Bancos se preparam para o uso da biometria
Clientes bancários no Brasil estão se adaptando a uma nova tecnologia, o uso da biometria em caixas eletrônicos. A tecnologia identifica o cliente pela leitura das digitais, da palma da mão ou de outras características únicas e pode substituir o uso de senha.
Cliente consultados, consideram que a tecnologia traz mais segurança. A maior vantagem é a confiança que eles vão ter, pois as impressões digitais são únicas para cada pessoa, ficando mais difícil para fraudes. Outra vantagem é a questão das senhas. O uso de muitas senhas acaba confundindo, então o sistema traz benefícios. Alguns apontam desvantagens, como, por ser um sistema novo ainda apresenta algumas falhas no reconhecimento. Muitas vezes dando erro na leitura.
A biometria nos caixas eletrônicos no país começou a ser usada em 2006 pelo Bradesco. O banco escolheu a tecnologia Palm Secure, que captura a imagem do padrão vascular da palma da mão e funciona como uma senha. Atualmente, em todas as agências do banco é possível encontrar pelo menos um equipamento de autoatendimento com a tecnologia. Segundo o Bradesco, desde que a biometria foi adotada, cerca de 6 milhões de clientes optaram por usar sistema de leitura biométrica para realizar suas transações, instalado em 21.752 máquinas de autoatendimento.
No Banco do Brasil (BB), a expectativa é que a partir do próximo ano comecem a ser instalados os módulos nos caixas eletrônicos para que seja possível fazer o uso da biometria.
Segundo executivos da Unidade Gestão de Canais do BB, a expectativa é que em 2013 todos os equipamentos estejam adaptados e os clientes não precisem mais usar senha nos caixas eletrônicos. Atualmente, o banco tem 40 mil caixas eletrônicos. A tecnologia reduz a possibilidade de fraudes, como clonagem de cartão. Quando os caixas estiverem adaptados, os clientes poderão fazer o cadastro biométrico nas próprias máquinas de autoatendimento.
A Caixa também tem projeto de uso das informações biométricas em caixas eletrônicos. No dia 18 de agosto, o banco anunciou que irá receber do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os dados do cadastro biométrico de eleitores. A ideia é usar as informações para garantir a segurança e evitar fraudes no pagamento de benefícios previdenciários e do Programa Bolsa Família e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
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