Feliz Natal e Ano Novo sem dívidas
Quitar as dívidas feitas durante o ano, comprar presentes para a família, amigos e conhecidos, organizar a ceia de natal ou réveillon, programar viagens para aproveitar as folgas de final de ano, garantir matrícula e material escolar e pagar IPVA e IPTU. Se o seu 13º nem chegou e você pretende fazer tudo isso e algo mais com o salário extra, talvez seja a hora de se planejar para não começar 2012 sem dinheiro ou, pior, endividado.
Em pesquisa divulgada recentemente, mais de 60% dos entrevistados afirmaram que pretendem usar o 13º para pagar dívidas. A decisão de usar esses recursos para quitar débitos e deixar de pagar juros é extremamente recomendada pelos consultores em finanças pessoais. Mas, com o salário extra já comprometido, muitos brasileiros se perguntam se conseguirão dar conta da maratona de compras e compromissos financeiros que são comuns no final do ano.
Economistas ressaltam que é fundamental planejar o uso do 13º e dar preferência ao pagamento de contas. Antes de gastar com produtos e serviços para consumo próprio, a pessoa deve quitar dívidas e reservar dinheiro para as contas de janeiro. Embora o ideal seja poupar o que sobrar, os economistas reconhecem que é complicado enfrentar essa época sem fazer algum tipo de extravagância financeira. É preciso ser firme e evitar despesas desnecessárias.
Para não passar aperto nessa época, algumas pessoas economizam o ano inteiro. Todos os meses reservam pelo menos 10% do salário em uma poupança com o único objetivo de guardar dinheiro para os meses de novembro, dezembro e janeiro. As despesas mais pesadas começam em dezembro, com os presentes de Natal e as comemorações de final de ano. Depois, vem janeiro, com matrícula escolar, material escolar, IPVA, IPTU, seguro do carro, etc. Se não houver organização, vai faltar dinheiro.
Os economistas dão ainda outros truques para não estourar o orçamento nessa época. Além de estabelecer limites de valores para os presentes de Natal, eles recomendam antecipar para dezembro a compra de material escolar e pagar à vista o IPVA e o IPTU, a fim de aproveitar os descontos concedidos pelo governo.
Os economistas lembram que os consumidores precisam respeitar seu padrão de vida antes de sair às compras e gastar o que não têm. Também é importante, afirma ele, que as pessoas aprendam a lidar com a frustração. O consumismo não pode ser mais importante que a família. Em vez de comprar presentes caros e oferecer refeições que estão fora do padrão da família, vale mais a pena investir no relacionamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário