quinta-feira, 15 de março de 2012

A ÚLTIMA VOCÊ SEMPRE ESQUECE


Doze Importantes “últimas vezes”
A primeira vez, ninguém esquece. Já as últimas… Na lista abaixo, vamos conhecer a última vez que aconteceram coisas como: a execução pública em guilhotina, o último homem a pisar na lua ou a última bomba atômica detonada. Confira:
1 – A última execução pública por guilhotina
Aconteceu na França em 1977. Como monarcas, aristocratas e criminosos do passado, o imigrante tunisiano, Hamida Djandoubi, perdeu a cabeça na lâmina da guilhotina. Ele fora acusado de torturar e assassinar sua namorada, Elizabeth Bousquet, na Marselha. Djandoubi havia tentado forçar Elizabeth a se prostituir. Ela se negou e prestou queixas. Ele decidiu se vingar. Seu plano maligno envolveu forçar duas prostitutas a assistir enquanto ele sequestrou, estuprou e queimou os seios e genitais de sua namorada com cigarros. Depois da sessão de tortura, ele a levou para um lugar e a estrangulou até a morte. O criminoso tentou sequestrar outra garota, no mês seguinte, mas ela conseguiu escapar e o denunciou para a polícia. Hamida Djandoubi foi executado em 10 de setembro de 1977. A França aboliu a pena capital por guilhotina em 1981.
2 – A última sociedade matriarcal
A tribo Mosuo é considerada a última sociedade comandada por mulheres no mundo. Com 40 mil descendentes, a tribo reside em vilas em torno do lago Lugu, na China. Lá são elas que mandam em tudo. Elas têm o poder decisório em suas mãos, são donas de todas as terras e imóveis e têm, sozinhas, a guarda de todas as crianças que nascem em sua sociedade. Para se ter uma ideia, a língua Mosuo não possui palavras que signifiquem “pai” ou “marido”. A autonomia das mulheres da tribo é inquestionável. A partir dos 13 anos de idade, elas podem ter quantos parceiros desejarem, até o fim da vida. Qualquer criança que nascer destes relacionamentos é criada apenas pelas mães e os pais são chamados de “tios”. Não existe nem chance de um homem querer assumir a paternidade.
3 – O último sobrevivente americano da Primeira Guerra Mundial
O nome dele é Frank Woodruff Buckles e recentemente completou 110 anos. Ele é o último sobrevivente americano e um dos únicos três sobreviventes em todo mundo. Além de sobreviver, vive há mais tempo que muita gente que, por sorte, nunca teve de servir em uma guerra. Para poder se alistar, Buckles mentiu sua idade: ele tinha apenas 15 anos quando decidiu servir seu exército na Primeira Grande Guerra. Primeiro, ele trabalhou como socorrista para soldados machucados nos campos de batalha. Ele também participou da Segunda Guerra e foi preso e obrigado a trabalhar em campos de concentração japoneses até ser resgatado por forças americanas.
4 – O último homem a pisar na lua
Em dezembro de 1972, o comandante Eugene Cernan e o piloto Harrison Schmitt deram umas voltinhas durante as 75 horas que ficaram na superfície da lua. Os dois astronautas eram parte da equipe do Apollo 17, sexto e último pouso lunar até agora. Durante a “estadia”, eles coletaram amostras e detonaram alguns explosivos em nome da ciência. Como Schmitt voltou antes para dentro da espaçonave, Cernan é considerado o último homem a pisar na lua.
5 – A última tartaruga gigante da espécie Geochelone abigdoni
George é o último representante de sua espécie. Ele vive em Galápagos e tem uma missão: perpetuar. Acredita-se que ele tenha entre 90 e 100 anos e uma expectativa de vida de até 150 anos. Cientistas do Parque Nacional de Galápagos têm tentado, em vão, cruzar George com outras tartarugas de espécies similares. Das tentativas bem sucedidas, nenhum ovo fertilizado por ele deu filhotes. Por enquanto, ele continua sendo o último.
6 – O último jornal escrito a mão
Todos os dias, três calígrafos de Chennai, na Índia, escrevem as notícias do dia em sua língua nativa. O nome é do veículo de comunicação é “The Musalman”, e tem quatro páginas onde são divulgadas as notícias locais e nacionais, além de uma seção de esportes. Os Katibs, nome dado aos responsáveis pela escrita do jornal, tomam o cuidade de deixar um espacinho no final da primeira página, caso surja uma notícia de última hora. Sua distribuição alcança quase 22 mil pessoas todo dia.
7 – A última língua a ser extinta
Em 2010, a última pessoa que sabia falar uma das línguas mais antigas do mundo morreu nas Ilhas Andaman, no sudeste asiático. Boa Sr, que tinha 85 anos, era a última pessoa do mundo que sabia falar Aka Bo, uma das dez línguas faladas pelos grande andamaneses, que teria por volta de 65 mil anos. Com sua morte, a língua extinguiu-se. Diferente das línguas “mortas” como Latim ou Sânscrito, que são mantidas por pessoas que as estudam, línguas extintas são perdidas permanentemente. Aka Bo é a última língua a ser extinta, mas estima-se que metade das quase seis mil línguas faladas no mundo vão sumir nos próximos 200 anos.
8 – A última pepita gigante de ouro
A peça de mais de quatro quilos de ouro foi encontrada na Califórnia. Um californiano, muito sortudo, encontrou a pepita usando um detector de metais em sua propriedade. O achado é considerado o último do mundo e será leiloado em março deste ano. Estima-se que será vendido por cerca de meio milhão de dólares.
9 – O último caso de Varíola
A última pessoa no mundo a pegar varíola foi a garota indiana, Rashima Banu, que tinha apenas dois anos quando foi infectada pelo vírus em 1975. Ela recebeu a vacina da Organização Mundial de Saúde e foi completamente curada. A doença foi erradicada em 1979. Dados revelam que a varíola matava 60% dos adultos e quase 80% das crianças contaminadas, deixando os sobreviventes com cicatrizes e, muitas vezes, cegos.
10 – O último barco a vapor que ainda navega
O PS Waverley de 1947, da Escócia, é o último barco de remo a vapor que ainda navega regularmente na costa da Inglaterra e da Escócia. Existem outros barcos que funcionam com remos movidos a vapor, mas estes servem apenas de atração turística.
11 – A última bomba atômica com vítimas
A última bomba atômica com vítimas, até hoje, além de assassinar milhares de pessoas em Nagasaki, no Japão, foi o marco do fim da Segunda Guerra. Três dias antes, os EUA (responsável pelos dois bombardeios) já tinham causado a morte de outros milhares com uma bomba atômica em Hiroshima. O acontecimento levou o Japão a se render, finalizando o conflito mundial que durou sete anos.
Apesar da Alemanha ter decretado sua derrota em maio de 1945, o que acabou com a guerra na Europa, o Japão resistiu. O então presidente dos EUA, Harry S. Truman, ordenou os ataques nucleares nas duas cidades japonesas. Nos meses seguintes ao ataque, entre 90 e 160 mil pessoas, em Hiroshima, e 60 e 80 mil pessoas, em Nagasaki, morreram dos ferimentos das bombas, queimaduras ou doenças causadas por materiais radioativos.
12 – O último estado dos EUA a abolir a escravidão
Os EUA aboliram a escravidão em 1865, por meio da 13ª emenda da constituição, mas o Mississipi não considerava a escravidão uma prática ilegal até 1995. A posse de um ser humano foi legal neste estado por outros 150 anos porque os moradores queriam que o governo os reembolsasse pelo dinheiro que eles teriam “perdido” na compra dos escravos que iriam libertar. Parece brincadeira, não?



