Dilma: Fiscalização de gastos
No meio de mais uma crise política, com denúncias agora atingindo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (08/11) que vai fiscalizar gastos e combater "sem tréguas" desvios e malfeitos.
O comentário foi feito durante pronunciamento em rede nacional de rádio e TV em que a presidente comentou ações voltadas para a área de saúde, anunciadas pela manhã em cerimônia no Palácio do Planalto.
"A implantação do Melhor em Casa e do SOS Emergências demanda tempo, dedicação e recursos. Temos uma orientação clara: fazer mais com o que temos e não ficarmos de braços cruzados esperando que os recursos caiam do céu. Para isso, vamos continuar a aperfeiçoar métodos, fiscalizar gastos, acabar com o desperdício e combater sem tréguas os desvios e malfeitos", disse a presidente.
Durante o pronunciamento, Dilma discorreu sobre os números da saúde no Brasil que, segundo ela, quando citados nas esferas internacionais, surpreendem os governantes de outros países. "O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que encarou o desafio de oferecer atendimento de saúde para todos".
Segundo ela, dos 190 milhões de brasileiros, 145 milhões dependem exclusivamente do SUS para obterem tratamento de saúde. Isso significa, para o sistema de saúde, 1 milhão de internações e 500 milhões de consultas ao ano.
"Já ouvi algumas pessoas dizerem que é como enxugar gelo", disse a presidente ao se referir aos programas.
Os programas
De acordo com Dilma, o governo conseguiu economizar nos seis primeiros meses deste ano cerca de R$ 600 milhões com a implantação de medidas, como a compra centralizada de medicamentos e a realização de auditorias.
A presidente prometeu reduzir o tempo de espera para atendimento de emergência e de internação, além de aumentar o número de médicos na rede pública. Dilma ainda defendeu um pacto republicano na saúde, envolvendo o governo federal, Estados e municípios.
Já o SOS Emergências pretende melhorar a gestão e o atendimento em hospitais da rede pública, a ação começa em 11 hospitais de grande porte neste ano. Já o Melhor em Casa é voltado para a ampliação do atendimento domiciliar pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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