terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CIDADE ABANDONADA XXI


Poluição Visual
A poluição sonora e visual está por toda parte nas ruas da Baixada Fluminense e do Rio de Janeiro. Em Nova Iguaçu, por exemplo, a situação não é diferente. Muitas ruas da cidade estão cada vez mais sujas com pichações e propagandas irregulares feitas nos muros. Os pedestres cobram mais fiscalização por parte dos agentes de Ordem Urbana de Nova Iguaçu.

 Mais policiamento
Os moradores da Rua Doutor Ataíde Pimenta de Moraes, Doutor Barros Júnior e Travessa Paiva Teixeira, em Nova Iguaçu, reclamam da falta de policiamento noturno. Segundo eles, os assaltos são constantes. A população exige mais patrulhamento.




Sem asfalto
Diversos bairros de Nova Iguaçu ainda convivem com a falta de asfalto e saneamento básico. Quando chove, a situação fica caótica, pois as ruas ficam repletas de barro e lama, como em Jardim Nova Era.




Atenção
Um sinal de trânsito com defeito traz transtornos para os motoristas que circulam pela Avenida Carlos Marques Rollo, próximo da concessionária de caminhões Rio Diesel, em Nova Iguaçu. Quem trafega pelo local deve redobrar a atenção.
 

Aumento para Aposentados


Aumento para Aposentados
A concessão de aumento real para aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do salário mínimo (R$ 622) não está totalmente descartada. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, voltou a reafirmar que existe a possibilidade de ser aprovada ainda este ano a correção acima da inflação para benefícios superiores ao piso nacional. Reunião marcada com líderes dos inativos e as centrais sindicais para 1º de fevereiro marcará a retomada das conversações.
O governo diz que fará análise mensal do orçamento e a situação internacional. Garibaldi ressaltou que para tomar essa decisão, o governo levará em conta impactos que a crise econômica internacional poderá provocar sobre a economia do País.
Mesmo ao vetar o reajuste e sancionar o Orçamento com correção pela inflação de 6,08%, a presidente Dilma dá sinais de que quer continuar negociando com os aposentados. Além de Garibaldi, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, garantiu no fim do ano passado que há possibilidade de negociação no decorrer deste ano.




DIREITOS


Direitos para Domésticas
O governo deverá enviar ao Congresso regulamentação da convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) que garante as domésticas os mesmos direitos dos demais trabalhadores. Para evitar que esse avanço social cause efeito contrário, ou seja, informalidade, estuda-se adoção de obrigações diferenciadas, pela faixa de renda do patrão.
O pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) está no centro da polêmica. A convenção da OIT prevê recolhimento, pelo empregador, de 8% ao FGTS.
Na demissão sem justa causa, como os demais trabalhadores, a doméstica receberia 40% sobre o saldo do fundo. Para Mário Avelino, do Instituto Doméstica Legal, essa multa pode provocar onda de demissões.
Pesquisa de 2008 do instituto entre patrões apontou que 47,91% dos que assinavam a carteira de trabalho demitiriam a doméstica para não pagar FGTS.
“O patrão é pessoa física e não empresa, que tem lucro com mão de obra. A multa de 40% vai desestimular ainda mais a formalização, descobrindo trabalhadoras da proteção assistencial do INSS”, diz Avelino.
Segundo ele, a saída seria tirar a multa por demissão. E ainda reduzir, de 12% para 4%, a alíquota de contribuição ao INSS do empregador.

INDÍCIOS


Ronco é indício de problemas cardíacos e diabetes
O barulho não parece um som feminino, mas ronco também é problema de mulher. O sinal noturno, inclusive, não deveria ser motivo para vergonha e sim para cautela.
As pesquisas mais recentes atestaram que o ruído é um forte indício de risco de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes, as três doenças que mais ameaçam a vida das brasileiras.
Após os 40 anos de idade, afirmam os especialistas, elas perdem a proteção hormonal e aparecem equiparadas aos homens nas estatísticas de uma doença chamada apneia do sono, que tem como um dos sintomas clássicos o ronco.
Especialistas em medicina do sono, explicam que apneia é um problema traiçoeiro, caracterizado pela ausência repetida de respiração por alguns segundos enquanto a pessoa está dormindo.
Homens e mulheres sofrem deste mal e o ronco, nestes casos, é alto, contínuo e parece que ressuscita a pessoa. É comum acordarem com o próprio barulho, como se estivessem afogadas. Nem todo mundo que ronca tem apneia, mas todos que têm apneia roncam.
Antes a apneia era considerada grave porque compromete a qualidade de vida, impede o descanso durante o sono, atrapalha a concentração, o humor e até os relacionamentos. Agora, a preocupação dos estudiosos é dupla: os estudos têm mostrado que a probabilidade de sofrer problemas cardíacos, vasculares e também metabólicos é duas vezes maior em quem tem apneia, como explicam os cardiologistas.
Como a pessoa fica sem respirar por alguns instantes diminui a oxigenação do organismo. Isso faz com a pressão arterial fique mais alta, aumentando os riscos de enfarte e AVC. Outro problema é que, sem oxigênio, a produção de adrenalina também é super estimulada, o que aumenta a produção de glicose e, por consequência, o diabetes.
Diversos estudos norte-americanos já confirmaram a relação entre apneia e complicações cardíacas. Um deles, feito por meio da análise de 1.000 atestados de óbitos, concluiu que o risco de morte cardiovascular era duplicado nos que sofriam agravos do sono. Em um estudo feito no Incor, foram analisados 80 pacientes, metade com apneia, outra sem. Foram identificados arritmia (batimentos irregulares do coração) em 30% dos pacientes com apneia e apenas em 6,25% nos que não tinham a queixa.
Mulheres desavisadas
Uma pesquisa feita o ano passado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que a apneia é muito mais presente nas “camas” da população do que se imagina. Em análise feita com seis mil adultos foi atestado que 32% deles tinham algum grau de ausência de respiração no sono.
Para entrar no grupo era preciso ter mais de 15 “paradas” de respiração por minuto dormindo. Em casos graves, são mais de 30 paradas.
Os sinais do problema são sonolência constante, hipertensão e cansaço, quase sempre negligenciados pelos pacientes e pelos médicos.
Entre as mulheres a identificação do problema é ainda mais difícil. Primeiro porque no sexo feminino, em vez de sonolência, um dos sintomas comuns de apneia é depressão, o que dificulta ainda mais o diagnóstico. Depois porque as mulheres escutam o ronco dos maridos e avisam que eles estão com problema. O inverso nem sempre acontece e a queixa passa sem ser percebida.
Obesidade e tratamento
A apneia do sono acontece quando há muita gordura na faringe, dificultando a passagem do ar, o que provoca as paradas respiratórias. Por isso, as pessoas obesas estão no topo do ranking do grupo de risco. Idosos, que ficam com a musculatura do pescoço mais frágil, também são mais vulneráveis. Má formação craniana é outro motivo, sendo mais comum em crianças (1% dos menores de 18 anos tem apneia).
O tratamento convencional é feito com a utilização de um aparelho chamado CPAP. É uma espécie de máscara, ligada a uma tubulação, que precisa ser usada toda noite. Como é muito grande e cara (entre R$ 1.500 e R$ 6.000) precisa de orientação médica constante para não ser descartada ou subutilizada pelo paciente.
Emagrecer, tocar instrumentos de sopro e fazer acupuntura são outros tratamentos não convencionais que estão sendo investigados, já com resultados promissores.
É preciso procurar ajuda do médico. Costumo dizer que morrer de vergonha do ronco é pior do que morrer por causa do ronco.






