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NOVA IGUAÇU LEVADO A SERIO
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
quinta-feira, 15 de março de 2012
A ÚLTIMA VOCÊ SEMPRE ESQUECE
Doze Importantes “últimas vezes”
A primeira vez, ninguém esquece. Já as últimas… Na lista abaixo, vamos conhecer a última vez que aconteceram coisas como: a execução pública em guilhotina, o último homem a pisar na lua ou a última bomba atômica detonada. Confira:
1 – A última execução pública por guilhotina
Aconteceu na França em 1977. Como monarcas, aristocratas e criminosos do passado, o imigrante tunisiano, Hamida Djandoubi, perdeu a cabeça na lâmina da guilhotina. Ele fora acusado de torturar e assassinar sua namorada, Elizabeth Bousquet, na Marselha. Djandoubi havia tentado forçar Elizabeth a se prostituir. Ela se negou e prestou queixas. Ele decidiu se vingar. Seu plano maligno envolveu forçar duas prostitutas a assistir enquanto ele sequestrou, estuprou e queimou os seios e genitais de sua namorada com cigarros. Depois da sessão de tortura, ele a levou para um lugar e a estrangulou até a morte. O criminoso tentou sequestrar outra garota, no mês seguinte, mas ela conseguiu escapar e o denunciou para a polícia. Hamida Djandoubi foi executado em 10 de setembro de 1977. A França aboliu a pena capital por guilhotina em 1981.
2 – A última sociedade matriarcal
A tribo Mosuo é considerada a última sociedade comandada por mulheres no mundo. Com 40 mil descendentes, a tribo reside em vilas em torno do lago Lugu, na China. Lá são elas que mandam em tudo. Elas têm o poder decisório em suas mãos, são donas de todas as terras e imóveis e têm, sozinhas, a guarda de todas as crianças que nascem em sua sociedade. Para se ter uma ideia, a língua Mosuo não possui palavras que signifiquem “pai” ou “marido”. A autonomia das mulheres da tribo é inquestionável. A partir dos 13 anos de idade, elas podem ter quantos parceiros desejarem, até o fim da vida. Qualquer criança que nascer destes relacionamentos é criada apenas pelas mães e os pais são chamados de “tios”. Não existe nem chance de um homem querer assumir a paternidade.
3 – O último sobrevivente americano da Primeira Guerra Mundial
O nome dele é Frank Woodruff Buckles e recentemente completou 110 anos. Ele é o último sobrevivente americano e um dos únicos três sobreviventes em todo mundo. Além de sobreviver, vive há mais tempo que muita gente que, por sorte, nunca teve de servir em uma guerra. Para poder se alistar, Buckles mentiu sua idade: ele tinha apenas 15 anos quando decidiu servir seu exército na Primeira Grande Guerra. Primeiro, ele trabalhou como socorrista para soldados machucados nos campos de batalha. Ele também participou da Segunda Guerra e foi preso e obrigado a trabalhar em campos de concentração japoneses até ser resgatado por forças americanas.
4 – O último homem a pisar na lua
Em dezembro de 1972, o comandante Eugene Cernan e o piloto Harrison Schmitt deram umas voltinhas durante as 75 horas que ficaram na superfície da lua. Os dois astronautas eram parte da equipe do Apollo 17, sexto e último pouso lunar até agora. Durante a “estadia”, eles coletaram amostras e detonaram alguns explosivos em nome da ciência. Como Schmitt voltou antes para dentro da espaçonave, Cernan é considerado o último homem a pisar na lua.
5 – A última tartaruga gigante da espécie Geochelone abigdoni
George é o último representante de sua espécie. Ele vive em Galápagos e tem uma missão: perpetuar. Acredita-se que ele tenha entre 90 e 100 anos e uma expectativa de vida de até 150 anos. Cientistas do Parque Nacional de Galápagos têm tentado, em vão, cruzar George com outras tartarugas de espécies similares. Das tentativas bem sucedidas, nenhum ovo fertilizado por ele deu filhotes. Por enquanto, ele continua sendo o último.