VOCÊ SENTE A MINHA DOR


Porque algumas pessoas sentem a sua dor
Algumas pessoas sentem dor a partir da dor de outra pessoa. É possível realmente sentir um desconforto físico só de ver alguém em dor? Sim, e agora alguns dos mecanismos envolvidos nessa sensação foram identificados.
Segundo os pesquisadores, a “dor sinestésica” ocorre principalmente em pessoas que perderam um membro.
Os amputados são conhecidos por experimentar “dor fantasma”, um sentimento de dor em um membro que não está mais lá. Entretanto, a dor sinestésica é diferente. Ela não ocorre espontaneamente, mas sim é desencadeada pela dor observada ou imaginada.
Jane Barrett perdeu a perna em um acidente de moto. Desde então, ela experimenta dor sinestésica. “Quando eu ouço as ferramentas do meu marido, ou vejo uma faca, muitas vezes sinto uma forte dor na minha perna fantasma”, conta.
Os cientistas dizem que quando observamos ou imaginamos dor, isso ativa áreas do cérebro envolvidas no processamento de dor real. É o chamado sistema de neurônios espelho, que provavelmente nos ajuda a compreender as ações e emoções de outras pessoas.
Mas essa ativação não é tão forte quanto a causada pela dor real, porque os mecanismos inibitórios normalmente atenuam a resposta.
Os pesquisadores registraram a atividade cerebral em oito amputados que experimentavam dor fantasma e sinestésica, dez amputados que sentiam apenas dor fantasma e dez pessoas saudáveis, sem amputações, enquanto elas olhavam para imagens de mãos ou pés em situações potencialmente dolorosas e não dolorosas.
Ao ver as imagens, os que sentiam dor sinestésica apresentaram diminuição das ondas cerebrais alfa e teta em comparação com os outros voluntários. Essa diminuição reflete um aumento na atividade neural, sugerindo que seus sistemas de espelho são ativados mais fortemente.
Os cientistas sugerem que a experiência traumática associada com a perda de um membro pode aumentar a sensibilidade à dor dos outros. Quando ameaçado, nosso corpo naturalmente se torna vigilante à dor: o nosso limiar de dor diminui, o que pode nos fazer sentir mais dor. A sinestesia a dor pode ser um sintoma de uma hipervigilância.