 




DENGUE PESQUISA


Dengue I
Brasil terá bioinseticida contra dengue em 2012
O país contará com um importante aliado para combater a dengue no próximo ano. Um bioinseticida desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e fabricado por uma indústria farmacêutica promete ser um divisor de águas na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
O bioinseticida é resultado de quase dez anos de pesquisas coordenadas pela cientista Elizabeth Sanches, que trabalha na Farmanguinhos, unidade da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos. Criado a partir do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d’água, ou em apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.
“No caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido hidrossolúvel. O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada nela”, explicou Elizabeth, engenheira bioquímica e bióloga.
A pesquisadora garantiu que o bioinseticida não apresenta qualquer risco para o meio ambiente. “Nós fizemos todos os testes referentes a impacto ambiental e toxicologia da formulação em animais de sangue quente, inclusive”. Temos a segurança dos produtos que desenvolvemos, justamente por serem aplicados em ambientes domiciliares.
A Farmanguinhos concluiu o treinamento dos funcionários da empresa BR3, vencedora da licitação e que poderá iniciar a produção dentro de alguns meses, segundo Elizabeth. “A empresa acabou de ser treinada e está bem adiantada na implantação do projeto. Eu penso que no meio do ano que vem nós já tenhamos produtos dessa parceria tecnológica.”
Além do produto contra a dengue, a Farmanguinhos licenciou mais dois bioinseticidas: contra a malária e contra a elefantíase. A pesquisadora disse que produtos com ações semelhantes já são utilizados em outros países, como a China, mas não podem ser simplesmente importados para aplicação no Brasil: “o produto tem que ser desenvolvido com especificidade para o local de aplicação. Justamente para podermos ajustar a formulação para aquele ambiente”.

 




Dengue II
Vinagre branco pode ser eficaz contra a dengue
Nova arma inédita e eficaz contra o terrível mosquito transmissor do dengue esta armazenado ai no armário da sua cozinha: o vinagre. Os testes feitos pelo Jornalista e Presidente da Associação Gruformic de Miguel couto, Durval Goulart mostrou que o produto, aplicado em água, impede que as fêmeas do Aedes Aegypti ponham ali seus ovos e também que ovos já depositados se desenvolvam e venham a virar larvas. Segundo Durval Goulart, os testes foram feitos a pedido da direção da Associação Gruformic, no bairro Jardim Panorama, durante dois meses.
O Gruformic pediu que fosse feita a pesquisa porque o bairro tem um grande número de ruas sem saneamento básico, lixo amontoado e muito matagal, que acabam servindo de depósito de água parada virando alvo fácil para o mosquito. O jornalista Durval, explicou que o vinagre foi colocado em vasilhames que ficaram expostos ao tempo sendo que um com o produto e o outro sem foram postos de lado, para averiguação. Naqueles sem o vinagre, houve deposição de ovos. Já os que tinham vinagre, não.
Outros testes realizados comprovaram que o produto quando aplicado na água que já continham ovos do mosquito, não deixou que se desenvolve-se e eles acabaram morrendo.
A fêmea tem uma sensibilidade que detecta o produto na água, por isso ela não põe os ovos. É uma proteção natural do mosquito. Vale frisar a proporção ideal de vinagre é de 20ml o que equivale a duas colheres de sopa para cada litro de água. Durval recomenda ainda, no entanto que a melhor maneira de manter o Aedes aegypti longe é não deixar que água parada se acumule.
Apesar do bairro Jardim Panorama ter sido escolhido para os testes o bairro da Posse também em Nova Iguaçu é que esta dentro da maior incidência de casos de vítimas da dengue.


 




DESPERDÍCIO


Desperdício agravará crise econômica
O Comissário Europeu para o Meio Ambiente Janez Potočnik alertou em um artigo para o jornal The Guardian que a recuperação econômica da União Europeia pode ser barrada se não houver uma melhoria na gestão dos recursos naturais, como fontes de energia, matérias primas (ex. terras raras) e água.
Para tirar o bloco da recessão é preciso crescimento e consequentemente competitividade, sendo muito difícil alcançar isto sem eficiência no uso dos recursos, comentou Potočnik.
O incentivo explosivo ao consumo de bens desnecessários desencadeou, não apenas na Europa, mas ao redor do mundo, uma corrida pelas reservas de recursos naturais disponíveis ainda em quantidade maior nos países em desenvolvimento e, com isso, alta nos preços e na degradação ambiental.
Um exemplo conflituoso atual é o caso das terras raras, um grupo de 17 minerais usados nas indústrias de eletrônicos, de defesa e de energias renováveis. A China possui um terço das reservas e quase a totalidade do comércio mundial de terras raras e no ano passado resolveu restringir a exportação dos minerais, diminuindo o abastecimento global, impulsionando os preços e irritando seus parceiros comerciais.
O argumento do governo foi que seu alto nível de produção é insustentável e prejudicial ao meio ambiente, o que de fato é, porém críticos dizem que o ato pretendia beneficiar os fabricantes domésticos que usam a matéria prima.
"Simplesmente não temos escolha. Temos que usar o que temos mais eficientemente ou não conseguiremos competir", enfatizou o comissário completando que apesar de ter "aprendido que a água é uma commodity gratuita, assim como o ar, precisamos realmente internalizar estes custos".


SACOLAS PLÁSTICAS


O dilema das sacolas plásticas
O ano deveria ter começado com um passo a frente na sustentabilidade na cidade de São Paulo. A partir de 1º de janeiro começaria a valer a lei municipal que proíbe o uso de sacolas plásticas no varejo da cidade. Porém, a lei foi suspensa pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, com base em um pedido do Sindicato da Indústria de Material Plástico.
A lei havia sido sancionada em maio e o prazo até o início de 2012 era para que os estabelecimentos adaptassem seus métodos de embalagem das mercadorias. Na ação que entregou à Justiça pedindo a suspensão da medida, o sindicato argumentou que ela era ineficaz e que contrariava o direito do consumidor de levar os produtos comprados para casa.
Nessa queda de braço, nenhum dos dois lados acaba tendo razão e, novamente, quem perde é o meio ambiente. A administração pública limita seu papel a proibir. Assim é fácil.
Nos países onde a medida deu certo, as sacolas não foram proibidas, mas deixaram de ser gratuitas. Ou foram substituídas por outras de material biodegradável – mas ainda assim sem ser grátis. Quer coisa mais eficaz que mexer no bolso da população? Além disso, o poder público também fazia a sua parte na conscientização das pessoas para o uso racional das sacolas e mostrando que não se tratava apenas de uma maneira a mais dos estabelecimentos ganharem dinheiro. Não basta proibir, tem que educar.
Já o sindicato segue uma campanha para derrubar este tipo de lei e conseguiu vetar a medida em mais 20 cidades brasileiras. Não se pode fechar os olhos para o problema e defender apenas os interesses econômicos do setor.
Agora a prefeitura diz que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para fazer valer a lei. Mas parece que, mesmo com a suspensão, há um acordo feito pela Associação Paulista dos Supermercados para banir o uso das sacolinhas plásticas nos principais estabelecimentos deste tipo no Estado a partir deste ano. Vamos torcer para que se chegue a uma solução boa para o planeta.
Entre os resultados mais diretos do racionamento do uso de sacolas plásticas está a redução do volume de lixo, pois o plástico leva cerca de 400 anos para se decompor. Outra vantagem é a proteção da biodiversidade de rios, lagos e mares (muito animais morrem ao comer sacos plásticos pensando que é alimento) e do meio ambiente urbano, reduzindo as causas de enchentes.




