Programa Ciência sem Fronteiras
Embaixada dos Estados Unidos faz mutirão para conceder visto a bolsistas brasileiros
Os primeiros 630 universitários selecionados pelo, do governo federal, embarcarão para os Estados Unidos em janeiro. O programa pretende formar mão de obra com elevado grau de qualificação nas áreas tecnológicas do setor industrial. A Embaixada dos Estados Unidos, parceira do governo brasileiro no programa de bolsas no exterior, fez até sexta-feira (23/12) um mutirão de entrevistas para emissão de vistos, para que todos os jovens embarquem sem problemas.
“Essa é uma parceria de iguais. É uma excelente oportunidade para aprofundar a relação entre os dois países, para trabalhar de maneira conjunta. O Brasil tem todo o potencial para crescer ainda mais economicamente e essa parceria com o Ciência sem Fronteiras vai acelerar esse processo”, disse o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon.
“Essa é uma parceria de iguais. É uma excelente oportunidade para aprofundar a relação entre os dois países, para trabalhar de maneira conjunta. O Brasil tem todo o potencial para crescer ainda mais economicamente e essa parceria com o Ciência sem Fronteiras vai acelerar esse processo”, disse o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon.
Após a liberação do visto, alguns estudantes foram saudados pelo pessoal da embaixada com um típico churrasco americano, com hambúrguer e batata-frita. Ao todo, 104 universidades norte-americanas em 47 estados servirão de base para os universitários brasileiros.
Os estudantes que embarcarão em janeiro fazem parte da primeira turma de bolsistas que vão estudar nas universidades norte-americanas, em 2012, de um total de 1,5 mil beneficiários. Mais 3 mil bolsistas devem ser selecionados no próximo ano. Os escolhidos vão fazer cursos na modalidade sanduíche, em que apenas um ano da graduação é cursado no exterior.
Segundo o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, a prioridade do governo é a especialização nas áreas de tecnologia. “O ex-presidente Lula priorizou a expansão de escolas base, técnicas e de ensino superior. A presidenta Dilma focou na área tecnológica para reforçar o setor industrial e teve a percepção da importância de nossos jovens atuarem de forma mais efetiva no exterior para se especializarem”, disse.
O presidente da Capes ressaltou que a parceria com os americanos foi possível devido ao alto nível de conhecimento dos estudantes. “Temos um processo muito seletivo para escolher os melhores alunos. Os Estados Unidos abraçaram essa causa porque os nossos jovens que vão para lá estudar são garantia de sucesso. Podemos ter futuros prêmios Nobel nessas turmas”.
O projeto prioriza estudantes de engenharia, física, química, computação, biotecnologia, energias renováveis e outros setores que demandam mão de obra altamente qualificada. Também pretende atrair especialistas estrangeiros para morar no Brasil. No Ciência sem Fronteiras, lançado em julho, 75% das vagas oferecidas serão financiadas pelo governo, o restante deve ser custeado pela iniciativa privada. O investimento do governo federal será R$ 3,1 bilhões. O programa promete viabilizar 100 mil bolsas de estudo até 2015.
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