sexta-feira, 18 de novembro de 2011

MORADORES QUEREM ÁGUA

Moradores lutam pela entrega de reservatório

O abastecimento de água em Nova Iguaçu e Mesquita tende a se agravar com a chegada do verão. Preocupados com este problema, moradores da região iniciaram uma luta cobrando da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) a instalação do reservatório do K-11. Segundo eles, segue em andamento na Cedae e na Secretaria de Obras do Estado há 13 anos um projeto orçado em R$ 3.225.426,90, com recursos do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) que consiste na reforma e ampliação do Booster JK: 02 reservatórios existentes com 7.500 e 2.500 m3 cada, melhorias nas redes de distribuição e nova interligação do sistema JK com a adutora da Baixada Fluminense. Os bairros que serão beneficiados futuramente com o reservatório em Nova Iguaçu são K-11, Califórnia, Vila Nova, parte de Juscelino e Prata. Já em Mesquita, os bairros são Juscelino, Coréia, Chatuba e Cosmorama.
Em 2006, a entidade ambientalista GEHNat (Grupo Ecológico Herdeiros da Natureza), através de seu presidente, Cosme Sigolis, o Cosminho, com a parceria do vereador de Nova Iguaçu, Carlos Ferreira, o Ferreirinha (PT) deu entrada na representação (formando os IC 1462/06 e 419/08) no MP - Ministério Público cobrando do Governo do Estado às devidas providências. No documento foram concluídos os seguintes serviços: Urbanização do Reservatório NOVO – 7.500 m3; Execução da estrutura de apoio da ponte rolante; Fornecimento e montagem da Ponte Rolante do Booster JK; Montagem parcial do barrilete de sucção e bombas de 450 HP do Booster JK. Percentual físico executado global da obra é de aproximadamente 30%.

Dificuldades no projeto atrapalha sua execução

Consta ainda que no início ocorreu uma série de dificuldades com relação ao cadastro das instalações existentes, por culpa da interrupção da obra ainda no “Programa Baixada Viva”. Além disto, novos serviços foram identificados e solicitados pela Gerência Operacional da Baixada (GRBDM- CEDAE), representando mais 13 intervenções na rede de distribuição. De acordo com os ambientalistas, o Consórcio Águas Limpas foi contratado para dar prosseguimento às obras e ainda não apresentou cronograma de execução e nem a planilha orçamentária para o ajuste contratual. Com a não apresentação do termo aditivo com os devidos ajustes a obra não pode ser executada, pois ainda após esta papelada o prazo de conclusão será de 180 dias. Cosme Sigolis, disse que ao longo dos anos a obra não teve uma fiscalização. “Esta obra é muito importante para a região. Depois de 13 anos, a obra permanece parada, necessitando de uma finalização do documento, reparando os erros existentes no projeto inicial”, ressaltou Cosme, acrescentando ainda que a população desses bairros sofre muito com a falta de água, especialmente no verão, quando o consumo natural aumenta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário