sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

PARE AGORA


10 razões para você largar o cigarro agora
Nem o risco de criar mais rugas, deixar os cabelos mais opacos ou ficar doente faz com que muitas brasileiras abandonem o vício do cigarro. Bom, pelo menos este é o resultado de uma pesquisa recente feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que aponta que as mulheres têm mais dificuldades de largar o fumo do que os homens.
O estudo aponta que, além da dependência química, elas têm uma relação afetiva com o cigarro, que acaba sendo um remédio e um companheiro para tristezas e estresse. Mas o problema não acaba por aí: tanto o hábito de fumar quanto a interrupção do vício podem provocar a depressão, o que torna mais difícil ainda abandonar o cigarro.
Mas, com apoio, deixar de fumar é possível. Para ajudá-la a tomar essa decisão, listamos dez razões para largar o cigarro agora.
1. Risco de morte. Parece óbvio, mas quando quantificamos o estrago, entende-se a extensão do perigo: cerca de 10 mil de pessoas morrem por dia por causa do fumo, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para ter uma ideia, é como se Portugal sumisse do mapa a cada ano. E esqueça aquele papo de “mas meu tio fumou a vida inteira e morreu de velho!”. Algum parente seu fumou muito tempo e não teve nada? Sorte a dele. Ninguém é igual e a maioria pode sim ter complicações devido a fumaça do tabaco.
2. Danos à saúde do seu filho. Fumantes passivos em ambientes fechados correm um risco de 30% a mais de contrair câncer de pulmão e têm 24% de chances a mais de ter infarto. Já os bebês são cinco vezes mais propensos a ter morte súbita sem causa aparente.
3. Câncer. De acordo com o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), o cigarro está relacionado com os cânceres de boca, laringe, faringe, esôfago, pulmão, estômago, bexiga urinária, pâncreas, fígado, colo uterino, cólon, reto e até de mama. O câncer de pulmão frequentemente é diagnosticado em um estágio avançado, proporcionando aos pacientes uma expectativa potencial de vida de oito a dez meses.
4. Varizes nas pernas. O cigarro enfraquece a parede da veia, propiciando a dilatação e a formação de varizes. Isso sem contar que aumenta a coagulação sanguínea, causando risco de trombose, sobretudo se associado ao uso de pílula anticoncepcional ou outro tipo de tratamento hormonal.
5. Envelhecimento precoce. Fumar faz com que a elasticidade da pele diminua, dando um aspecto mais envelhecido. Isso sem contar que as unhas e os cabelos ficam quebradiços.
6. Complicações na gravidez. Fumar durante a gestação aumenta o risco de aborto e parto prematuro, além disso, o recém-nascido de uma fumante fica mais irritadiço devido à crise de abstinência da nicotina que era absorvida através da placenta.
7. Manchas nos dentes. O efeito do alcatrão, da nicotina e de outros produtos tóxicos encontrados nos cigarros amarelam e causam manchas dentais. E não é só: quem fuma tem quatro vezes mais chances de contrair periodontite (doença que causa a destruição do osso que sustenta os dentes). O cigarro está relacionado ainda com tártaros, mau hálito, alteração do paladar e até mesmo mudança no alinhamento dentário e perda dos dentes.
8. Doenças respiratórias e infecções pulmonares. O tabagismo é a principal causa de problemas cardiovasculares e respiratórios. Em torno de 25% dos fumantes desenvolverá a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, em algum momento da vida. As lesões no tecido pulmonar causadas pelo cigarro são irreversíveis, mesmo que a pessoa tenha parado de fumar há muitos anos.
9. Infertilidade. Homens e mulheres que querem engravidar devem ficar longe do cigarro, que está associado à diminuição dos óvulos, à perda da função reprodutiva e à antecipação da menopausa. Com relação aos homens, o fumo é responsável por uma relevante diminuição na contagem dos espermas, além de um aumento de espermas defeituosos.
10. Multa. Em muitas cidades brasileiras, fumar em local fechado dá prejuízo para o bolso. A multa é em dinheiro para o estabelecimento que permitir o cigarro e, em caso de reincidência, poderá ser interditado por até um mês. Em São Paulo, o primeiro flagrante custa R$ 792,50.




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