terça-feira, 29 de novembro de 2011

CÓDIGO FLORESTAL II


Código Florestal
Campanha mobiliza artistas contra mudanças
A polêmica aprovação do projeto do novo Código Florestal já resulta no surgimento de movimentos de conscientização contrários a proposta. A campanha Floresta Faz a Diferença mobiliza atores, diretores de cinema e professores contra o Projeto de Lei, que teve o texto-base aprovado nesta quarta-feira (23/11). Os senadores terminaram de votar os 77 destaques, dos quais quatro foram incorporados no texto que seguiu para o plenário do Senado, nesta quinta-feira (24/11).
Os artistas gravaram vídeos em que se posicionam contra o Projeto de Lei que altera o Código Florestal Brasileiro. A iniciativa partiu do diretor de cinema Fernando Meirelles e recebeu o apoio de artistas como Rodrigo Santoro, Alice Braga e Wagner Moura. Os vídeos foram feitos pelos próprios artistas, que se filmaram com câmaras improvisadas de celular ou computador.  Os 25 vídeos, cada um com aproximadamente um minuto, serão enviados para os e-mails dos senadores e disponibilizados no site da campanha.
O movimento “Floresta faz a diferença” é composto por mais de cem entidades contrárias a aprovação do Código.  Entre elas, WWF Brasil, Greenpeace, SOS Mata Atlântica , Coalizão SOS Floresta, dentre outras. No site da campanha também existe um abaixo-assinado contra as mudanças do Código Florestal.
http://www.florestafazadiferenca.org.br/assine/
Após a conclusão da votação nesta quinta-feira no Senado, a expectativa agora é que o texto possa ser votado em última instância pelos senadores na próxima semana, seguindo para a Câmara dos Deputados logo depois. “É um texto muito bom para o meio ambiente, para o Brasil, e que vai dar a segurança que os produtores precisam para trabalhar dentro da lei”, declarou o relator, senador Jorge Viana (PT-AC) após a aprovação.
O texto passou inicialmente pela Câmara dos Deputados e pelas comissões de Constituição e Justiça, de Agricultura e de Ciência e Tecnologia do Senado. Como recebeu alterações em relação ao projeto enviado pela Câmara, o novo código precisará voltar para análise dos deputados. Eles poderão rejeitar parte ou integralmente o que foi modificado no Senado, mas não poderão fazer novas alterações. O projeto terá ainda que ser sancionado pela presidenta Dilma Rousseff.



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