, do Ministério da Saúde brasileiro. Já o presidente da SBD, Saulo Silva, defende o outro lado da moeda. “A minha avaliação é de que o medicamento, principalmente a metformina, já pode ser usado para o pré-diabético. É efetiva, barata e com pouco efeito colateral.”



PARA REFLEXÃO


Do Natal para um Novo Ano
Penso, logo existo! Com esta sentença, René Descarte demonstrou que o mundo é real e somos seres inteligentes. Viver é uma dádiva de Deus. Viver bem ou mal, em geral, é uma escolha humana. Todos são, ora favorecidos pela sorte, ora pelo infortúnio. E, se analisarmos cuidadosamente, a maioria dos azares que sofremos é provocada por nós mesmos. E, como já estamos cansados de saber, os problemas mais comuns estão relacionados ao dinheiro.
À falta dele, claro! Bem, devemos aproveitar o momento do Natal para restabelecer em nossas vidas os valores que nos fazem melhores e mais felizes, o relacionamento familiar, a segurança financeira, a religião, o sexo e o trabalho.
Isso é coerente com o que já vimos em algumas pesquisas. Passemos uma borracha, comecemos do zero se preciso. Este é o momento para vivenciar o amor na forma do perdão e da doação, da paz e da liberdade, do estímulo e da oportunidade, da justiça social. Quanto mais ao amor se abre, mais feliz se vive. Somos a luz do mundo. Que brilhe a luz no sorriso que aparece no amor que floresce na inveja que fenece. Ilumine a esperança no amor de toda criança que existe dentro de nós.
Assim como Jesus nasceu em um presépio, na simplicidade e no despojamento, sejamos também modestos no agir e no pensar. Participemos da construção de uma nova sociedade, onde todos tenham uma vida digna.
Que os sonhos se tornem realidade naqueles que ousam sonhar. Fim de ano também é um momento para reflexão. Pensar no que passamos, sofremos, realizamos, omitimos. Rever criticamente nossos erros e ter a coragem e a humildade de pedir desculpas, quando necessário. Vamos aproveitar a semana que se nos separa do ano novo para planejar o que faremos.
Estabeleça metas, seja realista, administre o medo. Aniquile a tristeza e a melancolia que se abate no seu ser. Viva, arrisque-se e seja feliz. Não receie, nem se envergonhe de dizer: "eu te amo".




SAÚDE


Gasto com Saúde
Brasil gasta com saúde pública metade do que investem países como Alemanha e Canadá
A criação do SUS (Sistema Único de Saúde), em 1988, e o crescimento econômico não foram suficientes para ampliar os recursos da saúde no Brasil ao longo dos anos, segundo os especialistas. Os atuais gastos com a saúde pública no país ficam muito abaixo do que é investido por nações que também oferecem saúde gratuita, como Reino Unido, Alemanha, Canadá e Espanha.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil gastou 3,6% do PIB (Produto Interno Bruto, ou a soma de todas as riquezas do país) com a saúde pública, em dados de 2008, último balanço oficial contando Estados e municípios. O valor equivale a quase R$ 109 bilhões. De acordo com dados da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 56% do que é investido em saúde no Brasil vem de recursos públicos.
Já os países citados investem ao menos 6% de seu PIB no setor público de saúde. Com isso, 60% a 70% do que é gasto com saúde é responsabilidade dos governos, segundo relatório da OPAS (Organização Pan Americana de Saúde).
Perfil de gastos mudou pouco em anos
Segundo Aquilas Mendes, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), isso mostra que o Brasil, mesmo tendo mudado seu perfil econômico, ainda está longe de ter o status de desenvolvimento no setor da saúde.
“O Brasil gasta muito pouco com saúde pública. Em 2010, gastou 4% do PIB, uns R$ 127 bilhões. Nós teríamos que chegar a gastar mais 2% [do PIB] para nos igualarmos a esses países. Pelo menos tínhamos que investir mais R$ 83 bilhões”.
Somando o setor privado (planos de saúde e gastos particulares), o total dos gastos com saúde no Brasil chega a 8,4% do PIB. No entanto, isso representa metade do índice investido pelos Estados Unidos (16%) e ainda abaixo da média dos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que aplicam 9% de suas riquezas na área.
Para Marcos Bosi Ferraz, professor do departamento de medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e presidente da CPES (Centro Paulista de Economia da Saúde), o gasto brasileiro mostra uma defasagem de décadas, por não ter sido muito alterado ao longo dos anos.
“Quando a gente compara o que esses países investem com o que a gente investe aqui, nós temos uma defasagem de 30 anos, relativamente. E quando a gente compara por números absolutos, em PIB per capita, aí nem se compara. Talvez nós estejamos com uma defasagem de 50 anos, e queremos ter tudo o que eles têm na área da saúde”.
A desigualdade fica ainda mais gritante quando indicadores de saúde são comparados entre esses países, segundo Ferraz.
“Quando a gente olha indicadores de saúde, como mortalidade infantil, expectativa de vida ao nascer e mortalidade materna, por exemplo, os nossos indicadores de saúde são parecidos aos indicadores que esses países tinham na década de 60. O que mostra um pouco o nosso desafio, a carga de problemas aqui ainda é muito grande”. 
Por que faltam investimentos?
Para Lígia Bahia, diretora da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e professora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), os poucos recursos são resultados da falta de clareza no que deve ser investido no setor.
“É importantíssimo ter recursos para a saúde. A maioria dos países já considera isso há muito tempo. Por isso que, na maioria, mais de 70% do gasto é público, não privado. Na Inglaterra e na França é mais de 80%. No Brasil isso não está claro para os governantes. Como se a gente pudesse ser um país de primeiro mundo sem saúde”.
Para a diretora da Abrasco, não é a falta de dinheiro em si que causa essa desvantagem, mas a dificuldade de elencar prioridades nos gastos.
“Não estamos falando de dinheiro, mas de saúde. Quais são os indicadores de saúde que a gente quer alcançar? A gente é a oitava economia do mundo e a 78ª em mortalidade infantil”.
Mendes faz coro à falta de prioridade em investimentos e atribui essa realidade à falta de prioridade política. Segundo ele, enquanto os gastos do governo com os juros da dívida pública custaram R$ 185 bilhões, os do Ministério da Saúde foram de R$ 65 bilhões no último ano.
“Isso tem a ver com a lógica de política econômica adotada desde a implantação do SUS em 1988. Desde lá a política econômica não foi alterada e ela não prioriza gasto social. É uma política de alta taxa de juros, de superávit, que leva ao corte de políticas sociais. A prioridade é, sobretudo buscar a redução da inflação e do pagamento de juros da dívida”.




terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CYBERBULLYING


Como lidar com o cyberbullying?
"Fulano é CDF", "Beltrano, aprende a falar!" - o deboche entre crianças e adolescentes, frequente nas escolas, ganha espaço e gravidade na Internet. Tratado muitas vezes como brincadeira, o bullying, termo usado para descrever essas agressões verbais ou físicas repetidas, pode ter consequências graves e requer atenção de pais e professores, tanto no mundo real quanto no virtual.
"A propagação de apelidos e histórias mentirosas ganham o respaldo da sensação de anonimato que a Web dá", diz a pedagoga Cléo Fante, autora do livro "Bullying Escolar - perguntas e respostas", Editora Artmed.
Segundo a pesquisadora, o cyberbullying - a versão online da prática - tem potencial para fazer ainda mais vítimas que o bullying tradicional.
"Basta uma foto ou um vídeo na Internet para virar motivo de piada ou de um perfil virtual falso. Alguém se passa por você e diz que você fez ou é coisas que não são verdade", explica Fante.
No bullying off-line, as principais vítimas costumam ser crianças tímidas ou com características fora do que se considera padrão (desempenho escolar melhor ou pior que o dos colegas, peso abaixo ou acima da média, por exemplo).
Cuidados com os pequenos
A inexperiência com as ferramentas virtuais e a falta de malícia deixam os pequenos mais vulneráveis ao cyberbullying.
"É comum as crianças não tomarem cuidados básicos, como não contar as senhas que utilizam e esquecer de fazer logoff de e-mail e programa de mensagens. Por isso os adultos precisam orientá-los", diz Fante.
Para a pesquisadora, o medo do bullying não pode levar os pais a proibir as crianças a utilizar a Internet.
"É uma ferramenta útil, mas precisa ser utilizada com supervisão e cuidado", diz.

Vítimas devem acionar a Justiça
Alguém criou uma comunidade virtual para zombar de seu filho ou está distribuindo e-mails que o ofendem. O que fazer?
O promotor de justiça criminal Lélio Braga Calhau, de Minas Gerais, dá dicas: "Se for uma comunidade ou perfil falso, é preciso fazer um 'PrintScreen' (comando que copia a imagem exibida na tela) e imprimir a figura. O responsável pela vítima pode fazer uma denúncia em delegacia de polícia ou diretamente no Ministério Público".
É necessário fornecer o máximo de detalhes possíveis sobre o caso, como endereço do site que veiculou a ofensa, dia e horário em que estava no ar e nome de quem publicou se a vítima souber.
Feita a denúncia, a Justiça exige que o site tire a página ofensiva do ar, segundo o promotor.
"O anonimato pela Internet é uma falsa impressão. A Justiça brasileira consegue descobrir o autor da ofensa e encaminha o processo contra ele", explica o promotor.
O agressor pode ser processado e ter de pagar indenização. Se for menor de idade, a conta pode pesar no bolso dos pais.
"Por isso, é preciso cuidado redobrado: os pais precisam verificar se o filho não sofre esse tipo de intimidação, já que muitos têm vergonha de contar, e, também, se ele não é um possível autor de bullying", recomenda a pedagoga Cléo Fante.
A receita para proteger os filhos das ameaças dos tempos modernos é antiga: "tem de conversar em casa, ver se está tudo bem, analisar o comportamento. A vítima de bullying dá sinais de nervosismo, irritação, perde vontade de ir à escola, se afasta dos amigos. Já o autor costuma ter comportamento violento, agressor egoísta. Cada pai tem de conhecer o filho que tem", diz Fante.


EDUCAÇÃO


Educação
Criança que faz pré-escola aprende melhor matemática e reduz atraso escolar
A criança que faz pré-escola aprende melhor matemática e português e tem menor atraso escolar.
Esse é um dos resultados que constam do estudo Impactos da Pré-Escola no Brasil, conduzido por André Portela Souza, coordenador do Centro de Microeconomia Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV).
No estudo, que teve como base dados da Prova Brasil e do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), aplicados em 2005, Portela faz a estimativa de que a criança que é colocada na pré-escola apresenta, em média, redução no atraso escolar de 1,2 ano e aumento na proficiência de matemática de 0,47 desvio padrão, o que corresponderia, segundo ele, a três anos a mais de escolaridade.
“É como se fosse quase cerca de um ano a mais de escolaridade no aprendizado: a criança que faz a pré-escola tem um ano a mais em termos de conteúdo quando chega à quarta série”.
Segundo Souza, em 2005, havia cerca de 10 milhões de crianças de 4 a 6 anos de idade no Brasil. Dessas, 7,1 milhões frequentavam a pré-escola, o que corresponde a 72% do total.
Nesse mesmo ano, o país destinava 5% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação.
No entanto, a maior parte dos gastos era destinada para a educação superior.
De acordo com ele, em 2005, o país destinava 120% de sua renda per capita para cada aluno do ensino superior e apenas 10% de sua renda per capita para cada aluno de pré-escola.
Investimentos educacionais na infância têm impactos duradouros
Um resumo do estudo sobre o impacto da pré-escola no Brasil pode ser lido no livro Aprendizagem Infantil, uma Abordagem da Neurociência, Economia e Psicologia Cognitiva, coordenado por Aloísio Araújo e lançado pela Academia Brasileira de Ciências.
Na apresentação da obra, Araújo postula que, “para corrigir as desigualdades educacionais e permitir um maior desenvolvimento econômico através da incorporação de um número maior de adolescentes em faixas mais elevadas de educação, é preciso fazer intervenções na fase mais precoce da criança”.
Uma série de estudos internacionais e nacionais desenvolvidos na área da educação foi apresentada na FGV, durante o workshop Impactos da Educação Infantil: O Que Nos Diz a Evidência Empírica.
Em todos os estudos apresentados, a conclusão é pela importância de se investir na educação infantil.


POLUIÇÃO


Monitoramento da Poluição do Ar na China
A China introduzirá padrões de poluição de ar mais rigorosos a partir do próximo ano para monitorar pequenas partículas flutuantes de poluição em Pequim e em outras grandes cidades, mas pode não começar a apresentar os resultados ao público até 2016.
Partes da China urbana, da capital, no norte, até Guangzhou, no sul, têm sido envoltas em uma fumaça acre durante períodos do inverno, forçando as pessoas a usarem máscaras ou mesmo evitarem sair de casa.
Mas em Pequim, a poluição do ar foi classificada oficialmente como “leve”, embora a embaixada dos Estados Unidos, que tem sua própria medida, derivada de padrões dos EUA, mostrou que a qualidade do ar é tão ruim que está fora da escala.
Uma razão por trás das diferentes leituras é que as cidades chinesas não medem e divulgam dados das partículas menores de chaminés e canos de escape que pairam no ar.
Medindo 2,5 mícrons de diâmetro ou menos, elas são conhecidas como PM 2,5.
O ministro do meio ambiente, Zhou Shengxian, afirmou ao People’s Daily que a China começará agora a usar o padrão PM 2,5, primeiramente em cidades grandes e nacionalmente até 2015.
A partir de 1º de janeiro de 2016, todas as localidades na China terão que fornecer esses números ao público, declarou o jornal.
No entanto, Zhou disse ao jornal que os resultados só começariam a ser publicados “em um momento apropriado”.
O ministério se negou a comentar o caso quando contatado pela Reuters.
A introdução gradual dos novos padrões se deve ao tempo de preparação necessário para novos equipamentos e pessoal, declarou Zhou ao Beijing News.
Muitos moradores de Pequim foram à internet para reclamar que os números oficiais subestimavam grandemente o problema e que eles só confiavam nas leituras da embaixada dos EUA.
A China divulga leituras apenas de partículas poluentes que tenham dez micrômetros de diâmetro ou mais. Médicos alertam que as pequenas partículas flutuantes PM 2,5 podem se instalar nos pulmões mais facilmente e causam problemas respiratórios e outras doenças.
O nível de poluição do ar na capital varia, dependendo dos ventos.
Mas nas últimas semanas, uma mistura de emissões de chaminés, exaustores de veículos, poeira e aerossóis tem, por vezes, coberto a cidade em uma capa acre e bege por dias a fio, e tem até mesmo forçado o cancelamento de voos.