ESTÃO BRINCANDO DE DEUS


A Singularidade
Se você acha muito tudo que já viu e leu sobre a internet, prepare-se para surpresas cada vez maiores. Neste momento, dezenas de cientistas, principalmente nos Estados Unidos, na Inglaterra e em Cingapura, trabalham firme na busca da fusão do sistema nervoso humano com a internet. Seria a criação da rede mundial de mentes.
Cerca de trinta anos atrás, um autor científico chamado David Ritchie escreveu um livro chamado “O Célebro Binário” (The Binary Brain). Nesta obra ele comemora “a síntese da inteligência humana e da inteligência artificial”, encontrada em algo que ele chamou de biochip. Ele se maravilhava com o encontro de tal possibilidade a ponto de escrever que “plugaríamos à memória de um computador tão facilmente como calçamos nossos sapatos. Nossa mente será preenchida pelas informações armazenadas no computador e poderíamos virar especialistas em qualquer assunto instantaneamente”. E previa que veríamos isso antes do final do século XX. Ainda não chegamos lá, mas...
Pesquisa realizada pela revista The New York Review of Books localizou na Universidade de Brown, em Washington, nos Estados Unidos, o professor Theodore Berger que pesquisa há décadas próteses neurais. Ele começou a implantar em ratos um dispositivo que contorna o hipocampo de um cérebro danificado e trabalha no lugar da região afetada. Essa invenção está próxima de uma solução para a perda de memória corriqueira quanto para a perda patológica, principalmente, aquela associada ao Alzheimer. A esse processo também se dá o nome de “singularidade”.
A mesma revista americana localizou um escritor chamado Michael Chorost. Ele ficou totalmente surdo no ano de 2001. Ele nasceu nos EUA com grave perda de audição devido à rubéola. Sua audição foi recuperada quando fez implantes cocleares em seus ouvidos. O resultado mudou radicalmente a sua vida, a ponto de escrever um livro sobre o assunto chamado “Rede Mundial de Cérebros: a integração vindoura entre a humanidade, máquinas e a internet”. Na obra, ele defende a ideia de instalar computadores intracerebrais em todos os seres humanos. Assim, “assegura que a internet seria parte integral do ser humano e seu uso seria tão natural quanto o de nossas próprias mãos”.
Não é uma ideia nova. Já no século XVII, o pensador e filósofo francês Descartes (1596 a 1650) que também era físico e matemático, em sua obra “O Discurso do Método”, trazia a ideia de que “eu sou uma máquina que pensa. Os meus músculos são comandados pelo cérebro através do sistema nervoso” - Tratado do Homem. Ele acreditava que certas atividades humanas poderiam ser realizadas por máquinas, mas com algumas restrições. Na mesma obra, ele nega ao homem a capacidade de compreender de modo a responder ao sentido de tudo o que se diz na sua presença. É claro que Descartes não previa computadores, e nem mesmo a “Singularidade”. Seus estudos buscavam ou negavam Deus. Por isso a Igreja não lhe deu sossego e o excomungou. Sua visão de máquina humana estava mais ligada à metafísica que à evolução tecnológica.
Mas um dado curioso nessas pesquisas é que todos os gênios da era tecnologicamente avançada justificam seus inventos a partir de raciocínios filosóficos. Descartes negava Deus diante de sua extraordinária capacidade de razão. Mas que razão era essa que nem sempre o levava à sensatez?  No mesmo “Discurso do Método”, uma das obras-primas da filosofia moderna, Descartes nos diz que, “de todos os que procuraram a verdade científica, só os matemáticos a encontraram, só os matemáticos formularam algumas demonstrações. Conseguiram demonstrar alguma coisa, com razões certas e evidentes”. É nessa época que ele encontra um método para tentar fundir as vantagens da lógica, da geometria e da álgebra. E  é também quando formula as famosas quatro regras fundamentais.
A “Singularidade” começa a nascer na Idade Média, no Renascimento, quando surge a mecânica e com ela o aperfeiçoamento do mecanismo do relógio, uma nova concepção do homem. Dando um salto gigantesco na história, temos também Bill Joy, no século XX, fundador da Sun Microsystems em 1992,  publicou no ano 2000 o artigo “Por que o futuro não precisa de nós?”, em que defende a ideia de que as máquinas inteligentes são perigosas demais e poderão facilmente fugir do nosso controle.
Com o tempo a “Singularidade” (etimologicamente se origina do substantivo Singular) encampou toda a síntese de explicações para a Singularidade Matemática. A enciclopédia Wikipédia define como o ponto onde uma função matemática assume valores infinitos e sem comportamento definido. Complicado. E daí saltamos para a Singularidade Tecnológica quando o computador desenvolve sua própria inteligência.
Nas palavras de  Ray Kurzweil, um dos fundadores da Microsoft e inventor da máquina de leitura para cegos, em 2045, a parte artificial da inteligência da civilização de homens-máquinas será um bilhão de vezes mais poderosa do que a parte biológica. Isso significa que teremos ampliado um bilhão de vezes a inteligência dessa civilização. É uma mudança tão profunda que a chamamos de “Singularidade”.
Ray Kurzweil é autor, pesquisador e inventor.  É também  um dos profetas da tecnologia mais respeitados no mundo. Em recente livro, The Singularity is Near (A Singularidade está Próxima- Amazon.com) ainda sem tradução para o português, afirma que em 2029 a humanidade terá disponíveis os recursos de inteligência artificial necessários  para que máquinas atinjam a inteligência humana, inclusive a inteligência emocional. E se você quiser saber mais, busque na internet ou nas livrarias outro livro desse gênio chamado “A era das Máquinas Espirituais”, em inglês The Age of Spiritual Machines. Vai se maravilhar com a leitura fascinante e assustadora.


O AMOR MUDA


Como o amor de mãe muda o cérebro do filho
Nutrir uma criança com amor desde o início da vida pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e estresse.
Pesquisas anteriores com animais mostraram que o apoio maternal precoce tem um efeito positivo no crescimento de um filhote de rato, produzindo células cerebrais e a capacidade de lidar com o estresse.
Estudos em crianças humanas, por outro lado, encontraram uma conexão entre as primeiras experiências sociais e o volume da amígdala, que ajuda a regular a memória e as reações emocionais. Outros estudos também descobriram que crianças criadas em um ambiente de carinho costumam se sair melhor na escola e são emocionalmente mais desenvolvidas.
Imagens do cérebro revelaram que o amor de uma mãe afeta fisicamente o volume do hipocampo do filho. No estudo, filhos criados com amor tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães. A investigação sugeriu uma ligação entre um maior hipocampo e melhor memória.
“Agora nós podemos dizer com confiança que o ambiente psicossocial tem um impacto material sobre a forma como o cérebro humano se desenvolve”, disse Joan Luby, pesquisador principal do estudo e psiquiatra na Washington University School of Medicine. “O carinho precoce com as crianças afeta positivamente o seu desenvolvimento”.



FIQUE QUIETO


Os mais quietos são aqueles que mudam o mundo
Em uma sociedade onde as pessoas articuladas e bem falantes são mais valorizadas, poucos reconhecem a importância dos introvertidos. Mas o poder deste grupo para promover mudanças é muito maior do que se imagina. É o que defende a escritora americana Susan Cain, autora de uma badalada obra sobre o assunto.
“Quiet: the power of the introverts” (na tradução literal, “Quieto: o poder dos introvertidos”) é um livro que fala de relações interpessoais. A autora critica algumas convenções sociais básicas, como o trabalho coletivo. Muitas escolas ou empresas estimulam o conceito de “trabalho em equipe”, que supostamente estimula a criatividade e a busca por soluções. Isso é um erro, de acordo com Susan, já que a maior parte das grandes realizações humanas foi alcançada por pessoas que agiram sozinhas.
A escritora explica que uma série de experimentos psicológicos, desde os anos 50, tem comprovado que o trabalho coletivo “mascara” aquilo que cada indivíduo realmente pensa, já que todos se preocupam em ter a opinião recebida pelo grupo. Logo, a criatividade de cada um é atrofiada, e não estimulada.
A introversão, segundo ela, é frequentemente confundida com falta de iniciativa e criatividade, mas isso é um conceito falso. Susan não defende que os trabalhos em equipe sejam abolidos. É preciso ter em mente, contudo, que nem sempre aquele que fala mais em um grupo deve ser o líder. Pessoas introvertidas podem liderar muito bem em determinadas situações.
O cenário que envolve o introvertido é determinante para dizer quem ele é. Susan conta, por exemplo, que uma pessoa introvertida chega até a salivar mais do que um extrovertido ao beber algo que estimule sensações mais fortes, como um suco de limão, porque reage à intensidade de maneira diferente.
E estas reações ao meio externo, segundo a escritora, são a chave para entender os tímidos. Isso porque os lugares que frequentamos – instituições de ensino, de trabalho e centros religiosos, por exemplo – são designados a exaltar aqueles que se destacam, que são vistos. Aqueles que gostam de passar mais tempo consigo mesmos tendem a ser relegados a um segundo plano.
Segundo a pesquisa da escritora, entre um terço e metade das pessoas podem ser consideradas introvertidas. É natural que elas tentem negar essa condição, se forçando, por exemplo, a ir a festas em que não gostariam de estar, por preferir ficar em casa fazendo algo sozinhas, pois desde sempre foram educadas para agir de forma extrovertida.
O que Susan recomenda, dessa maneira, é que a sociedade evite valorizar os extrovertidos em todas as situações, pois nem sempre eles são os mais adequados para realizar alguma coisa. É preciso ter sensibilidade para reconhecer que tipo de contribuição ao grupo cada introvertido pode dar. É claro que o primeiro passo para isso, segundo ela, é se livrar do preconceito contra este tipo de pessoa.


