sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

BOLSA VERDE


Bolsa Verde
A Secretaria do Ambiente, a Secretaria Municipal de Fazenda e a Bolsa Verde Rio (BVRio) - associação sem fins lucrativos, firmaram, nesta terça-feira (20/12), acordo de cooperação para desenvolver um mercado de ativos ambientais, com objetivo de promover a economia verde no Estado.
O convênio sela a primeira Bolsa Verde do país, com sede no município do Rio de Janeiro, com início previsto para abril de 2012.
O secretário do Ambiente, Carlos Minc, revelou que a iniciativa está incluída no projeto Distrito Verde, onde algumas empresas de tecnologia ligadas à infraestrutura verde serão construídas na Ilha de Bom Jesus, localizada na Ilha do Fundão.
No local já estão sendo instaladas as empresas General Electric (GE) e L´oréal. Mais outras oito serão feitas. A Bolsa de Ativos Verdes comercializará créditos de carbono, reposição florestal, empresas que serão obrigadas a refazer a reposição e outras que têm áreas florestadas. Na verdade, você introduzirá um elemento de mercado que valoriza as empresas que conseguem cumprir além das metas de redução ou de reflorestamento.
A princípio será implantada uma plataforma de negociação destinada a se tornar referência no país para a comercialização de ativos ambientais. Estes ativos vão abranger os bens existentes, como energia renovável ou biomassa, mas também os direitos de natureza regulatória relacionados ao cumprimento de obrigações ambientais, como recuperação de áreas florestais, tratamento de resíduos, entre outras ações.
Segundo a secretária Municipal de Fazenda, Eduarda La Rocque, a ação trará benefícios para o meio ambiente e para a economia em geral. De acordo com ela, a secretaria entrará no processo para agregar valores.
Além de promover uma plataforma de negociação, a BVRio também será responsável, em cooperação com autoridades públicas, pela modelagem e criação dos ativos ambientais que possam ser negociados na Bolsa Verde.
Neste momento inicial, a BVRio concentrará suas atividades no desenvolvimento dos seguintes créditos: carbono; efluentes industriais da Baía de Guanabara; reposição florestal relativos à Reserva Legal; reposição de supressão de vegetação; e logística reversa e reciclagem.
 




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