Mosquitos no Parque Municipal
Biólogos da Prefeitura do município de Nova Iguaçu, através da Coordenação de Vigilância Ambiental (CVA), e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estão realizando pesquisa intitulada “Aspectos Bioecológicos de Mosquitos (Diptera:Culicidae) Vetores em Potenciais de Doenças Humanas do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu”. A iniciativa pretende identificar quais são os culicídeos, conhecidos popularmente como mosquitos, pernilongos e muriçocas, que vivem no Parque Municipal Natural do município, importante área remanescente da Mata Atlântica.
Ezequias Fagundes, biólogo da CVA , considera a parceria entre os governos Municipal e Federal fundamental para a realização de pesquisas científicas e formação de novos projetos. “Dessa forma, temos a possibilidade de fazer o mapeamento de todos os insetos de importância médica, de toda a extensão do município”, ressaltou. A equipe da pesquisa é composta por nove profissionais, sendo cinco da Fiocruz e quatro da vigilância ambiental da cidade. A previsão é que o projeto termine em novembro.
Segundo a bióloga da Fiocruz, Fabiana Fagundes Correa, uma das responsáveis pelo estudo, o trabalho também é importante para que seja feito o levantamento de mosquitos silvestres existentes no parque. “Queremos estabelecer a frequência estacional e a preferência horária de atividade das espécies, para determinar como vivem os insetos, estabelecendo a potencialidade de domiciliação e a transmissão de doenças ao homem e/ou animais”, afirmou.
Armadilhas luminosas atraem os insetos
A ação é realizada com coletas durante três dias por mês, nos períodos crepusculares, noturnos e diurnos, utilizando de armadilhas luminosas e manuais com a finalidade de atrair os insetos. Já foram capturadas 15 espécies de mosquitos, sendo que 90% são de hábitos silvestres e 10% possui costumes periurbanos. Os insetos capturados são analisados no laboratório da Coordenação de Vigilância Ambiental (CVA) de Nova Iguaçu.
Pesquisa também pode ajudar na prevenção contra a dengue
O resultado da pesquisa também será importante na prevenção contra a dengue. “A relação deste trabalho com a dengue é que muitos acham que só o Aedes Aegypti, que é um mosquito essencialmente urbano, transmite a dengue, porém há uma espécie conhecida como Aedes Albopctus, que se infecta e transmite o vírus da dengue. Estes mosquitos são encontrados nas regiões periurbanas, servindo como ponte entre as florestas e áreas urbanas (próximo à mata). Ambas as espécies de mosquito podem dividir o mesmo criadouro”, explicou Fabiana. Ainda não foi encontrado no parque mosquito Aedes albopctus.
O resultado da pesquisa também será importante na prevenção contra a dengue. “A relação deste trabalho com a dengue é que muitos acham que só o Aedes Aegypti, que é um mosquito essencialmente urbano, transmite a dengue, porém há uma espécie conhecida como Aedes Albopctus, que se infecta e transmite o vírus da dengue. Estes mosquitos são encontrados nas regiões periurbanas, servindo como ponte entre as florestas e áreas urbanas (próximo à mata). Ambas as espécies de mosquito podem dividir o mesmo criadouro”, explicou Fabiana. Ainda não foi encontrado no parque mosquito Aedes albopctus.
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