Moradores de Nova Iguaçu assustados com marquises
O perigo vem do alto. Quem caminha pelas ruas de Nova Iguaçu não deve perceber, mas corre perigo. Basta olhar com um pouco mais de atenção para as construções, especialmente as antigas, para observar as rachaduras.
Na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no centro, as marquises de diversas lojas estão comprometidas. No número 2136, parte dela já desabou e um outro bloco de concreto ameaça desabar a qualquer momento.
Enquanto muitos lojistas não percebem ou não se importam com a estrutura danificada, outros têm o cuidado de reformar suas marquises para dar segurança aos pedestres e, também, chamar a atenção dos clientes.
Na esquina entre as avenidas Marechal Floriano Peixoto e Nilo Peçanha, a marquise de um prédio mais parece um jardim. Quem passa pela passarela da estação ferroviária e olha para o lado, vê que a plantação já toma conta do topo do prédio verde.
Em janeiro de 2008, a marquise de um estabelecimento comercial localizado na Rua Paulo Froes, no centro de Nova Iguaçu, desabou sobre Alessandra Ferreira Mendes, então com 28 anos. Ela trabalhava em uma padaria ao lado e sofreu amputação traumática de uma das pernas. Após o incidente, foram feitas operações de fiscalização por parte da Defesa Civil e da Prefeitura para averiguar o estado de conservação das marquises do centro de Nova Iguaçu. Entretanto, ainda é possível encontrar algumas que ofereçam perigo à população.
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