As especiarias Indianas


As especiarias Indianas
Nos últimos séculos da Baixa Idade Média, a Europa sofreu um conjunto de transformações que marcou sua entrada para o período moderno. Os conflitos e epidemias que tomaram o Velho Mundo foram seguidos por um lento processo de recuperação das atividades comerciais entre os séculos XIV e XV. Um dos principais locais de negociação era a Índia, lugar em que eram encontradas em grande quantidade as tão cobiçadas especiarias.
Inicialmente, as mercadorias da Índia chegavam por rotas marítimas e terrestres. Contudo, os mercadores europeus não tinham a oportunidade de empreender negócio diretamente com os comerciantes indianos. Para alcançar as desejadas especiarias, precisavam se submeter ao monopólio comercial exercido pelos árabes, que na época controlavam o Mar Mediterrâneo, ou realizar imensas caravanas que, no caso dos mercadores italianos, alcançavam as regiões do Beirute e do Líbano.
Em geral, as especiarias tinham grande presença na culinária e na medicina europeia. Em meio ao surgimento da classe burguesa e o restabelecimento da classe nobiliárquica, os temperos e sabores vindos da Índia propiciavam uma experiência sensorial inédita aos paladares medievais. O acesso a esses produtos, além de oferecer uma condição de vida mais confortável, acabou se transformando em um elemento que poderia distinguir a elite dos demais.
Se a situação já não era muito favorável da forma que se apresentava, as coisas só pioraram no ano de 1453. Nesta data, os turco-otomanos, chefiados por Maomé II, realizaram a conquista do Império Bizantino. Com isso, as antigas relações comerciais estabelecidas foram desmanteladas e os comerciantes se viram obrigados a conceber uma maneira de alcançar diretamente as especiarias indianas. Nesse novo contexto, Portugal assumiu posição pioneira na chamada expansão marítimo-comercial.
Apesar de até aqui termos a devida noção dos interesses e características desse comércio, pouco se fala sobre as tais especiarias buscadas em terras tão longínquas. Afinal de contas, que produtos indianos eram esses? E qual a utilidade dessas especiarias no cotidiano dos europeus? Para responder essas perguntas, podemos descrever os “poderes” e atrativos de alguns desses produtos que, de certa forma, foram responsáveis por tamanha disputa.
A canela é uma árvore que tem suas cascas processadas por método de ressecamento, que as transforma em um produto apto para consumo. Ralada ou em pau, é útil no tempero pães, compotas de fruta e doces. Além disso, é um útil ingrediente na preparação de cervejas, vinhos e perfumes. Tão famoso quanto, o açafrão é obtido de uma espécie de violeta. De sua parte superior são retirados os estigmas, pequenos caroçinhos que, depois de triturados, temperam e colorem os alimentos.
O anis é uma erva bastante utilizada para fins medicinais. Seus grãos de formato oval e singular aroma são uma boa pedida quando o mau hálito e a indigestão atacam alguém. Em outras situações, também chegava a compor a lista de ingredientes de alguns xaropes, licores e outras receitas culinárias. Originária da Indonésia, a árvore de noz-moscada se aclimatou perfeitamente ao indiano. Com o caroço de seu fruto é possível fabricar um anti-inflamatório natural e temperar pratos salgados e doces.
Comercializado desde o século II a.C., o cravo-da-índia é obtido dos botões de uma pequena flor bastante perfumada. Depois de exposto algumas horas ao sol, o cravo pode ser introduzido na composição de vários alimentos e perfumes. Para quem tem o paladar receptivo a sabores marcantes, as folhas do cominho provocam uma experiência picante e, ao mesmo tempo, levemente amarga. Os indianos costumam levar este condimento ao fogo para intensificar seu tempero.
Bastante popular na culinária brasileira, a pimenta-do-reino tem vários tipos de preparação. Dependendo do fim com o qual é utilizado, esse pequeno fruto pode ser consumido ainda verde, seco ou em conserva. Seu gosto picante abre o apetite, tem propriedades digestivas e aguça a circulação sanguínea. O curry, ao contrário do que muitos imaginam, se trata de um tipo de folha seca usualmente utilizada com fins culinários.
Na verdade, esses são apenas alguns dos produtos que enriqueceram a mesa europeia a partir dos finais da Baixa Idade Média. Muitos outros tipos de produtos manufaturados e especiarias de outros povos integravam essa rentável atividade. Por fim, misturando um pouco de História, Biologia e Culinária, podemos conhecer as propriedades e origens de produtos que até hoje estão presentes no hábito alimentar de diversas culturas.



