quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carnaval no Brasil


História do Carnaval no Brasil
O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.
Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos.
O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”.
Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciaram os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.
A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.





Globalização do Samba e do Carnaval 
Ficaram abertas até o dia 13/02 as inscrições para o 7º Encontro Internacional do Samba e Carnaval, no Rio de Janeiro. Especialistas brasileiros e estrangeiros vão analisar e discutir por quatro dias a globalização do samba, além de participar de oficinas musicais. Eles também vão conhecer os bastidores e a preparação para a folia carnavalesca, que será aberta na tarde de sexta-feira (17/02), quando o Rei Momo é coroado pelo prefeito carioca e recebe as chaves da cidade.
Os estrangeiros que vão participar do encontro são aqueles que já fazem algum trabalho de replicação e ampliação do samba fora do Brasil. Eles vão expor as experiências de samba de seus grupos e associações fora do país.
O encontro ocorrerá no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, ao lado do Terreirão do Samba. Para se inscrever, os interessados devem acessarsite www.sambaglobal.net/7encontro. Serão oferecidas aos inscritos oficinas de percussão e dança, além de confecção de fantasias, adereços e carros alegóricos por representantes da chamada cadeia produtiva do samba. Os participantes vão discutir diariamente, a partir do dia 14/02, temas como O Mundo do Samba e O Samba em Todo o Mundo, com palestras de especialistas brasileiros e estrangeiros, respectivamente.
O país é muito bem-visto na maior parte do mundo. E o samba é bem recebido por causa da promoção que faz da alegria. Alguns países europeus e o Japão são mais rígidos nos seus comportamentos. E o samba tem a função de descontrair, de promover alegria e união entre as pessoas. É isso que eles levam para seus países quando importam o samba.
A meta é promover o samba carioca no exterior e produzir trabalho para os profissionais do setor. O que se quer fazer é capitalizar essa potência que o samba e o carnaval são, e criar quase um banco de negócio e intercâmbio para que brasileiros e estrangeiros se unam.
Além do intercâmbio que o encontro favorece entre brasileiros e estrangeiros em torno do samba, o professor salientou a troca de ideias que se verifica durante o encontro entre sambistas de várias nacionalidades estrangeiras, com a ideia de reforçar a reprodução do samba no mundo.
O carnaval do Rio de Janeiro potencializa mais de R$ 1 bilhão em recursos para a cidade, com reflexos positivos sobre toda a cadeia turística, englobando hotéis, agências de viagens, indústria de bebidas, bares, restaurantes, entre outros segmentos.
O carnaval tem que ser olhado como uma potência econômica. A economia criativa cresce mais do que qualquer outra no mundo.


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