quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

DIABETES II


Diabetes Descontrolado
Uma das doenças que lideram as causas de morte da população feminina brasileira não consegue ser controlada pela ampla maioria das pessoas que sofrem deste problema de saúde.
Levantamento feito por um grupo de pesquisadores ligados à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), à Fundação Oswaldo Cruz e ao Centro de Controle do Diabetes da Bahia revelou que 76% dos diabéticos não conseguem manter as taxas glicêmicas adequadas, o que aumenta os riscos de panes cardiovasculares, enfartes e derrames.
O estudo, realizado com 6.671 adultos das dez maiores cidades do Brasil, foi publicado em edição recente do Acta Diabetalógica, jornal internacional que reúne as principais informações sobre o diabetes.
Para as mulheres, segundo o Ministério da Saúde a doença ocupa o décimo lugar no ranking de causas de morte na população entre 10 e 49 anos, os perigos dos índices inadequados de glicemia ficam ainda mais próximos.
Isso porque, afirmam os especialistas, o descontrole do diabetes é impulsionado não só pela alimentação inadequada mas por problemas psíquicos, como a depressão. Já é sabido, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, que as doenças depressivas atingem o dobro da população feminina na comparação com a masculina. A proporção de obesas, outro fator de risco para a falta de controle da doença, também é maior do que a de homens.
Entre os diabéticos do tipo 1, doença que é mais influenciada por fatores genéticos, o estudo sobre o descontrole do diabetes mostrou que a taxa de pacientes que convivem com a doença controlada é de apenas 10%. Entre os portadores do tipo 2 de diabetes, provocado em especial pela alimentação desregrada, o grupo dos “controlados” está em ligeira vantagem, mas soma só 26% do total.
Tratamento individualizado
A boa notícia para quem sofre de diabetes e não consegue controlá-lo é que os médicos já sabem um caminho de tratamento positivo. O médico Augusto Pimazoni, coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo, desenvolveu um método de tratamento do diabetes, utilizado nos que não conseguem controlar a doença, e já conseguiu um índice de êxito de 70%.
A chave do sucesso é simples e recebe o nome de “individualização”. “Durante um tempo, em geral um mês, pedimos para os pacientes medirem as taxas de glicemia seis vezes por dia, durante três dias da semana”, explica o especialista. “Com esta avaliação minuciosa, conseguimos identificar os fatores que de fato influenciam na variação glicêmica e personalizar o tratamento. Para uns, o jejum pode ser o fator determinante do descontrole, para outros a alimentação. Em alguns casos são as manifestações depressivas”.
O novo método já foi aplicado em 200 pacientes, submetidos às técnicas desde 2007. Em novembro do ano passado, ganhou o prêmio de melhor criação no Congresso Brasileiro de Diabetes, realizado em Fortaleza. Pimazoni afirma que o método já foi apresentado para a Universidade Federal do Paraná, que pretende testá-la em gestantes com diabetes, e também já foi solicitado pelo Centro de Estudos do Diabetes de Salvador.
Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, também cita a possibilidade da individualização terapêutica do diabetes como uma das vantagens conquistadas nos últimos tempos. Além disso, ele ressalta a importância de manter o peso equilibrado como uma das formas de controle.
“Muitas vezes, mesmo em grandes obesos, a perda de cerca de 10% do peso já promove melhoras significativas no metabolismo e na pressão arterial, ainda que não se atinja o peso ideal”.
Mais expectativa de vida
O diabetes, que hoje já faz 21 milhões de vítimas no Brasil, está em tendência de aumento em todo mundo. Uma das causas do problema é a alimentação recheada de gordura, refrigerante, frituras e fast food, explica Ruy Lyra da Silva Filho, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
“Estudos já mostraram que o diabetes influencia em uma redução de expectativa de vida entre 8 e 12 anos. Por isso, é tão importante controlar e tratar a doença”, avalia o especialista.




Alimentos que dão saciedade favorecem a dieta
Alimentar-se a cada três horas, uma das regras de ouro do emagrecimento saudável, não só garante o bom funcionamento do metabolismo (essencial para queimar gordurinhas) como ajuda a evitar exageros à mesa. Mas se a sensação de fome aparece nesse intervalo, obrigando-a a beliscar uma bolachinha ali e um doce acolá, é sinal de que está na hora de abastecer o prato com alimentos que causem saciedade sem colocar a dieta em risco. Saiba quem são seus aliados nesse desafio!
Ovo
De acordo com os nutricionistas, o ovo é uma excelente pedida para enganar a fome, já que apresenta taxas elevadas de proteína, nutriente que demora mais para ser metabolizado pelo organismo.
Quando precisar fazer um lanche rápido no almoço ou jantar, pode consumi-lo com pão integral, combinação ideal para deixá-la satisfeita. Só não vale incluir carne, outra fonte de proteína.
Oleaginosas
Nozes, castanhas e avelãs fazem parte desse grupo, bastante conhecido por carregar boas doses de gorduras mono e poliinsaturadas, consideradas saudáveis para o organismo. Como elas também são digeridas de forma mais lenta, ajudam a prolongar a sensação de saciedade. Para tirar proveito dessa propriedade, procure consumir cerca de três sementes meia hora antes do almoço.
Frutas
Elas são carregadas de fibras, outro composto que retarda a digestão. Além disso, as frutas possuem uma enzima que inibe o metabolismo do carboidrato. Por isso, aumentam o tempo da sensação de saciedade.
A banana nanica é uma ótima escolha, principalmente para ser consumida no lanche da manhã, por volta das 10 horas, pois impede abusos no almoço. Sem contar que ela evita a ansiedade, já que é rica em triptofano, um aminoácido que melhora a produção de serotonina, responsável pela sensação de prazer.
Vegetais folhosos
Eles são ricos em fibras e se misturam a outros alimentos dentro do estômago, proporcionando saciedade. Dessa forma, reduzem a fome até a próxima refeição. Bons representantes desse grupo: alface, rúcula, couve, repolho, espinafre e agrião.
Leite desnatado
Isento de gordura e rico em proteína, esse tipo de leite pode ser misturado a sucos e batido com frutas para proporcionar maior satisfação, impedindo ataques à geladeira. Ele é indicado principalmente à noite, algumas horas após o jantar, quando bate muita vontade de beliscar.
Queijo
Assim como o leite e o ovo, o queijo é considerado uma fonte exemplar de proteína. Dessa forma, também funciona como um freio para barrar a fome fora de hora. Prefira o tipo branco ao amarelo, pois a quantidade de gorduras é menor.
Se passar três horas após o jantar e ainda estiver acordada, coma uma fatia de queijo branco. Para dar sabor, pode temperá-lo com azeite e orégano.
Grãos e cereais integrais
Substituir itens refinados pelos integrais é uma boa para ficar saciada por mais tempo. Isso porque eles contêm muitas fibras, que fazem volume no estômago e ainda retardam a liberação de glicose no sangue, quando isso acontece, a fome demora mais a aparecer.
A aveia ajuda a segurar a compulsão alimentar. Por isso, é bom colocá-la em vitaminas, mingais e salpicada em saladas de frutas. Outras boas fontes de cereais são o arroz, trigo, centeio, entre outros.
No caso dos grãos, como se não bastasse a presença marcante de fibras, alguns ainda ostentam níveis elevados de proteína, como o feijão, a lentilha e a soja, contribuindo bastante para desacelerar a digestão.

 



Beber água guardada por muito tempo
Se a água estava limpa quando entrou nos recipientes em que está armazenada, se os recipientes estavam perfeitamente limpos e esterilizados, e se você tiver certeza de que eles nunca foram abertos, a água não fica imprópria para consumo.
Se você tiver dúvidas sobre qualquer um desses fatores, a água ainda pode ser usada se for purificada. Os métodos de purificação geralmente sugeridos são filtragem seguida de fervura e adição de algumas gotas (cerca de oito para cada garrafa de 2 litros) de água sanitária de uso doméstico sem perfume.
Autoridades como a Cruz Vermelha e a Agência Federal de Gerenciamento de Emergência dos Estados Unidos recomendam manter estoques emergenciais de água à mão em caso de desastre: um galão por dia, por membro da família, é suficiente para pelo menos três dias. Deve ser água em garrafa vendida no supermercado ou água de torneira clorada colocada em recipientes de plástico limpos, do tipo garrafa PET. Embalagens de papelão tipo leite ou suco jamais podem ser usadas para este fim.
Autoridades também recomendam renovar esse estoque a cada seis meses e mantê-lo longe do calor e da luz solar, o que incentiva o crescimento microorganismos prejudiciais à saúde. Antes de ser consumida a água fervida pode ser aerada para torná-la mais agradável passando a água de um recipiente limpo para outro, e vice-versa.



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