TEMPESTADE E CLIMA


Tempestade solar que atinge a Terra é mais forte do que se pensava
A NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration – Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera) afirmou por volta das 14h30 que subestimou o poder da tempestade solar que atinge a Terra. A agência afirmou na segunda-feira (23/01) que a tempestade era a maior desde maio de 2005, quando um evento parecido chegou a 3 mil pfu (sigla em inglês para unidades de fluxo de prótons, usadas para medir a energia da radiação desse tipo de evento). Contudo, nesta terça-feira (24/01), os instrumentos da NOAA já registravam 6300 pfu - a maior tempestade de radiação solar desde outubro de 2003.
A radiação solar intensa pode causar problemas aos satélites da Terra, além de ser um inconveniente para os astronautas. Esta é a temporada de tempestades mais intensa desde setembro de 2005. A erupção, que começou no domingo, deve enviar partículas até quarta-feira.
"Devido a este fenômeno, é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética (perturbações no campo geomagnético da Terra causadas pela tempestade solar)", disse um comunicado da NOAA na segunda-feira. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou. Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira.
A tempestade ainda pode causar problemas na rede elétrica. Em 1972, uma erupção solar mais poderosa impediu as ligações de longa distância no Estado americano de Illinois. Em 1989, um evento parecido deixou seis milhões de pessoas no escuro na província canadense do Quebec.




Primeiro observatório de mudanças climáticas do mundo
O primeiro observatório de mudanças climáticas do mundo está sendo construído na Cidade do Cabo, África do Sul, pela International Polar Foundation (IPF). O observatório terá como foco fornecer  informações científicas sobre o planeta e as suas mudanças devido ao aquecimento global.
O Observatório Polaris de Mudanças Climáticas será construído no famoso Victoria & Albert Waterfront da Cidade do Cabo. O projeto pretende servir como um caminho para sustentabilidade, oferecendo a visitantes de todas as idades exposições permanentes e temporárias, atividades educacionais e de conscientização, novas formas de apresentar fatos e números sobre o clima, novidades da ciência e inovações do setor.
Programado para abrir as portas em 2014, o primeiro Observatório Polaris vai aliar a “criatividade” de uma das principais cidades da África a um conceito revolucionário que mudará a maneira como os visitantes olham para o mundo e as mudanças climáticas, destacando novos métodos em que a humanidade pode assumir responsabilidade e tomar decisões.
O vice-presidente do IPF, Nighat Amin, disse que a África do Sul sentia uma “necessidade real e uma profunda vontade de resolver os seus problemas, visíveis por toda parte". O IPF abordou outros países para construção do observatório e constatou a existência de muitos interesses velados. De acordo com Amin, quando o IPF apresentou a ideia para a África do Sul e a Cidade do Cabo, "encontramos tantas pessoas que estavam dispostas a falar conosco e apoiar o projeto que ele deslanchou muito rápido", afirmou.
"O Polaris pretende desmistificar o debate sobre as mudanças climáticas e dar aos visitantes uma visão e compreensão mais amplas sobre o tema, e isso é muito importante porque as decisões que as pessoas tomam hoje afetarão o seu próprio futuro", complementou Amin.
Iceberg gigante em forma tabular
O observatório com 3000 metros quadrados construídos, cuja forma lembra a de um iceberg gigante em forma tabular flutuando sobre a água, contará com uma exposição permanente e dois poderosos símbolos para representar as mudanças climáticas.
O primeiro símbolo será um globo da Terra, ponto focal em torno do qual os visitantes serão guiados durante a visita ao observatório. O globo servirá ainda como uma tela em 3D onde serão projetados conceitos-chave.
O segundo símbolo será um "núcleo de gelo gigante, cortado por uma escada transparente em espiral. Núcleos de gelo são os guardiões da história climática da Terra, datada de até 800.000 anos atrás”, informa o IPF.
Complementando a exposição permanente, o observatório oferecerá ainda um programa educacional completo para escolas, com workshops e espaços para exposições temporárias de soluções da ciência, tecnologia e sociologia para uma sociedade de baixo carbono.



ANTÁRTIDA


Antártida I
Falta de ozônio ajuda a manter Antártida fria
Enquanto o entorno da Antártida segue a tendência de aquecimento observada em quase todo o planeta, o centro continua frio, conforme imagens de satélite da NASA desde a década de 1970. E o gelo, em vez de derreter, está se expandindo.
Aparentemente, o choque entre a temperatura fria do centro e as médias quentes do entorno é decisivo para gerar ventos e manter a região central gelada.
É o que pensam pesquisadores brasileiros, em busca de respostas para fenômenos climáticos na Antártida. Eles afirmam que a diminuição da camada de ozônio sobre o continente ajuda a manter a temperatura fria na região central e sustentam que o frio causado pela ausência do gás contribui para aumentar os ventos ao redor da Antártida e isolar termicamente a região.




Antártida II
Gelo antártido aumenta apesar do aquecimento global
Especialistas em clima desvendaram a razão pela qual o gelo na Antártida conseguiu aumentar apesar das mudanças climáticas, mas os resultados de um novo estudo sugerem que a tendência pode se reverter rapidamente.
Dados de satélite mostraram que, enquanto nos últimos 30 anos, o gelo no Ártico diminuía o gelo no Polo Sul misteriosamente se expandiu, de acordo com Jiping Liu, pesquisador da Georgia Tech, em Atlanta. “Sabíamos deste paradoxo, mas não achávamos uma explicação,” disse Liu.
As novas análises foram baseadas em modelos matemáticos e observações da temperatura da superfície marinha e da precipitação na região entre 1950 e 2009. Eles mostram que, durante o século 20, o aquecimento global aumentou a chuva nas camadas mais altas da atmosfera da região Antártida, que caiu como neve.
Mais neve fez a parte superior do oceano ficar menos salgada, e, portanto, menos densa. Ela ficou mais estável, prevenindo que correntes oceânicas mais quentes e profundas chegassem ao topo e derretessem o gelo.
Aquecimento global vai aumentar o degelo antártido?
Os dados mostram que o crescimento do gelo na Antártida neste século pode ter sido ditado em sua maioria por processos naturais.
Mas não vai ser o caso no século 21, já que se prevê que as mudanças climáticas causadas pela ação humana vão dominar o clima do continente e aumentar a velocidade de derretimento do gelo.
De acordo com o estudo de Liu, publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), se os gases-estufa continuarem a aquecer o oceano antártido, a precipitação cairá como chuva, que derrete neve e gelo rapidamente.
À proporção que o gelo derrete, aumenta também a absorção dos raios solares no oceano, em vez de serem refletidos de volta à atmosfera, de acordo com o estudo. Isso cria um círculo vicioso de mais aquecimento e mais derretimento polar.
Liu prevê que a transição de variabilidade natura para aquecimento provocado pelos gases-estufa deve começar logo: “Eu não posso dizer um ano exato, mas definitivamente acontecerá ainda neste século,” disse.
O oceano da Antártida é um dos mais biologicamente produtivos do mundo, e a diminuição do gelo marinho pode ter um impacto substancial no ecossistema marinho do continente, afirma Liu. Por exemplo, muitas espécies dependem do gelo para caçar e sobreviver de maneira geral, pinguins, que correm sério risco com o aquecimento global, é um dos grupos de animais em risco, afirmam conservacionistas.
A perda de gelo também pode afetar nas correntes marítimas globais, pois o oceano antártido contém as águas mais frias e densas do planeta, que influenciam fortemente os padrões de circulação marinha que fornecem nutrientes para três quartos da fauna marinha da Terra.
Falta o buraco de ozônio
Os resultados não foram surpresa, diz Walt Meier do Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve da Universidade do Colorado. “Os dados confirmam previsões anteriores, mas esta é a primeira vez que um estudo traz cálculos que confirmam esta ideia,” disse.
A pesquisa também ajuda a desfazer um equívoco comum, que é o de considerar que o aumento do gelo antártico “compensa” a diminuição dele no Ártico, de acordo com Meier. “Não é o caso, porque são dois ecossistemas polares muito diferentes,” explica. O gelo no norte é mais perene, persistindo durante as estações enquanto na Antártida o gelo se forma e derrete a cada ano e sempre foi mais influenciado por vento e circulação oceânica do que a temperatura do ar.
Isso não quer dizer que os efeitos do aquecimento global não vão ser sentidos no Polo Sul; eles só demorarão mais para aparecer, segundo Meier.
Mas Kevin Trenberth, um cientista do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, em Boulder, no Colorado, apontou uma falha no estudo: a influência do buraco na camada de ozônio.
As nuvens brilhantes de verão provocadas pelo buraco agiram como um escudo contra as mudanças climáticas, dizem cientistas. Pesquisas recentes sugerem que o buraco pode finalmente estar fechando, após o banimento dos clorofluorocarbonetos (CFC). E, conforme as nuvens refletoras de luz se dissiparem, as temperaturas no Hemisfério Sul podem aumentar mais do que o previsto pelos modelos atuais.
O buraco de ozônio foi a razão pela qual “a Antártida não aqueceu da mesma maneira que em outras partes do mundo,” Trenberth explicou por email. “A recuperação do buraco de ozônio é um fator importante, mas este aspecto não é abordado no estudo de Liu,” escreveu o pesquisador.
Liu concorda que o buraco de ozônio influencia o gelo antártido, mas não está certo se este papel é significativo na variação de seu volume ou tamanho no continente.



