terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

FLORESTA DIMINUI


Floresta Amazônica está diminuindo
A Amazônia perdeu 207,6 km² de floresta nos meses de novembro e dezembro de 2011. Os números são do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgados nesta quinta pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Nos meses da estação chuvosa na Amazônia, o INPE agrupa os alertas em uma base bimestral ou trimestral, para melhorar a qualidade da amostragem.
Em novembro, os satélites observaram 133 km² de novos desmatamentos e, em dezembro, mais 74,6 km². Nos mesmos meses de 2010, o INPE havia registrado 113,61 km² e 21,31 km² de derrubadas, respectivamente. No entanto, por causa das diferenças nas condições meteorológicas, o instituto evita comparações entre os períodos. Em 2011, as nuvens cobriram 47% da Amazônia em novembro e 44% em dezembro, o que dificulta o registro dos satélites.
Considerando os dois últimos meses do ano, o Pará liderou o rol do desmatamento no período, com 58,86 km² a menos de florestas. Mato Grosso perdeu 53,8 km² de mata nativa, seguido por Roraima (29,24 km²).
O Deter, que revela dados mensais de desmatamento, monitora áreas com mais de 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema registra a degradação progressiva da floresta.




Sociedade mais participativa nas questões ambientais
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira (02/02) que o Fórum Social Temático (FST), realizado em Porto Alegre (RS) na semana passada, preparou a sociedade civil para intervenções durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), agendada para junho, no Rio de Janeiro.
Tão importante quanto à participação do governo é a pressão e a participação da sociedade na discussão sobre o tipo de desenvolvimento que vamos ter no mundo. Se for um desenvolvimento consumista, que acaba com a natureza, que explora que não prepara o amanhã, ou um desenvolvimento que cuida da natureza e que também faz inclusão social e debate as desigualdades. São modelos que serão discutidos na Rio+20 e que se discutiu intensamente nessa grande reunião de Porto Alegre.
Ao participar do programa Bom Dia, Ministro, Carvalho avaliou que a Rio+20 será uma reunião de extrema importância para a vida do planeta. Não será, segundo ele, apenas mais uma conferência climática ou ambiental, mas um grande debate sobre o desenvolvimento sustentável.
"Estamos dando grande importância para a realização da Cúpula dos Povos reunião que deverá ocorrer paralelamente à Rio+20, como contraponto às negociações formais. A participação dos povos não é a cereja do bolo, é a essência da democracia", ressaltou.
Sobre a participação da presidente Dilma Rousseff no FST, o ministro disse que a decisão de ir a Porto Alegre foi "muito significativa e importante". Segundo ele, a presidente não evitou responder a temas polêmicos - que ele classificou de "perguntas incômodas" - como a aprovação do novo Código Florestal e a operação de reintegração de posse de Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). "A vida é assim, a democracia é assim. Dá trabalho, exige desprendimento, mas é a única saída para a gente não ir para a violência e para o autoritarismo."




Nenhum comentário:

Postar um comentário