Resíduos Sólidos – Salto de 12% a 40%
O Reino Unido oferece ao Brasil um bom exemplo de como melhorar a gestão do lixo e ampliar a coleta seletiva. Até meados da década passada, um dos países mais ricos do mundo chafurdava no fim da fila da União Europeia (UE) no tema da coleta seletiva, fazendo companhia à Grécia e Portugal.
Na Inglaterra, que concentra 84% da população do Reino Unido (também formado por Gales, Escócia e Irlanda do Norte), apenas míseros 12% do lixo total participavam de esquemas de coleta seletiva no ano financeiro 2000/2001.
Graças à diretriz da UE para uma gestão mais sustentável dos resíduos sólidos, à intensa cobertura da mídia sobre o assunto e à forte pressão do movimento ambientalista, autoridades passaram a investir pesadamente em coleta seletiva e reciclagem. O resultado não poderia ser outro, a taxa de lixo separado para reciclagem registrou saltos anuais de dois a cinco pontos percentuais na década passada.
No último relatório sobre lixo do Ministério do Meio Ambiente da Inglaterra (Defra), relativo a 2010/2011 e divulgado no início de novembro, a taxa de coleta seletiva pela primeira vez ultrapassa a marca dos 40%, cravando exatos 40,1% do lixo total recolhido. Há três destinos básicos para a coleta seletiva inglesa: reciclagem, reuso e compostagem.
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