AMAZÔNIA


Sistema de indicadores para Unidades de Conservação da Amazônia
O Instituto Socioambiental (ISA) está lançando o livro “Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação da Amazônia Brasileira (SISUC)”. A metodologia de avaliação e monitoramento estratégico detalhada na publicação, o SISUC, é destinada a apoiar o trabalho do Conselho Gestor de Unidades de Conservação (UCs), ampliar o controle social e fortalecer a gestão participativa dessas áreas protegidas na Amazônia. A publicação está disponível no endereço http://uc.socioambiental.org.
Baseado em princípios de gestão de conhecimento, o SISUC é apresentado como método alternativo às ferramentas de informação atualmente utilizadas para subsidiar a gestão de UCs no Brasil. Além de socialmente inclusiva e de valorizar processos coletivos de gestão diante das necessidades locais, a principal vantagem da metodologia está no fato de ter sido concebida para que tenha “vida própria” e seja apropriável.  A ideia é que ela não fique necessariamente circunscrita ao domínio de uma única instituição e que não dependa de especialistas para sua utilização.
De 2009 a 2011, o Programa Monitoramento de Áreas Protegidas do ISA promoveu 30 eventos (nacionais, regionais e locais) e participou como convidado, de outros 20 eventos de debate, elaboração e análise dessa nova proposta metodológica. Participaram da iniciativa, diretamente ou indiretamente, mais de 600 pessoas e 80 instituições (governamentais, da sociedade civil, acadêmicas e do movimento social) oriundas dos nove estados da Amazônia Legal e do DF.



BIODIVERSIDADE


ONU lança Década da Biodiversidade
Em uma cerimônia organizada pela Universidade das Nações Unidas, na cidade de Kanazawa, Japão, em conjunto com o secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), foi lançada a Década da Biodiversidade.
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o período 2011-2020 como a Década da Biodiversidade para incentivar a implementação do plano estratégico da CDB e a sua visão geral de viver em harmonia com a natureza.
A ideia da Década da Biodiversidade foi inicialmente trazida pelo Japão e aprovada pela 10° Conferência das Partes da CDB em outubro de 2010. A principal meta é garantir que até 2020 todas as pessoas do mundo estejam cientes do significado da biodiversidade e seu valor.
“Que trabalhemos juntos para viver em harmonia com a natureza, que preservemos e gerenciemos sabiamente as riquezas da natureza para a prosperidade hoje e para o futuro que queremos”, declarou o secretario geral da ONU Ban Ki-moon.
O lançamento internacional foi precedido por eventos regionais na Costa Rica, Cuba, Equador, Etiópia, Índia, Filipinas e República da Coréia.

 



