Dia 29 de outubro é o Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como derrame. A data foi criada pela Organização Mundial de AVC com o objetivo de engajar os profissionais de saúde e o público em geral na luta pela melhora das condições de tratamento e prevenção da doença. No Brasil, o AVC é a primeira causa de morte e incapacidade, gerando um enorme impacto econômico e social.
Diante deste cenário, a ONG Rede Brasil AVC, a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, a Academia Brasileira de Neurologia e a Associação Brasil AVC lançam a Campanha Nacional de Combate ao Acidente Vascular Cerebral com o tema “Uma em cada seis pessoas terá um AVC em sua vida - esta pessoa pode ser você!”. A campanha está alinhada com a iniciativa mundial "Um em cada seis" da Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization) e acontece, de 24 a 29 de outubro, em todo o país com atividades educativas e de alerta para a população.
O tema "Um em cada seis" foi escolhido pela Organização Mundial de AVC para destacar o fato de que a cada seis segundos, independentemente da idade ou sexo, alguém, em algum lugar do mundo, morre por conta do AVC.
No entanto, essa é uma doença que pode ser prevenida e o atendimento rápido, tratamento correto e suporte multidisciplinar são os grandes aliados para a recuperação e qualidade de vida de um paciente que sofreu um derrame.
A campanha nacional e internacional visa colocar a luta contra o AVC como tema central da agenda global de saúde, além de esclarecer a população sobre a prevenção, os fatores de risco e o tratamento do AVC, um problema de saúde pública que precisa ser combatido.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Neurologia (SBN), no país, a cada cinco minutos uma pessoa é vítima de AVC, o que contabiliza cerca de 100 mil mortes ao ano em decorrência da doença. Segundo a neurologista Sheila Martins, presidente da Rede Brasil AVC e Representante da América do Sul e Central no Board of Directors da World Stroke Organization, somente a prevenção e a informação podem ajudar a diminuir o número de vítimas.
“Boa parte das mortes poderia ter sido evitada com a prevenção e se houvesse maior organização dos hospitais para o tratamento desta emergência médica", afirma.
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