terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Educação financeira pode evitar consumo exagerado


Educação financeira pode evitar consumo exagerado
A educação financeira para crianças e jovens contribui para o desenvolvimento econômico do País e deve ser incentivada, afirmam representantes da Bolsa de Valores, da CVM e da Febraban. Eles explicam que os recentes aumentos da renda e do emprego elevam a capacidade de compra e, quando os consumidores não planejam suas contas, todo o sistema financeiro corre riscos.
Nos últimos anos, cerca de 30 milhões de pessoas passaram da classe D para a classe C. Aumentou o poder aquisitivo e a capacidade de consumo de produtos financeiros. Se esse crescimento não for acompanhado pela educação, poderá trazer inadimplência e outros problemas que comprometem o crescimento sólido do País.





Aprendendo a Investir
Não só a saúde do sistema financeiro, mas também o movimento do mercado de capitais no futuro, depende das crianças e jovens, defendem os representantes da Bolsa de Valores brasileira e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O importante é trazer pessoas mais jovens para mais perto da bolsa para que elas conheçam formas diferentes de investir. Muitas vezes elas não sabem que ao comprar ações se tornam sócias das empresas.
Os jovens também poderiam começar a aprender a investir em dividendos, o que pode ser uma opção interessante inclusive para o planejamento da aposentadoria. De uma forma geral, as pessoas têm dificuldade de ver o que o mercado de capitais oferece. Há companhias que pagam dividendos trimestrais e mensais.
A curto prazo, a inclusão de conceitos econômicos no dia-a-dia de jovens contribui para “desmistificar a bolsa de valores”, que é tida como uma opção de investimentos apenas para ricos. Para o longo prazo, Lopes destaca a vantagem da formação de novos talentos para carreiras ligadas ao mercado financeiro. Sem dúvidas, o bom funcionamento atual e futuro do mercado de capitais está intimamente ligado à educação.
Projetos
A Febraban apoia o governo em um projeto de ensino de finanças pessoais para crianças, enquanto a BM&FBovespa possui oito projetos de educação financeira, entre eles, o recém-lançado “Turma da Bolsa”, destinado a crianças.
As duas instituições também apoiam a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), que é coordenada pela CVM, em parceria com o Banco Central, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Secretaria de Previdência Complementar (SPC). A empresa de cartões Visa, com o apoio do Banco do Brasil, fará dez apresentações do "Teatro Finanças Práticas" para um público de 11 a 13 anos. Depois, a peça será televisionada para grupos de crianças em agências do BB.



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