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Rio+20


Ambientalistas esperam pouco da Rio+20
O ritmo em que os avanços diplomáticos acontecem ainda é considerado muito lento pela maioria dos cientistas e organizações do movimento socioambientalista.
Realizada no fim do ano passado na África do Sul, a mais recente conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP-17) deixou a porta entreaberta para um inédito acordo internacional que abranja todos os países na luta contra o aquecimento global, mas o ritmo em que os avanços diplomáticos acontecem ainda é considerado muito lento pela maioria dos cientistas e organizações do movimento socioambientalista.
A necessidade de resolver essa contradição faz com que 2012 seja um ano fundamental para a definição dos rumos da política ambiental internacional, e o ponto alto do calendário de negociações acontecerá na conferência Rio+20, que será realizada em junho no Brasil. Entre o ceticismo e o chamado à mobilização, algumas lideranças socioambientais brasileiras revelam suas expectativas em relação ao evento.
Coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, Renata Camargo diz não esperar muito da Rio+20: “Em termos de negociações internacionais, não há expectativa de nenhum novo acordo no que se refere aos temas principais dessa conferência, que são economia verde e governança ambiental para o desenvolvimento sustentável. O que se tem sinalizado é a tentativa de consolidar e reafirmar acordos já existentes para o desenvolvimento sustentável, como cumprir o que diz a Agenda 21, os Objetivos do Milênio, etc”, afirma, ressalvando que são esperados avanços no que diz respeito à proteção dos oceanos: “No encontro preparatório da Rio +20 em Nova Iorque, vários países sinalizaram vontade política de adotar instrumentos legais que possam garantir mais proteção para as águas profundas”.
Um dos mais experimentados ambientalistas brasileiros, Rubens Born, que é dirigente do Instituto Vitae Civilis e membro da coordenação do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente (FBOMS), também não nutre grandes ilusões com a Rio+20, mas afirma que a mobilização da sociedade civil pode ser determinante para seu sucesso: “Grandes conferências da ONU podem ter resultado de eficácia baixa ou de lento cumprimento quando se consideram também as políticas domésticas, a assimetria de poder dos interesses em conflito, a fragilidade de mecanismos institucionais de caráter nacional ou internacional, entre outros elementos. É certo também que o contexto atual global não inspira perspectivas de decisões e acordos relevantes na Rio+20. Mas isso não nos permite condutas de ingênua tolerância e omissão”.
A mobilização da sociedade, segundo Born, deve servir como base a um amplo processo de transformação: “O enfrentamento das crises financeira, ambiental e da pobreza requer rupturas com elementos sistêmicos subjacentes ao ideário desenvolvimentista e liberal que orientou o enfraquecimento dos Estados como meio de permitir maior presença global de conglomerados econômicos, por um lado, e a submissão de todos os aspectos da vida aos interesses comerciais e lucrativos, por outro. A gravidade da crise climática também aponta para a necessidade urgente de valorizar outras formas de se viabilizar energia, alimentos, mobilidade, habitação, saneamento, emprego”, enumera.
Um dos principais organizadores dos eventos políticos realizados há 20 anos no Rio de Janeiro pela sociedade civil durante o encontro de cúpula da ONU que passou à história como Rio-92, Rogério Rocco compara os dois momentos: “A Rio-92 trouxe avanços expressivos na configuração das políticas internacionais e na construção de um modelo de sustentabilidade socioambiental. Porém, os encontros que a sucederam tiveram, em geral, resultados decepcionantes. Isso vem acontecendo há duas décadas e aconteceu novamente na COP-17. Isto é, adiaram por mais uma vez a tomada de posições mais firmes quanto à definição de padrões de emissão dos gases-estufa. Com esse histórico, associado às crises econômicas globais, não se pode esperar muito da Rio+20″, diz Rocco, que atualmente é analista ambiental do Instituto Chico Mendes.
Nova fase
Especialista em Responsabilidade Social e Sustentabilidade Socioambiental formado pela FGV e com atuação como consultor para diversas organizações do movimento socioambientalista brasileiro, Aron Belinky afirmou em entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos que a Rio+20 deve ser vista como o ponto de partida para uma nova fase na construção de uma sociedade sustentável: “O seu grande valor é reunir num mesmo tempo, lugar e agenda as múltiplas frentes e debates que enfrenta a humanidade, incluindo tanto seus movimentos e organizações como os bilhões de pessoas que, simplesmente, se sentem alijados dos processos que decidem os rumos e feitios em que se desenrolam suas vidas individuais e familiares”, analisa.
Belinky é outro que aposta na mobilização social para dar nova dinâmica às negociações diplomáticas: “A Rio+20 foi convocada pela ONU como uma reunião de caráter político, cujo produto final é uma declaração. Não se pode esperar dela, portanto, grandes tratados ou soluções definitivas. Mas podemos, sim, dar início a processos capazes de desencadear transformações que, em prazo relativamente curto, são capazes de fazer a diferença, contribuindo decisivamente para o futuro que desejamos. Identificar e nutrir as sementes desses processos é uma prioridade estratégica, que a sociedade brasileira e mundial precisa se colocar”.
Definir posições
Os ambientalistas ressaltam que a Rio+20 é um ótimo momento para o governo brasileiro rever alguns rumos em sua política ambiental: “Uma definição clara de posições por parte do governo brasileiro seria muito bem vinda. Especialmente porque o Brasil, que poderia exercer importante liderança global na construção de um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade socioambiental, atualmente implementa políticas que vão de encontro aos conceitos mais básicos de sustentabilidade. A realidade atual nos faz pessimistas, o que demonstra um perigoso quadro para o futuro imediato do planeta, mas tudo ainda pode mudar e o Brasil pode cumprir um papel muito importante”, afirma Rogério Rocco.
Para Renata Camargo, a conferência internacional pode servir para o Brasil definir seu verdadeiro perfil ambiental: “A gente espera que, com a Rio +20, o governo possa internalizar mais concretamente em suas políticas públicas a questão ambiental. Mas, queremos que isso ocorra de forma prática e objetiva, não apenas em discursos e em programas que, muitas vezes, sequer saem do papel. Externamente, o Brasil tem publicizado que o país está fazendo seu dever de casa, especialmente em termos de redução de emissões. Mas, internamente, o que vemos é uma política ambiental fraca, com perdas de antigas conquistas e pouco avanço em termos de políticas ambientais”.

 

 

 


Brasileiros


Brasileiros inauguram módulo científico na Antártida
Cientistas brasileiros inauguraram o primeiro módulo nacional no interior da Antártica, o Criosfera 1, durante cerimônia realizada nesta quinta-feira (12/01) no acampamento avançado, localizado na latitude 84°S.  A previsão é que o módulo funcione 24 horas por dia, sem a necessidade de acompanhamento humano em suas operações. Este é o primeiro módulo científico brasileiro no interior do continente antártico.
A missão do Criosfera 1 é fazer o envio diário por satélite dos dados meteorológicos coletados. A ideia é obter análise sobre os reflexos dos poluentes gerados na América do Sul e outras partes do mundo no continente antártico. As primeiras transmissões de dados meteorológicos, em fase de teste, foram enviadas via satélite na última semana para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O Criosfera 1 mede 6,30 m de comprimento, 2,60 m de largura e 2,5 m de altura. Ele fica a 1,5 m do solo para evitar o acúmulo de neve ao redor e permitir a passagem do vento. Com o envio diário por satélite dos dados meteorológicos coletados a intenção é obter análise sobre os reflexos dos poluentes gerados na América do Sul e outras partes do mundo no continente antártico.

Ao retornarem da expedição, os cientistas brasileiros deixarão equipamentos automáticos de monitoração meteorológica, medida de dióxido de carbono e também de amostragem de particulados atmosféricos, que continuarão em operação durante todo ano de 2012 e seu funcionamento, assim como dos sistemas de energia, serão acompanhados através de comunicação por satélite.
Os resultados obtidos no módulo autônomo irão se somar às pesquisas realizadas na Estação Antártica Brasileira de Comandante Ferraz, localizada na latitude 62° S, na borda do continente. A


AQUECIMENTO GLOBAL


Aquecimento Global
Uma equipe internacional de pesquisadores apresentou uma proposta de como atrasar o aquecimento global no curto prazo, evitando milhões de mortes por causa da poluição do ar. A solução é parar de focar tanto no corte de emissões de carbono e se preocupar com a fuligem e as emissões de metano Como se não fosse o bastante, a proposta, segundo a equipe, é economicamente viável, renderia mais dinheiro do que seu custo.
O estudo liderado por Drew Shindell, da Nasa, descobriu que focando em 14 medidas de controle de poluição atmosférica o aquecimento global seria reduzido em 0,5ºC em 2050, além de aumentar a produção agrícola mundial por até 135 milhões de toneladas por safra e evitar milhares de mortes prematuras a cada ano. Estudos afirmam que mesmo com cenários de baixo carbono o aquecimento seria de 2ºC nos próximos 60 anos.

Entre as 14 medidas estão: a captura de metano de aterros sanitários e minas de carvão, limpeza de fogões e motores diesel, e mudando algumas técnicas de agricultura. O objetivo é cortar as emissões de duas poderosas causas do aquecimento global, metano e fuligem. O metano é produzido por aterros sanitários, pecuária e geração de energia. A fuligem vem da queima de carvão, madeira e outros combustíveis. Eles afirmam que a redução de fuligem poderia salvar vidas.
A partir da análise de modelos de computador de 400 medidas diferentes de controle de poluição, os pesquisadores descobriram que mais vale controlar o metano e a fuligem que as emissões de dióxido de carbono. O estudo vai contra as atuais medidas de combate ao aquecimento global, pois maioria dos governos está focada em restringir as emissões de dióxido de carbono, oriundo dos combustíveis fósseis, o principal gás causador do efeito estufa.




