Debate traça rota da migração de traficantes para a Baixada
Último palestrante a falar na audiência ‘Segurança pública e os desafios para Nova Iguaçu’, o deputado estadual Zaqueu Teixeira (PT), ex-chefe da Polícia Civil do Rio, foi enfático ao afirmar que “se ficarmos esperando as estatísticas nos mostrarem que houve migração criminosa para a Baixada (após a instalação das UPP’s), nós vamos para o abismo”. Como ele mesmo provocou, vamos “apimentar um pouco este debate”, após as considerações do coronel Paulo Teixeira, presidente do Instituto de Segurança Pública do Rio, que disse que estudos ainda estão sendo feitos sobre o assunto, e só depois virão, as ações efetivas, caso sejam necessárias. Para Zaqueu, já está comprovado que vários grupos criminosos, vindos da cidade do Rio, estão atuando nos municípios da Baixada.
“Eles se instalaram, primeiro, na comunidade Mangueirinha, em Caxias, cidade mais próxima do Rio, e estão indo para outras regiões, seguindo o corredor da Dutra – explicou o deputado. O Estado não pode ser lento porque o crime não é lento. Como foi mostrado pelas estatísticas do Instituto de Segurança, o número de roubos em Nova Iguaçu aumentou este ano em relação ao ano passado. Se analisarmos as pessoas presas, a maioria não é daqui.
O 20º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, uma área com 1,2 milhão de habitantes, conta hoje com um efetivo de 580 policiais. Isto significa que existe um policial para cada 2 mil pessoas, quando o correto é existir um PM para cada 250 pessoas. “Nós repudiamos esta situação. Já denunciamos este fato ao governo do estado, mas nenhuma medida é tomada. Acredito que a política das UPP’s é um avanço, mas me parece que só uma parte do estado é atendida. “Mais uma vez, a Baixada Fluminense é penalizada, e nossa população está sendo obrigada a conviver, também, com organizações criminosas do tráfico”.
O 20º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, uma área com 1,2 milhão de habitantes, conta hoje com um efetivo de 580 policiais. Isto significa que existe um policial para cada 2 mil pessoas, quando o correto é existir um PM para cada 250 pessoas. “Nós repudiamos esta situação. Já denunciamos este fato ao governo do estado, mas nenhuma medida é tomada. Acredito que a política das UPP’s é um avanço, mas me parece que só uma parte do estado é atendida. “Mais uma vez, a Baixada Fluminense é penalizada, e nossa população está sendo obrigada a conviver, também, com organizações criminosas do tráfico”.
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