6 – O último jornal escrito a mão
Todos os dias, três calígrafos de Chennai, na Índia, escrevem as notícias do dia em sua língua nativa. O nome é do veículo de comunicação é “The Musalman”, e tem quatro páginas onde são divulgadas as notícias locais e nacionais, além de uma seção de esportes. Os Katibs, nome dado aos responsáveis pela escrita do jornal, tomam o cuidade de deixar um espacinho no final da primeira página, caso surja uma notícia de última hora. Sua distribuição alcança quase 22 mil pessoas todo dia.
7 – A última língua a ser extinta
Em 2010, a última pessoa que sabia falar uma das línguas mais antigas do mundo morreu nas Ilhas Andaman, no sudeste asiático. Boa Sr, que tinha 85 anos, era a última pessoa do mundo que sabia falar Aka Bo, uma das dez línguas faladas pelos grande andamaneses, que teria por volta de 65 mil anos. Com sua morte, a língua extinguiu-se. Diferente das línguas “mortas” como Latim ou Sânscrito, que são mantidas por pessoas que as estudam, línguas extintas são perdidas permanentemente. Aka Bo é a última língua a ser extinta, mas estima-se que metade das quase seis mil línguas faladas no mundo vão sumir nos próximos 200 anos.
8 – A última pepita gigante de ouro
A peça de mais de quatro quilos de ouro foi encontrada na Califórnia. Um californiano, muito sortudo, encontrou a pepita usando um detector de metais em sua propriedade. O achado é considerado o último do mundo e será leiloado em março deste ano. Estima-se que será vendido por cerca de meio milhão de dólares.
9 – O último caso de Varíola
A última pessoa no mundo a pegar varíola foi a garota indiana, Rashima Banu, que tinha apenas dois anos quando foi infectada pelo vírus em 1975. Ela recebeu a vacina da Organização Mundial de Saúde e foi completamente curada. A doença foi erradicada em 1979. Dados revelam que a varíola matava 60% dos adultos e quase 80% das crianças contaminadas, deixando os sobreviventes com cicatrizes e, muitas vezes, cegos.
10 – O último barco a vapor que ainda navega
O PS Waverley de 1947, da Escócia, é o último barco de remo a vapor que ainda navega regularmente na costa da Inglaterra e da Escócia. Existem outros barcos que funcionam com remos movidos a vapor, mas estes servem apenas de atração turística.
11 – A última bomba atômica com vítimas
A última bomba atômica com vítimas, até hoje, além de assassinar milhares de pessoas em Nagasaki, no Japão, foi o marco do fim da Segunda Guerra. Três dias antes, os EUA (responsável pelos dois bombardeios) já tinham causado a morte de outros milhares com uma bomba atômica em Hiroshima. O acontecimento levou o Japão a se render, finalizando o conflito mundial que durou sete anos.
Apesar da Alemanha ter decretado sua derrota em maio de 1945, o que acabou com a guerra na Europa, o Japão resistiu. O então presidente dos EUA, Harry S. Truman, ordenou os ataques nucleares nas duas cidades japonesas. Nos meses seguintes ao ataque, entre 90 e 160 mil pessoas, em Hiroshima, e 60 e 80 mil pessoas, em Nagasaki, morreram dos ferimentos das bombas, queimaduras ou doenças causadas por materiais radioativos.
12 – O último estado dos EUA a abolir a escravidão
Os EUA aboliram a escravidão em 1865, por meio da 13ª emenda da constituição, mas o Mississipi não considerava a escravidão uma prática ilegal até 1995. A posse de um ser humano foi legal neste estado por outros 150 anos porque os moradores queriam que o governo os reembolsasse pelo dinheiro que eles teriam “perdido” na compra dos escravos que iriam libertar. Parece brincadeira, não?
VOCÊ SENTE A MINHA DOR
Porque algumas pessoas sentem a sua dor
Algumas pessoas sentem dor a partir da dor de outra pessoa. É possível realmente sentir um desconforto físico só de ver alguém em dor? Sim, e agora alguns dos mecanismos envolvidos nessa sensação foram identificados.