TV POR ASSINATURA


Anatel debate novas regras para TV por Assinatura 
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) debateu nesta terça-feira (24/01), em Brasília (DF), a proposta de regulamentação da Lei nº 12.485/2011, que estabelece as novas regras para o serviço de televisão por assinatura em todo o país.
A audiência faz parte do processo de consulta pública iniciado em meados de dezembro, quando a agência começou a receber sugestões da sociedade sobre a proposta de regulamentação do Serviço de Acesso Condicionado (Seac), que irá suceder os atuais serviços de TV por Assinatura (TV a Cabo), de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS), de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite (DTH) e do Serviço Especial de TV por Assinatura (TVA).
O objetivo da consulta é reduzir eventuais barreiras ao surgimento de prestadores do serviço, favorecendo a competição. A Anatel tem até o dia 9 de março para aprovar o regulamento.
Sancionada em setembro de 2011, a Lei nº 12.485 permite a entrada de operadoras de telefonia no mercado de TV por assinatura e acaba com limites de participação de capital estrangeiro no serviço. Também define cotas para veiculação de produção independente nacional e cotas de três horas e meia de programação nacional por semana.
Pela nova legislação, a regulamentação do Serviço de Acesso Condicionado vai substituir os atuais regulamentos do setor, estabelecendo regras mais abrangentes, independentemente da tecnologia de transporte dos sinais de TV. Atualmente, as regras são diferentes para os serviços de TV por assinatura por causa das diversas tecnologias usada para fazer a programação chegar ao assinante (via cabo, satélite ou micro-ondas).
A audiência pública acontece das 8h30 às 13h, no Espaço Cultural Renato Guerreiro, localizado no Setor de Autarquias Sul, Quadra 6, Bloco C, em Brasília. As contribuições e sugestões pela internet devem ser enviadas até 2 de fevereiro por meio do formulário do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública, disponível no site da Anatel. Também é possível contribuir por fax (61-2312.2002) ou correspondência, mas, nesses casos, o prazo termina no dia 31.



DENGUE TIPO 5


Dengue
Presidente da Fiocruz não descarta surgimento de um vírus tipo 5 
O surgimento de mutações do vírus da dengue joga dúvidas sobre a eficiência da vacina que vem sendo testada no país. Criada com o objetivo de combater os quatro sorotipos da doença, a imunização, que deve ser comercializada daqui a cerca de cinco anos, não seria capaz de combater outras mutações do vírus. De acordo com o médico e presidente do Instituto Oswaldo Cruz, Paulo Gadelha, as possibilidades de surgir um tipo 5 da dengue não está descartada.
Apesar disso, Gadelha garante que, ainda que o vírus sofra mutações, a eficiência da vacina contra os atuais quatro sorotipos não ficaria comprometida. “Há casos de vacinas que atuam para até dez sorotipos diferentes”, esclarece. “Além disso, uma vez que dominamos a tecnologia, a possibilidade de desenvolver outros sorotipos é maior”. Segundo o médico, os testes em humanos com a vacina começaram com uma população de 100 pessoas, que deve aumentar ao longo do tempo. “Os testes pré-clínicos mostraram-se muito positivos”, garante.
A vacina da Fiocruz é desenvolvida em parceria com o laboratório GSK (Glaxo SmithKline). Assim como o desenvolvimento da vacina contra a dengue, a Fiocruz tem se lançado ao desenvolvimento de pesquisas para a ancilostomose (Amarelão), em parceria com o Instituto Sabin, em Washington, e contra a leishmaniose.
Para o biofísico Ronaldo Mohana, que trabalha no laboratório de genômica estrutural da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pode haver, ainda, uma resistência do vírus a médio ou longo prazo devido a mutações. 
Mohana acrescenta, no entanto, que o mais importante é que a vacina proteja contra os 4 sorotipos, pelo mesmo período de tempo. "O mais importante é a resposta imune prolongada que a vacina deveria dar para os quatro sorotipos ao mesmo tempo. Se isso não acontecer, a vacina é ineficaz”, alerta.
 Combate aos focos
Ainda assim, a maior arma contra a doença continua sendo a prevenção.  Só no ano de 2011 foram 168.242 casos de dengue no estado do Rio de Janeiro, o que representa um aumento de mais de seis vezes frente aos casos registrados em 2010. Para conter o crescimento desse número, Gadelha alerta que o mais importante continua sendo o combate aos focos do mosquito.
“O governo procura investir em programas de conscientização da população para evitar o crescimento dos casos da doença, mas também aposta em medidas como incentivo a municípios que apresentam planos de combate à dengue, elevando o piso das áreas de vigilância”, elogia. “Também é muito importante o trabalho de atenção médica nos períodos de epidemia, para minimizar os efeitos de mortalidade”.
Anunciada em 2011 como motivo de preocupação pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, a possibilidade de uma grande epidemia de dengue em 2012 pode se tornar realidade ainda pior com chegada do vírus tipo 4 da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. De acordo com médico infectologista Paulo César Guimarães, as crianças são as vítimas mais vulneráveis à doença. “Elas são mais receptivas à mudança de hábitos”, explica. “Muitas crianças não eram nascidas quando aconteceram as últimas epidemias e, por isso, não apresentam imunidade, que é específica para cada sorotipo“



INCLINAÇÃO


Prédio do Big Ben se inclina como Pisa
A torre do Big Ben vem se inclinando cada vez mais, de forma semelhante à de Pisa, mas numa escala muito menor, pelo que uma comissão parlamentar britânica decidiu nesta segunda-feira encarregar-se, sem pressa, de um fenômeno atualmente visível a olho nu.
Segundo uma investigação oficial, com conclusões publicadas em 2010, a inclinação do Big Ben foi acentuada em agosto de 2003 por motivos desconhecidos, e aumenta anualmente 0,9 mm.
Um porta-voz da Câmara dos Comuns relativizou o risco e a urgência do assunto, ao informar à AFP que os deputados vão "estudar se convém pedir às autoridades que comecem a pensar em formas eventuais de renovar Westminster".
O palácio, que possui algumas partes remontando ao século XI, abriga as duas câmaras do parlamento britânico e a torre do relógio de 96 metros de altura concluída em 1859, conhecida como a do Big Ben, mas que na realidade é o nome do maior de seus sinos, de 13 toneladas de peso.
"É o começo de um processo muito, muito longo", uma vez que o exame preliminar pode durar entre 15 e 20 anos, precisou o porta-voz. "Não há nenhum perigo imediato", comentou para a BBC John Burland, especialista do Imperial College de Londres. Ao ritmo atual, "serão necessários 10 mil anos para se chegar ao ângulo da Torre de Pisa", acrescentou.
Segundo ele, a inclinação da torre e as rachaduras constatadas no palácio de Westminster remontam provavelmente a muitos anos, não estando diretamente ligadas às construções de um estacionamento subterrâneo de cinco andares e a uma nova linha do metrô, no final do século XX.
Os deputados encarregados da gestão patrimonial do palácio de Westminster devem examinar todas as opções, incluídas as mais radicais como a demolição, o aluguel ou a venda.
Estas últimas possibilidades "seguramente não fazem parte da reflexão oficial", comentou um porta-voz da comissão.
Segundo o jornal Daily Telegraph, a medida de recompra interessaria a "promotores estrangeiros", que poderiam ser russos ou chineses.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

CIDADE ABANDONADA XX


Calçada Esburacada
Um trecho da calçada da Avenida Governador Amaral Peixoto (Calçadão), no centro de Nova Iguaçu, se encontra bastante esburacada e em péssimo estado de conservação. Muita gente que passa por lá tem tropeçado e se machucado.




