Sete bilhões: Questões globais III
Extinção em massa: Mais pessoas consumindo mais recursos significam cada vez menos para outros milhões de espécies que habitam nosso mundo. Muitos especialistas acreditam que estamos em meio a uma extinção em massa, com as taxas estimadas entre 100 e mil vezes a taxa histórica. As Listas Vermelhas da IUCN dizem que 869 espécies foram extintas desde 1.500 AC, apesar disto ser um número amplamente subestimado, considerando a enorme quantidade que nunca foi identificada, quanto mais avaliada.
A expansão da população humana não coloca em perigo apenas grandes espécies carismáticas como rinocerontes, tigres e elefantes, mas milhares de espécies que têm papéis essenciais para a humanidade desde água limpa até a saúde do solo, seqüestro de carbono e medicina. Um colapso na biodiversidade é o presságio para o colapso dos ecossistemas.
Sete bilhões: Questões globais IV
Oceanos: Em 2008 um relatório previu que todos os estoques de peixes selvagens entrariam em colapso até 2048. Este ano, um estudo renomado prevê a extinção em massa nos oceanos devido às emissões de gases do efeito estufa e poluição. Uma vez tidos como superabundantes, a vida selvagem dos oceanos está sendo esvaziada, ou sobrepescada, em uma taxa nunca vista na história da humanidade.
Ao mesmo tempo, a acidificação dos oceanos pelas emissões de carbono, colocam em perigo os ecossistemas mais biodiversos do oceano, os recifes de coral, e zonas mortas, áreas sem oxigênio devido a poluição rica em nitrogênio, estão se espalhando ao redor do mundo. Tais impactos sinérgicos significam que os oceanos do future podem ser muito diferentes do que os atuais, provavelmente fornecendo muito menos recursos, especialmente comida para as futures gerações.
Apesar dos alertas calamitosos, os estoques pesqueiros continuam a ser vigorosamente caçados, as emissões de gases do efeito estufa continuam crescendo e os oceanos ainda são um lixão para grande parte da poluição da sociedade.
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