Segundo os pesquisadores, a “dor sinestésica” ocorre principalmente em pessoas que perderam um membro.
Segundo os pesquisadores, a “dor sinestésica” ocorre principalmente em pessoas que perderam um membro.
Os amputados são conhecidos por experimentar “dor fantasma”, um sentimento de dor em um membro que não está mais lá. Entretanto, a dor sinestésica é diferente. Ela não ocorre espontaneamente, mas sim é desencadeada pela dor observada ou imaginada.
Jane Barrett perdeu a perna em um acidente de moto. Desde então, ela experimenta dor sinestésica. “Quando eu ouço as ferramentas do meu marido, ou vejo uma faca, muitas vezes sinto uma forte dor na minha perna fantasma”, conta.
Os cientistas dizem que quando observamos ou imaginamos dor, isso ativa áreas do cérebro envolvidas no processamento de dor real. É o chamado sistema de neurônios espelho, que provavelmente nos ajuda a compreender as ações e emoções de outras pessoas.
Mas essa ativação não é tão forte quanto a causada pela dor real, porque os mecanismos inibitórios normalmente atenuam a resposta.
Os pesquisadores registraram a atividade cerebral em oito amputados que experimentavam dor fantasma e sinestésica, dez amputados que sentiam apenas dor fantasma e dez pessoas saudáveis, sem amputações, enquanto elas olhavam para imagens de mãos ou pés em situações potencialmente dolorosas e não dolorosas.
Ao ver as imagens, os que sentiam dor sinestésica apresentaram diminuição das ondas cerebrais alfa e teta em comparação com os outros voluntários. Essa diminuição reflete um aumento na atividade neural, sugerindo que seus sistemas de espelho são ativados mais fortemente.
Os cientistas sugerem que a experiência traumática associada com a perda de um membro pode aumentar a sensibilidade à dor dos outros. Quando ameaçado, nosso corpo naturalmente se torna vigilante à dor: o nosso limiar de dor diminui, o que pode nos fazer sentir mais dor. A sinestesia a dor pode ser um sintoma de uma hipervigilância.
ESTÃO BRINCANDO DE DEUS
A Singularidade
Se você acha muito tudo que já viu e leu sobre a internet, prepare-se para surpresas cada vez maiores. Neste momento, dezenas de cientistas, principalmente nos Estados Unidos, na Inglaterra e em Cingapura, trabalham firme na busca da fusão do sistema nervoso humano com a internet. Seria a criação da rede mundial de mentes.
Cerca de trinta anos atrás, um autor científico chamado David Ritchie escreveu um livro chamado “O Célebro Binário” (The Binary Brain). Nesta obra ele comemora “a síntese da inteligência humana e da inteligência artificial”, encontrada em algo que ele chamou de biochip. Ele se maravilhava com o encontro de tal possibilidade a ponto de escrever que “plugaríamos à memória de um computador tão facilmente como calçamos nossos sapatos. Nossa mente será preenchida pelas informações armazenadas no computador e poderíamos virar especialistas em qualquer assunto instantaneamente”. E previa que veríamos isso antes do final do século XX. Ainda não chegamos lá, mas...
Pesquisa realizada pela revista The New York Review of Books localizou na Universidade de Brown, em Washington, nos Estados Unidos, o professor Theodore Berger que pesquisa há décadas próteses neurais. Ele começou a implantar em ratos um dispositivo que contorna o hipocampo de um cérebro danificado e trabalha no lugar da região afetada. Essa invenção está próxima de uma solução para a perda de memória corriqueira quanto para a perda patológica, principalmente, aquela associada ao Alzheimer. A esse processo também se dá o nome de “singularidade”.
A mesma revista americana localizou um escritor chamado Michael Chorost. Ele ficou totalmente surdo no ano de 2001. Ele nasceu nos EUA com grave perda de audição devido à rubéola. Sua audição foi recuperada quando fez implantes cocleares em seus ouvidos. O resultado mudou radicalmente a sua vida, a ponto de escrever um livro sobre o assunto chamado “Rede Mundial de Cérebros: a integração vindoura entre a humanidade, máquinas e a internet”. Na obra, ele defende a ideia de instalar computadores intracerebrais em todos os seres humanos. Assim, “assegura que a internet seria parte integral do ser humano e seu uso seria tão natural quanto o de nossas próprias mãos”.
Não é uma ideia nova. Já no século XVII, o pensador e filósofo francês Descartes (1596 a 1650) que também era físico e matemático, em sua obra “O Discurso do Método”, trazia a ideia de que “eu sou uma máquina que pensa. Os meus músculos são comandados pelo cérebro através do sistema nervoso” - Tratado do Homem. Ele acreditava que certas atividades humanas poderiam ser realizadas por máquinas, mas com algumas restrições. Na mesma obra, ele nega ao homem a capacidade de compreender de modo a responder ao sentido de tudo o que se diz na sua presença. É claro que Descartes não previa computadores, e nem mesmo a “Singularidade”. Seus estudos buscavam ou negavam Deus. Por isso a Igreja não lhe deu sossego e o excomungou. Sua visão de máquina humana estava mais ligada à metafísica que à evolução tecnológica.
Mas um dado curioso nessas pesquisas é que todos os gênios da era tecnologicamente avançada justificam seus inventos a partir de raciocínios filosóficos. Descartes negava Deus diante de sua extraordinária capacidade de razão. Mas que razão era essa que nem sempre o levava à sensatez? No mesmo “Discurso do Método”, uma das obras-primas da filosofia moderna, Descartes nos diz que, “de todos os que procuraram a verdade científica, só os matemáticos a encontraram, só os matemáticos formularam algumas demonstrações. Conseguiram demonstrar alguma coisa, com razões certas e evidentes”. É nessa época que ele encontra um método para tentar fundir as vantagens da lógica, da geometria e da álgebra. E é também quando formula as famosas quatro regras fundamentais.
A “Singularidade” começa a nascer na Idade Média, no Renascimento, quando surge a mecânica e com ela o aperfeiçoamento do mecanismo do relógio, uma nova concepção do homem. Dando um salto gigantesco na história, temos também Bill Joy, no século XX, fundador da Sun Microsystems em 1992, publicou no ano 2000 o artigo “Por que o futuro não precisa de nós?”, em que defende a ideia de que as máquinas inteligentes são perigosas demais e poderão facilmente fugir do nosso controle.
Com o tempo a “Singularidade” (etimologicamente se origina do substantivo Singular) encampou toda a síntese de explicações para a Singularidade Matemática. A enciclopédia Wikipédia define como o ponto onde uma função matemática assume valores infinitos e sem comportamento definido. Complicado. E daí saltamos para a Singularidade Tecnológica quando o computador desenvolve sua própria inteligência.
Nas palavras de Ray Kurzweil, um dos fundadores da Microsoft e inventor da máquina de leitura para cegos, em 2045, a parte artificial da inteligência da civilização de homens-máquinas será um bilhão de vezes mais poderosa do que a parte biológica. Isso significa que teremos ampliado um bilhão de vezes a inteligência dessa civilização. É uma mudança tão profunda que a chamamos de “Singularidade”.
Ray Kurzweil é autor, pesquisador e inventor. É também um dos profetas da tecnologia mais respeitados no mundo. Em recente livro, The Singularity is Near (A Singularidade está Próxima- Amazon.com) ainda sem tradução para o português, afirma que em 2029 a humanidade terá disponíveis os recursos de inteligência artificial necessários para que máquinas atinjam a inteligência humana, inclusive a inteligência emocional. E se você quiser saber mais, busque na internet ou nas livrarias outro livro desse gênio chamado “A era das Máquinas Espirituais”, em inglês The Age of Spiritual Machines. Vai se maravilhar com a leitura fascinante e assustadora.
O AMOR MUDA
Como o amor de mãe muda o cérebro do filho
Nutrir uma criança com amor desde o início da vida pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e estresse.
Pesquisas anteriores com animais mostraram que o apoio maternal precoce tem um efeito positivo no crescimento de um filhote de rato, produzindo células cerebrais e a capacidade de lidar com o estresse.
Estudos em crianças humanas, por outro lado, encontraram uma conexão entre as primeiras experiências sociais e o volume da amígdala, que ajuda a regular a memória e as reações emocionais. Outros estudos também descobriram que crianças criadas em um ambiente de carinho costumam se sair melhor na escola e são emocionalmente mais desenvolvidas.
Imagens do cérebro revelaram que o amor de uma mãe afeta fisicamente o volume do hipocampo do filho. No estudo, filhos criados com amor tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães. A investigação sugeriu uma ligação entre um maior hipocampo e melhor memória.
“Agora nós podemos dizer com confiança que o ambiente psicossocial tem um impacto material sobre a forma como o cérebro humano se desenvolve”, disse Joan Luby, pesquisador principal do estudo e psiquiatra na Washington University School of Medicine. “O carinho precoce com as crianças afeta positivamente o seu desenvolvimento”.
FIQUE QUIETO
Os mais quietos são aqueles que mudam o mundo
Em uma sociedade onde as pessoas articuladas e bem falantes são mais valorizadas, poucos reconhecem a importância dos introvertidos. Mas o poder deste grupo para promover mudanças é muito maior do que se imagina. É o que defende a escritora americana Susan Cain, autora de uma badalada obra sobre o assunto.
“Quiet: the power of the introverts” (na tradução literal, “Quieto: o poder dos introvertidos”) é um livro que fala de relações interpessoais. A autora critica algumas convenções sociais básicas, como o trabalho coletivo. Muitas escolas ou empresas estimulam o conceito de “trabalho em equipe”, que supostamente estimula a criatividade e a busca por soluções. Isso é um erro, de acordo com Susan, já que a maior parte das grandes realizações humanas foi alcançada por pessoas que agiram sozinhas.
A escritora explica que uma série de experimentos psicológicos, desde os anos 50, tem comprovado que o trabalho coletivo “mascara” aquilo que cada indivíduo realmente pensa, já que todos se preocupam em ter a opinião recebida pelo grupo. Logo, a criatividade de cada um é atrofiada, e não estimulada.
A introversão, segundo ela, é frequentemente confundida com falta de iniciativa e criatividade, mas isso é um conceito falso. Susan não defende que os trabalhos em equipe sejam abolidos. É preciso ter em mente, contudo, que nem sempre aquele que fala mais em um grupo deve ser o líder. Pessoas introvertidas podem liderar muito bem em determinadas situações.
O cenário que envolve o introvertido é determinante para dizer quem ele é. Susan conta, por exemplo, que uma pessoa introvertida chega até a salivar mais do que um extrovertido ao beber algo que estimule sensações mais fortes, como um suco de limão, porque reage à intensidade de maneira diferente.
E estas reações ao meio externo, segundo a escritora, são a chave para entender os tímidos. Isso porque os lugares que frequentamos – instituições de ensino, de trabalho e centros religiosos, por exemplo – são designados a exaltar aqueles que se destacam, que são vistos. Aqueles que gostam de passar mais tempo consigo mesmos tendem a ser relegados a um segundo plano.
Segundo a pesquisa da escritora, entre um terço e metade das pessoas podem ser consideradas introvertidas. É natural que elas tentem negar essa condição, se forçando, por exemplo, a ir a festas em que não gostariam de estar, por preferir ficar em casa fazendo algo sozinhas, pois desde sempre foram educadas para agir de forma extrovertida.
O que Susan recomenda, dessa maneira, é que a sociedade evite valorizar os extrovertidos em todas as situações, pois nem sempre eles são os mais adequados para realizar alguma coisa. É preciso ter sensibilidade para reconhecer que tipo de contribuição ao grupo cada introvertido pode dar. É claro que o primeiro passo para isso, segundo ela, é se livrar do preconceito contra este tipo de pessoa.
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