Brincando de Sustentabilidade


Brincando de Sustentabilidade
As brincadeiras fazem parte do mundo infantil, desde a mais nova idade. Com ela aparecem trabalhos de desenvolvimento absoluto do sujeito, integração com outros componentes, harmonia das relações, respeito às regras, manter boa conduta, etc.
Considerar que os brinquedos devem estimular a criatividade das crianças é uma ótima opção para se trabalhar o conceito de sustentabilidade, de preservação ambiental, da eliminação de ações predatórias, utilização de recursos próprios, o que pode ou não ser reciclado, etc.
A sustentabilidade surgiu nos últimos anos, mais precisamente em 1987, onde alguns países se reuniram a fim de discutir as questões ambientais de poluição. Segundo o relatório de Brundtland, sustentabilidade é “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”. São atitudes que levam os sujeitos a se tornarem justos socialmente, aceitos culturalmente e viáveis economicamente.
Assim, técnicas de reaproveitamento podem valorizar as construções de brinquedos, através de oficinas de artes, que andam bem esquecidas devido aos avanços tecnológicos e à industrialização.
Para as oficinas, podem ser utilizados materiais alternativos como sucatas ou itens extraídos da natureza. Sementes, pedras, areia, pedacinhos de pau, dentre outros, poderão ter grande utilidade. Antes do início das atividades os mesmos deverão ser selecionados por cores, tamanhos, material, latas, garrafas, copinhos plásticos, botões, rolhas, pregos, tocos de madeira, retalhos de tecido, etc.
É importante que as embalagens plásticas estejam absolutamente limpas, pois produtos tóxicos poderão causar algum tipo de alergia, irritação na pele e nos olhos, ingestão pela criança, e outros problemas.
Dependendo da idade, os pais devem ajudar na construção dos mesmos, pois a criança não tem ainda sua coordenação motora desenvolvida para isso.
Podem ser chocalhos feitos colocando pedras ou areia dentro de garrafinhas plásticas (ou juntando dois copinhos de iogurte); biloquê feito com a parte do bico de uma garrafa PET e uma bolinha de meia amarrada ao mesmo; móbiles feitos com canudinhos e varetas, pesos variados feitos com garrafas cheias de água ou areia, carrinhos feitos de caixa de leite, bonecos feitos com garrafinhas variadas, móveis e objetos de casa feitos de caixas em tamanhos variados, dentre outros.
O fundamental é juntar um material diversificado, com tintas, revistas, jornais, fitas diversas, fita adesiva, fitilhos, tampinhas de garrafa, tampas de lata, latas de alumínio, latas de extrato, caixas de ovos, potes plásticos, dentre outros, a fim de aguçar o potencial imaginativo e criativo das crianças. Afinal, brincar de sustentabilidade é possível e educa para um futuro melhor!



segunda-feira, 12 de março de 2012

O que há debaixo do gelo na Antártida


O que há debaixo do gelo na Antártida
O continente da Antártida, que se expande por 14 milhões de quilômetros quadrados cobertos de gelo no Polo Sul, ainda esconde mistérios fascinantes. Na história, poucos achados intrigaram tanto os geógrafos quanto a Cordilheira subglacial de Gamburtsev, situada abaixo da superfície de gelo.
Descoberta por exploradores soviéticos nos anos 1950, a Cordilheira de Gamburtsev é exatamente isso: uma cadeia de gigantescas montanhas que se estende por um comprimento de 800 quilômetros, o que a torna comparável aos Alpes, na Europa. Não se pode vê-la, na Antártida, porque está soterrada por uma camada de 4 mil metros de neve.
Ao observar todo o gelo que há na superfície, nem todo mundo lembra-se disso, mas a Antártida é uma área primariamente feita de terra firme. E a riqueza geológica desse continente chamou a atenção de um grupo internacional de pesquisadores, que decidiram mapear exatamente o relevo que há por baixo de tanta neve.
Munidos de potentes radares cujo sinal penetra no gelo, os cientistas puderam mapear exatamente qual o desenho geográfico do chamado “continente branco”. E o resultado, que aparece ilustrado por computação gráfica, é uma maciça sequência de montanhas, lagos e geleiras, muito mais complexas do que se imaginava.
Essa complexidade, segundo os cientistas, tem muito a contar sobre a história geológica da Terra. Essa narrativa começa há cerca de 1,1 bilhão de anos, quando grandes porções de terra do planeta se uniram para formar um ex-supercontinente, chamado Rodínia. O que aconteceu a seguir foi uma série de dobramentos geológicos, nos quais o pico das montanhas erodia, mas a base das cordilheiras permanecia firme.
Esse processo se repetiu ainda algumas vezes. A cada novo dobramento, o ponto mais alto da Antártida (que hoje é a Cordilheira de Gamburtsev) ia ficando um pouco mais elevado. A configuração atual, que teria sido originada há cerca de apenas 35 milhões de anos, surgiu com a criação de geleiras, que soterraram paulatinamente a cadeia de montanhas nascida ali.
Esse foi o grande mistério solucionado: até antes dessa pesquisa, não se sabia o motivo de haver montanhas “jovens” instaladas no coração da Antártida. Isso ainda está apenas no campo da teoria, mas as providências para comprová-la já foram tomadas: os cientistas planejam um projeto para retirar amostras de rocha de Gamburtsev.
Um mapeamento mais detalhado da região, conforme explicam os pesquisadores, pode fornecer respostas geológicas que a ciência ainda desconhece. Para obter essas informações, um batalhão de cientistas está instalado em Gamburtsev, equipado com o melhor que a tecnologia tem a oferecer.



Terra se aproxima mais do sol em janeiro


Terra se aproxima mais do sol em janeiro
Se o sol lhe parece um pouco mais intenso que o normal ultimamente, você não está vendo coisas. A Terra acabou de fazer sua maior aproximação da nossa estrela no ano.
O marco orbital é conhecido como “periélio”, o momento em que a distância entre a Terra e o sol é a menor possível.
O evento ocorre todos os anos no início de janeiro, e em 2012 realizou-se quarta-feira, 4 de janeiro.
Em média, a Terra orbita o sol a uma distância de cerca de 150 milhões de quilômetros. Esta distância é conhecida como uma Unidade Astronômica (UA), e serve como critério para saber as distâncias de outros planetas em nosso sistema solar. Marte, por exemplo, está a cerca de 1,5 UA do sol, enquanto Júpiter está a cerca de 5,2 UA da nossa estrela.
Mas como outros planetas em nosso sistema solar, a órbita da Terra não é um círculo perfeito. Em vez disso, é ligeiramente elíptica (ou oval), o que significa que tem um ponto mais próximo do sol (periélio) e um ponto mais distante (afélio).
Durante o periélio de 2012, a Terra ficou a cerca de 147 milhões de quilômetros do sol, ou cerca de 0,983 UA. A Terra vai chegar ao seu afélio em 5 de julho desse ano. Nessa época, nosso planeta ficará a cerca de 152 milhões de quilômetros, ou 1,017 AU, do sol.
A diferença entre os dois extremos da órbita da Terra é um pouco mais de 5 milhões de quilômetros. Segundo a NASA, em janeiro, o sol pode parecer brilhar cerca de 7% mais intensamente do que em julho, durante o afélio.
Para nós, o sol estar mais perto no verão e mais longe no inverno faz total sentido. Já quem mora no hemisfério norte, isso pode parecer confuso, mas há uma explicação.
A mudança das estações da Terra é, na verdade, determinada pela inclinação do planeta em seu eixo, e não pela sua distância do sol. Nosso planeta gira sobre um eixo que é inclinado cerca de 23,5 graus na vertical.
A maior aproximação da Terra ao sol a cada ano tem efeitos no espaço. Vários telescópios espaciais mantém vigilância constante sobre o sol para estudar suas tempestades e atividades solares.
Uma vez que algumas dessas sondas estão “estacionadas” perto da Terra ou de sua órbita, os cientistas têm de levar em conta as variações no tamanho aparente do sol quando o planeta atinge o seu periélio e afélio.
Uma dessas naves espaciais da NASA, o Observatório Dinâmico Solar (SDO), tem várias câmeras para gravar vídeos de alta definição do sol. Os cientistas da missão SDO dizem que o periélio da Terra desempenhou um grande papel na escolha das câmeras digitais da nave.
“Por que nos importamos? Porque a SDO tem um monte de imagens do sol no periélio em que ele parece um pouco maior do que no afélio, em julho”, explicam os cientistas. “Tínhamos que garantir que essas câmeras pudessem pegar a totalidade da estrela”.


ABANDONO III


Mau cheiro
Um morador da Rua Adelina Martins Dias, no K-11, em Nova Iguaçu, reclama de um esgoto a céu aberto que causa transtornos há vários dias. Ele também denuncia a falta de coleta de lixo na Praça Marília Barbosa. Ele pede a limpeza dos locais citados.



Lixeiras Destruídas
Dezenas de lixeiras estão sendo destruídas na Av. Duque Estrada Maia, na Posse, em Nova Iguaçu. Elas são apenas algumas entre dezenas de outras lixeiras destruídas pela cidade. A prefeitura precisa substituí-las e a população também deve preservá-las.



Acessibilidade Zero
Não bastasse tantos buracos nas calçadas de Nova Iguaçu, o pedestre enfrenta mais um obstáculo. O desnível entre elas. Basta caminhar por algumas ruas do centro para observar como elas são irregulares. Quem mais sofre são os idosos e deficientes.
  

Cadê a Light?


Cadê a Light?
A falta de iluminação pública se tornou frequente em algumas ruas do bairro Nova América, em Nova Iguaçu. Uma delas é a Ipameri, próximo à linha férrea. Moradores reclamam que tem sido comum, pelo menos dois dias na semana, faltar energia elétrica. Domingo (26/02), por exemplo, a saída para enfrentar a noite de calor foi ficar todo mundo nas calçadas. A Light já foi avisada da situação, mas nunca compareceu aos locais de reclamações. Moradores ameaçam fazer ato de protesto na sede da Light.


Privatização da Área de Lazer


Privatização da Área de Lazer
Os moradores de um conjunto habitacional situado no bairro de Santa Eugênia, próximo ao centro de Nova Iguaçu, estão revoltados com a ‘privatização’ da área de lazer, que foi reformada, recentemente, pelo Estado. No local, moradores, principalmente os idosos, informam que o espaço está sob o controle de um pré-candidato a vereador.
E o que o critério para frequentar a área pública de lazer é ser aliado eleitoral dele. Baseado no Estatuto do Idoso, um grupo da Terceira Idade está se organizando para recorrer à Justiça para garantir o direito à quadra para a prática diária de ginástica e outras atividades pelo bem da saúde.


FALTA D´ÁGUA


Falta d´água já é um problema crônico em vários municípios
O horário de verão já terminou e o mês de março começou. Mesmo assim, o forte calor ainda impera no Rio de Janeiro. Mas quem mais sofre com os dias quentes é a população da Baixada Fluminense. Distantes das praias cariocas, muitos municípios da região sofrem com a falta d’água nesta época do ano.
Piscinas cheias, diversos banhos por dia, plantas regadas. É nesta época do ano em que o consumo de água cresce a ponto de chegar ao momento inevitável: a falta dela. Em Queimados, moradores da Rua Doutor Muniz, no bairro Jardim Magnólia, suplicam para que a Cedae encontre uma solução para o problema, que dura há mais de um mês. Já em Nova Iguaçu, um dos bairros mais atingidos é o K-11, considerada uma das áreas mais nobres da cidade e com apenas algumas ruas contempladas com o abastecimento diário.
Em frente a antiga a sede da Secretaria de Saúde há uma torneira que as pessoas que moram nas ruas mais altas utilizam para pegar água potável, pois elas usam a água da cachoeira, que não é tratada.
Os moradores de Mesquita também convivem com a falta de água. As ruas Cordura e Marte são alguns exemplos. O problema também atinge o município de Nilópolis. Na Rua Durval de Albuquerque, o abastecimento é feito apenas quatro dias da semana.

 

quinta-feira, 8 de março de 2012

FUNDO DE APOSENTADORIA


Fundo de aposentadoria do servidor
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, está convencido de que o Senado Federal vai aprovar ainda neste semestre o Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp). O projeto, aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (29/02), cria três fundos de pensão, um para cada Poder da República, destinados a complementar a aposentadoria dos servidores públicos contratados a partir da vigência da lei.
Pelo texto aprovado, a aposentadoria dos novos servidores passará a ter como teto o mesmo valor que é garantido pela Previdência Social aos trabalhadores da iniciativa privada, atualmente R$ 3.916,20. Para complementar esse valor, os servidores deverão aderir a um dos novos fundos de previdência complementar.
O ministro argumentou que a questão foi discutida exaustivamente na Câmara e, por isso, não vê "necessidade de alteração" do texto no Senado. Assim, a proposta poderá passar "com mais facilidade".
O secretário de Políticas de Previdência Complementar do ministério, Jaime Mariz, lembrou que a proposta inicial do governo previa a criação de um único fundo de previdência complementar para os três Poderes. Mas o Supremo Tribunal Federal entendeu que seria melhor que cada Poder tivesse o próprio instrumento de poupança. Do ponto de vista financeiro, segundo Mariz, seria melhor fazer a gestão de um fundo único, mas, do ponto de vista político, reconhece que a proposta aprovada na Câmara é melhor, para evitar conflitos em relação à independência dos Poderes.
Segundo Mariz, o Brasil está seguindo o exemplo de muitos países europeus, que também se viram obrigados a reformar suas políticas de aposentadoria. Só que de forma mais ágil. O que a Europa levou 60 anos para conseguir fazer, aqui (a reforma da Previdência dos servidores públicos) foi feita em 12 anos em relação aos fundos de pensão.
Déficit deve começar a cair em 2014
O modelo brasileiro para os fundos de pensão é considerado, segundo o secretário, o sexto melhor do mundo do ponto vista de arrecadação, com superávit previsto de R$ 60 bilhões por ano. E lembrou que os fundos de previdência complementar brasileiros não têm mais vulnerabilidades, não correm mais riscos elevados de quebrar, como acontecia no passado. Ele explicou que, atualmente, os gestores detectam os investimentos de alto risco e redirecionam os investimentos para garantir a saúde financeira dos fundos.
Com a reforma, o déficit da Previdência do setor público, estimado em R$ 60 bilhões para este ano, deve começar a cair em 2024. Em 2040, o novo modelo já vai permitir uma economia de R$ 28 bilhões para o governo. Segundo Jaime Mariz, mais equilíbrio e previsibilidade das contas da Previdência darão condições ao governo de contar com mais recursos para ampliar os investimentos na área de infraestrutura e, ainda, vão ajudar na queda das taxas de juros pagas pelo país para rolar a dívida pública.