Poluição Sonora I
A poluição sonora está por toda parte de Nova Iguaçu, um veículo foi flagrado com som alto anunciando preços de produtos de um mercado de Rosa dos Ventos. Cadê a fiscalização?




Poluição sonora II
A poluição sonora ocorre com frequência em diversas ruas dos bairros Botafogo, Monte Castelo, Jardim Ocidental e Três Corações. Os carros de som que anunciam preços de mercados da localidade “tiram os moradores da cama”, que acordam com o barulho. Os carros deveriam passar depois das 10h e não antes das 8h. A prefeitura de Nova Iguaçu deveria fiscalizar.




Vala negra
Uma vala negra a céu aberto na Rua Macapá, no bairro de Jardim Palmares, em Nova Iguaçu, está irritando os moradores. Segundo eles, quando chove, a vala transborda e o esgoto invade as residências da população.




DESASTRES NATURAIS


Desastres naturais geram prejuízos em todo mundo
O ano passado foi marcado por 302 desastres naturais, que mataram 29.782 pessoas no mundo, mas principalmente na Ásia. O Brasil não está fora das estatísticas registrando 900 mortes causadas pelos impactos das inundações e dos deslizamentos de terras provocados pela chuva. A estimativa é que os desastres geraram US$ 366 bilhões de prejuízos. A conclusão é do Escritório das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Desastres (cuja sigla em inglês é UNISDR).
Pelos dados da UNISDR, com base em informações do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres (Cred), a maior parte das mortes foi provocada pelos efeitos dos terremotos. Pelo menos 20.943 pessoas morreram devido às consequências dos tremores de terra. Do total de mortos, 19.846 ocorreram no Japão. Porém, 2011 também registrou as inundações no Brasil, os terremotos na Nova Zelândia e no Japão seguido por tsunami, além de tempestades acompanhadas por tornados nos Estados Unidos, o furacão Irene também em território norte-americano e alagamentos na Tailândia, tremores de terra na Turquia e tempestades nas Filipinas.
A UNISDR informou ainda que a elevação das temperaturas também causou problemas, pois 231 pessoas morreram em consequência da mudança climática. No entanto, o alerta da organização é que por dois anos consecutivos, a tendência é de ocorrerem grandes terremotos, em 2011 e 2010 houve registros desses episódios.
A chefe da UNISDR, Margareta Wahlström, lembrou que mais de 220 mil pessoas morreram no Haiti, em janeiro de 2010, em consequência do terremoto registrado no país. O fenômeno ressaltou ela, não ocorria na região há 200 anos. “A menos que nós nos preparemos para o pior, o mundo estará destinado a ver perdas ainda maiores de vida no futuro”, disse. O diretor do Cred, Debby Guha-Sapir, acrescentou que os desastres naturais ocorrem em regiões em desenvolvimento e ricas.
Para ele, a seca na chamada região do Chifre da África é considerada um fenômeno gravíssimo por provocar mortes em massa e gerar falta de perspectivas para as populações de vários países.




INFLAÇÃO


Escolas mais caras ajudam a pressionar a inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,97% na segunda prévia de janeiro (período entre 7 a 15 de janeiro), o que representa um acréscimo de 0,04 ponto percentual sobre a última apuração (0,93%). Essa é a taxa mais elevada desde maio do ano passado (1,09%).
Quatro dos sete grupos apresentavam avanços em índices acima da medição passada e o mais expressivo ocorreu no grupo educação com alta de 2,37% ante 1,38%. Esse resultado foi puxado pelo aumento dos cursos formais (de 2,07% para 3,80%). Em transportes, o IPC-S passou de 0,61% para 0,72% com destaque para o reajuste da tarifa de ônibus urbano (de 0,53% para 1,19%).
No grupo despesas diversas, o índice subiu de 0,14% para 0,20% refletindo o aumento de preço da ração animal (de -0,24% para 0,76%) e em habitação ocorreu uma leve alta com a taxa passando de 0,25% para 0,28%. Nesse caso, o motivo foi a correção da tarifa de telefone (de 0,34% para 0,72%).
Já entre os itens alimentícios com mais peso no cálculo inflacionário, houve redução no ritmo de alta com 1,76% ante 1,92% sob a influência de aumentos em taxas menores nas carnes bovinas (de 4,07% para 2,08%).
Em vestuário, ocorreu alta de 0,28%, taxa inferior à apurada na primeira prévia (0,55%) e em saúde e cuidados pessoais foi constatada variação de 0,56% ante 0,65%. Nesse último grupo, os artigos de higiene e cuidado pessoal passaram de 1,17% para 0,92%. Os cinco itens que mais influenciaram no resultado foram: o tomate (de 8,89% para 18,85%); tarifa de ônibus urbano (de 0,53% para 1,19%); curso de ensino superior (de 1,54% para 2,76%); curso de ensino médio (de 2,58% para 4,77%) e curso de ensino fundamental (de 2,59% para 4,46%).

JUROS


Brasil lidera juro no crédito rotativo
O Brasil tem a maior taxa real de juros entre as principais economias da América Latina quando o assunto é o crédito rotativo, ou o financiamento feito por meio do cartão de crédito. Os juros, segundo estudo da Proteste Associação de Consumidores, somam nada menos que 237,9%. A entidade comparou a taxa média de juros cobrada nas operações com cartão de crédito no Brasil com Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e México.
A taxa brasileira supera e muito a segunda colocada, Argentina, com 50% ao ano. Em seguida vêm Chile (40,7%), Peru (40%), México (36,2%), Venezuela (29%) e Colômbia (28,5%). Segundo a Proteste, os cartões de crédito têm sido o maior fator de endividamento dos consumidores porque as taxas cobradas no rotativo se tornam impagáveis. E ainda assim o rotativo cresceu 22%em 2011.
Para a Proteste, o quadro é preocupante porque atinge principalmente os consumidores que entraram recentemente no mercado de consumo, pessoas de baixa renda, aposentados e pensionistas.
A associação diz ainda que parte da culpa desse processo de endividamento cabe às instituições financeiras. Além das taxas exageradas, o processo de concessão de crédito é falho e leva as famílias a contraírem vários financiamentos cujo valor das prestações chega a superar a própria renda mensal.
Segundo pesquisa divulgada dia 19/12 pela Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), entre os inadimplentes no País, 64,1% têm dívidas com cartão de crédito e 15,3% têm dívida em cartão de loja. O estudo mostrou ainda que os endividados têm em média 2,4 contas em atraso.
O último estudo de cartão feito pela Proteste constatou que não pagar o valor total da fatura pode transformar uma dívida de R$1 mil em R$ 7 mil após um ano, por exemplo, no caso de um cartão Hipercard, que cobra mais de 600% de juros no rotativo.