ABONO SALARIAL


Senado aprova fim de prazo para sacar abono salarial
O pagamento do abono salarial anual, além dos rendimentos das contas individuais dos beneficiários do PIS-Pasep, poderão ser sacados a qualquer momento, sem prazos definidos como prevê a legislação em vigor. A proposta foi aprovada ontem em caráter terminativo pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e vai à apreciação da Câmara dos Deputados.
O autor da matéria, Valdir Raupp (PMDB-RO), justificou a pertinência do projeto de lei por causa do “contingente de trabalhadores que deixam de receber o benefício por falta de informação ou simplesmente absoluto desconhecimento de que são titulares desse direito”. Hoje, uma vez encerrado o calendário de pagamentos dos benefícios trabalhistas, o dinheiro não sacado retorna à conta do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).


BRASILEIRO PAGA MUITO IMPOSTO


Brasileiros pagaram R$ 25,12 bilhões de IPVA em 2011
O contribuinte brasileiro pagou, em média, R$ 130,60 de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no ano passado. É o que revela um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). O levantamento comparou a arrecadação do IPVA, o tamanho da frota de veículos e os dados populacionais.
De acordo com o IPBT, São Paulo é o estado em que os habitantes são mais onerados com o IPVA. Em média, cada paulista pagou R$ 262,92 relativos ao imposto no ano passado. Em segundo lugar está o Distrito Federal, com R$ 243,10 por habitante, seguido de Santa Catarina, com R$ 163,90 por pessoa.
Em valores absolutos, os donos de veículos pagaram R$ 25,12 bilhões de IPVA no ano passado. Detentor da maior frota do país, com 20,7 milhões de carros, e da maior população, o estado de São Paulo lidera a arrecadação do imposto, com R$ 10,93 bilhões. A menor arrecadação foi registrada em Roraima (R$ 31,09 milhões).
O estudo reuniu dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) sobre a arrecadação do IPVA. O IBPT comparou a receita do imposto com informações sobre a frota de veículos divulgadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativas aos dados populacionais de 2011.
De acordo com o instituto, diferenças de alíquotas e facilidades burocráticas têm feito alguns contribuintes, principalmente empresas, registrarem os veículos em estados onde o imposto é menor. Entre os exemplos está o Paraná, estado com a sexta maior população do país, mas com a quarta maior frota de veículos.
Para o IBPT, a diferenciação de tratamento tributário tem provocado uma guerra fiscal entre os estados, que buscam ampliar o número de pagantes de IPVA. Apesar disso, o instituto avalia que não está claro se essa disputa por contribuintes é intencional.



SAÚDE PÚBLICA PEDE SOCORRO


Diocese de Nova Iguaçu pede mais hospitais para Baixada
A Prefeitura de Nova Iguaçu, através da Secretaria municipal de Saúde e do Hospital Geral de Nova Iguaçu, recebeu uma carta emitida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e entregue na abertura da 49ª Campanha da Fraternidade 2012 na Baixada Fluminense, dia 25 de fevereiro, em Queimados.
O tema deste ano é “Saúde Pública” e, na carta, a Igreja Católica faz “um forte apelo para que sejam construídos e funcionem a contento mais hospitais públicos, já que o Hospital Geral de Nova Iguaçu não tem condições de atender a demanda numerosa”.
“Que as autoridades possam promover políticas públicas e qualidade de vida, para termos uma Baixada saudável. Temos consciência de que temos dado bons passos, mas ainda há muito a caminhar”, declarou o responsável pela Diocese de Nova Iguaçu, Dom Luciano Bergamin, antes de entregar a carta às autoridades dos sete municípios da diocese.
O secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Melo Reis, e Romildo Carneiro, assessor da direção do Hospital da Posse, representaram o município de Nova Iguaçu e receberam a carta cujo título é “A saúde pública pede socorro”.
A Campanha da Fraternidade é realizada pela CNBB todos os anos e tem o objetivo de despertar a solidariedade dos membros da Igreja Católica e de toda a sociedade, buscando uma solução para um problema sério que envolva toda a nação.
Dom Luciano e dezenas de párocos fizeram uma procissão em volta do “esqueleto” do Hospital Geral de Queimados juntamente com cerca de cinco mil fiéis, segundo a Prefeitura de Queimados. Depois foram ao Ginásio da Escola Municipal Metodista, onde foi celebrada uma missa da abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2012 na Regional da Baixada Fluminense.