 

 

 

 

Itaú tem a anuidade de cartão mais cara do mercado
Ter um cartão de crédito facilita a vida. É o dinheiro de plástico, que nunca some da carteira e pode ser usado em quase qualquer lugar. Mas vale a pena checar a anuidade antes de escolher o banco que vai oferecer o produto. A diferença de cobrança anual no cartão mais básico do mercado, por exemplo, pode variar quase 300%. Já a distância entre o menor preço e o maior, e que abrange cartões com benefícios diferentes, pode chegar a vertiginosos 2.700%. 
A menor taxa do mercado é do Mercantil do Brasil, que oferece o Visa Standard Nacional Básico por R$ 24. A maior é do Itaú, que oferta os cartões Visa Infinite e Mastercard Black por R$ 690. Essa é a diferença de quem cobra algum tipo de tarifa. Mas há instituições, por exemplo, que não têm anuidade.
O levantamento foi feito com base na em site da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), que reúne os valores cobrados pelos principais bancos e empresas emissoras de cartões de crédito no Brasil. Por meio desse novo canal (www.tarifasdocartao.org.br), o consumidor pode consultar e comparar as tarifas de forma rápida e transparente.
De graça
Três instituições não possuem taxa de anuidade. Luizacred, financeira do Magazine Luiza e do Itaú, e Hipercard, também do grupo Itaú, não cobram anuidade em seu cartão Mastercard Standard Internacional. O Banco BMG, por sua vez, isenta de tarifas o cliente do Mastercard básico Classic Nacional.
Os básicos
No cartão mais básico possível, e que é uma exigência do Banco Central (BC), as anuidades vão de R$ 24, no Mercantil do Brasil, a R$ 90, na Portoseg (veja gráfico acima para comparar as tarifas intermediárias). Na regra que disciplinou e diminuiu os tipos de tarifas cobradas pelos cartões, o BC também exigiu que toda instituição tivesse um cartão básico, nacional e/ou internacional.
O Mercantil diz que seu cartão de crédito básico não tem vínculo com premiação, ou seja, tem como único serviço a realização de compras a crédito.
Os luxuosos
Na outra ponta do mercado, as anuidades dos cartões premium vão às alturas. Os mais caros são o Visa Infinite e o Mastercard Black. Poucas instituições oferecem. No caso do Visa são apenas três: Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal. O Itaú cobra anuidade de R$ 690, o Bradesco de R$ 680 e a CEF, de R$ 495. Consultado sobre a taxa, o Itaú não retornou o pedido de entrevista.
Veja o que cada cartão oferece
Luizacred - A empresa diz, em sua página na internet, que nas compras parceladas, o limite do seu cartão é comprometido apenas com o valor da parcela. Com isso, o cliente pode comprar até três vezes o valor do seu limite. O usuário pode ainda aproveitar ofertas e condições exclusivas no Magazine Luiza. O Cartão Luiza também permite fazer saques em dinheiro em toda a Rede Unibanco 30 HORAS e Banco 24 Horas.
Hipercard - O cartão oferece até 40 dias sem juros para pagar as compras. Segundo a empresa, é o cartão de crédito preferencial do Grupo Walmart Brasil (Hiper Bompreço, Bompreço, BIG, Maxxi, Mercadorama, Nacional, Todo Dia e Sam´s Club), além de ser o único cartão de crédito aceito no Sam´s Club. Com o plástico, o cliente pode ainda pagar contas de luz, água, telefone entre outras, com até 40 dias de prazo.
BMG - No BMG, o cartão é oferecido a aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos. Entre as vantagens estão saques em dinheiro (Rede Cirrus e caixas eletrônicos Bancos 24 horas), telessaques com depósito direto em sua conta corrente e pagamento mínimo descontado na folha de pagamento.
Visa Infinite - O cartão oferece vários seguros, como de acidentes de viagem, locação de veículos, garantia estendida e atraso de voo. Há ainda ofertas exclusivas, com descontos em lojas de luxo como Gloria Coelho, Ricardo Almeida e Dryzun, segundo o site da Visa.
Mastercard Black - Entre os benefícios estão tratamento especial e exclusivo em aeroportos e nos melhores hotéis, restaurantes e lojas do mundo, segundo a Mastercard. O cliente também pode ter um assistente pessoal exclusivo para ajudar em uma viagem de negócios ou até a escolher um presente.




Governo limita tarifas do Cartão
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma decisão que revê as regras para cobranças de tarifas de cartões de crédito, que passam a ser reguladas também pelo Banco Central. O governo espera que fique mais claro para o usuário quais são os custos pagos e, por consequência, que uma comparação mais eficiente por parte dos consumidores leve a queda dos preços cobrados.
Segundo a diretoria de política monetária do Banco Central, foram identificadas cerca de 80 tarifas que são cobradas pelos bancos, que, a partir de agora, poderão ser apenas cinco, para facilitar a comparação.
As cinco taxas que poderão ser cobradas são:
1 – anuidade pelo uso;
2 – solicitação de segunda via do cartão por mau uso ou imputabilidade ao usuário, como perda ou quebra do cartão;
3 – quando houver saque de dinheiro em espécie da função crédito do cartão;
4 – no pagamento de contas de consumo por meio do cartão de crédito;
5 – quando o cliente solicitar uma reavaliação emergencial do seu limite de crédito quando estiver próximo ou atingido o limite.

Não será mais permitida, por exemplo, a cobrança pelo uso de pontos em programas de benefícios. Entre as demais tarifas existentes hoje, a tendência é de que elas sejam transferidas para a anuidade, de modo que os clientes tenham mais facilidades para compará-las.
Pelas novas regras, haverá dois tipos de cartões: o básico e o diferenciado. O básico só teria duas funções normais, como meio de pagamento e parcelamento da fatura. O diferenciado incorpora os chamados programas de recompensa ou benefícios, como milhagens, pontos para produtos ou serviços, entre outros. “Os custos dos benefícios diferenciados poderão estar incorporadas à anuidade do cartão.”
Os bancos não poderão oferecer aos seus clientes apenas o cartão diferenciado. O básico será a referência para o mercado comparar as taxas. Segundo Mendes, a anuidade do cartão básico deverá ser necessariamente inferior, àquela do cartão diferenciado. É aceitável, ainda, segundo a resolução de hoje, que o cartão internacional tenha anuidade superior àquela dos cartões com aceitação apenas nacional.
Destaca-se, ainda que, pela determinação, o usuário poderá cancelar o cartão de crédito e, por consequência, deixar de pagar anuidade, mesmo que ele tenha ainda parcelas futuras a pagar no cartão de crédito.
Se os preços de anuidades vão variar, vai depender da decisão comercial de cada banco.
Essas regras começaram a valer em 1/06/11 para cartões novos. Para o estoque existente naquela data, a adequação deverá ser feita até 1/06/12.
Novas regras amparam consumidores
O CMN determinou também que os bancos terão de informar nos demonstrativos mensais o limite total de crédito, os gastos realizados, as operações de créditos contratadas, os valores relativos aos encargos cobrados e o Custo Efetivo Total (CET) para o período a seguir.
Está explícito que é vedado o envio de cartão de crédito sem solicitação do cliente. A previsão já existia no Código de Defesa do Consumidor, mas agora o BC poderá aplicar penalidades aos bancos pela prática.
Essas medidas visam a atender demandas dos órgãos de proteção dos direitos dos consumidores.
Combate ao “superendividamento”
A partir de 1/06/11, o pagamento mínimo das faturas de cartão de crédito terá de ser a partir de 15%. A prática era de 10%. A partir de 1/12/11, esse pagamento mínimo subiu para a partir de 20%. A medida visa a disciplinar o uso do cartão de crédito, fazer com que a dívida seja pagável e reduzir o “superendividamento”.

Esse cronograma visa a evitar complicações para o portador do cartão, porque ele pode ter se programado para pagar as tarifas em um período maior.
Dessa forma, o CMN leva para o mercado de cartões de crédito a filosofia adotada para as tarifas bancárias atualmente, por exemplo, com o BC informando em seu site as tarifas cobradas para o serviço.