IDOSO PROTEJA-SE


Idosos devem reforçar vacinação contra doenças pneumocócicas
Com o crescimento da população com mais de 60 anos, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) alerta para a importância da prevenção de doenças por meio de vacinas com atenção especial para as doenças pneumocócicas (DP) e a gripe (influenza), principalmente para as pessoas acima dos 50 anos de idade.
Na segunda-feira (27/02) se comemorou o Dia do Idoso e, segundo a  SBIm, está comprovado que a prevenção de doenças significa melhoria na qualidade de vida e economia, já que grande parte dos brasileiros gasta uma parcela considerável do orçamento mensal com remédios.
É importante estar atento à saúde do idoso, pois nesta idade a pessoa fica mais vulnerável a doenças graves. Uma pesquisa recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o brasileiro gasta 29,5% a mais do que o governo para ter acesso a bens e serviços de saúde. Do total consumido pelas famílias brasileiras, 8,1% corresponderam a gastos com saúde, ou seja, o orçamento das famílias dedicado à compra de medicamentos, que era de 34,63% do total das despesas, em 2008, subiu para 35,8%, em 2009. A tendência tem a ver com o aumento da renda e o envelhecimento da população.
De acordo com os indicadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os maiores de 50 anos têm um custo de vida mais alto, apontando a alimentação em primeiro lugar, responsável por 93% dos gastos; as contas (luz, água e telefone) em segundo lugar com 79% e em terceiro lugar os gastos com remédios (59%). Este último dado aponta que a despesa com medicamentos é maior entre as mulheres (62%) do que entre os homens (54%). No segundo trimestre de 2010, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) registrou variação de 0,92% no período, o Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR) ficou em 0,76%. A principal causa dessa variação foram os gastos com remédios.
A pesquisa Prevenção na Maturidade, encomendada este ano por um laboratório e realizada em 11 capitais do Brasil, mostrou que 59% da população nas capitais brasileiras sabem da importância de se tomar vacinas, mas a grande maioria desconhece quais são as vacinas mais recomendadas para cada idade. A pesquisa apontou que 72% já se vacinaram depois dos 50 anos de idade. Desse percentual, 58% se vacinaram contra a gripe H1N1 em épocas de campanhas governamentais, 32% se vacinaram contra o tétano, 5% contra a hepatite B e somente 4% contra a pneumonia, o que é muito preocupante para os idosos.
Doença pneumocócica é a causa número 1 de mortes evitáveis por vacinação
As doenças pneumocócicas (DP) são complexas e conjugam um grupo de enfermidades causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (S.pneumoniae), também conhecida como pneumococo."É importante esclarecer que a DP inclui meningite e pneumonia, é fundamental esclarecer que a DP pode e deve ser prevenida por meio da vacinação", afirma o médico Renato Kfouri, presidente da SBIm Nacional.
Kfouri alertou ainda que “o risco de pneumonia pneumocócica aumenta com a idade, provavelmente devido ao declínio do sistema imunológico e aumento dos problemas relacionados à essa faixa etária”.
Para as pessoas acima de 60 anos de idade a SBIm recomenda vacinas contra as principais doenças que afetam a faixa etária:
Em Postos de Saúde da rede pública:
  • Reforço da difteria e do tétano (dT)
  • Pneumocócica 
  • Influenza (gripe)
  • Febre Amarela (dependendo da localidade ou viagens)
Em Clínicas Privadas de vacinação:
  • dTPA (coqueluche/difteria e tétano)
  • Hepatite A
  • Hepatite A/B
  • Hepatite B
  • Influenza (gripe)
  • Pneumocócica


DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES- PARABÉNS


Dia Internacional da Mulher
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras 
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
Marcos das Conquistas das Mulheres na História 
  • 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
  • 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
  • 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
  • 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
  • 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
  • 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
  • 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
  • 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
  • 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
  • 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
  • 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

quarta-feira, 7 de março de 2012

DENGUE


Dengue
Defesa Civil do Rio vai invadir imóveis abandonados na Zona Oeste para combater dengue
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio informou na semana passada que seus agentes vão realizar ingresso forçado em quatro imóveis de Sepetiba - Zona Oeste da cidade - para identificação e eliminação de possíveis focos de mosquito (Aedes aegypti) transmissor da dengue.
Na quinta-feira (1º), o procedimento foi repetido em outros quatro imóveis na mesma região, com o mesmo objetivo, em operações sob amparo do decreto 34.377, de 31/8/2011, que autoriza vistorias em imóveis fechados ou abandonados para identificação e eliminação de possíveis focos de mosquito.
Conforme programação do Serviço de Vigilância Ambiental da AP (Área de Planejamento 5.3), que abrange bairros da Zona Oeste, entre 9h e 15h30 serão visitados imóveis da Rua Noroeste, 17; Joaquim Severino, 24; Arealva, 60; e Flores, 390/1.
Na quinta-feira, 1º de março, também em Sepetiba, as vistorias se estenderam às ruas Itamogi, 13/1; Santa Beatriz de Vicência; Praia de Sepetiba, 62, c/11; e Estrada de Sepetiba, 6000.
Na sexta-feira, 2, em Santa Cruz, das 9h às 15h30, os agentes de saúde estiveram nas ruas Mara, 180/1; Alfredo de Melo Alvim, 120; Via A1, 124; e Elbenezer, 12.
As vistorias são agendadas depois de notificações aos proprietários dos imóveis, alertando-os quanto aos perigos de água empoçada e de acúmulo de lixo e detritos que contribuem para o aparecimento do Aedes aegypti.



DOR EMOCIONAL


Perder um ente querido pode matar você?
A dor emocional de perder um ente querido afeta o coração, metaforicamente. Mas será que isso pode causar um ataque cardíaco real?
Em um novo estudo, cientistas confirmaram o que a medicina suspeitava há muito tempo: a síndrome do coração partido é real. A pesquisa descobriu que o risco de ataque cardíaco, um dia depois de perder alguém que se ama, é 21 vezes maior do que o normal.
Conforme o tempo passa, o risco diminui, mas continua elevado no primeiro mês. Uma semana depois do ocorrido, por exemplo, o risco é seis vezes maior do que o comum.
Se uma pessoa de luto está tendo sintomas como dores no peito, elas não devem pensar ‘Oh, é apenas stress’ e ignorar isso.
Outros trabalhos já haviam apontado o crescimento dos riscos para o coração e da mortalidade nas semanas e meses após a perda de um companheiro, filho ou alguém amado, mas esse é o primeiro a olhar sistematicamente no efeito imediato.
Para isso, os pesquisadores entrevistaram quase duas mil pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos, durante um período de cinco anos e levando em conta aspectos como a saúde e histórico familiar da doença.
Obviamente, aqueles com fatores antigos de risco cardíaco são mais vulneráveis, mas as altas chances prevalecem mesmo em quem não tem histórico algum. Mostofsky salienta também que o estado de luto pode provocar depressão, raiva e ansiedade, todos fatores que podem elevar o nível cardíaco e a pressão sanguínea.