Injeção contra pólio entra na lista de vacinas infantis
A partir de agosto, começam a valer duas mudanças no calendário de vacinação infantil. A tradicional gotinha contra a poliomielite será substituída por uma injeção nas duas primeiras doses da imunização. Já a contra hepatite B será aplicada apenas na primeira semana de vida e o reforço passa a integrar uma nova vacina: pentavalente.
De acordo com o Ministério da Saúde, aos 2 e aos 4 meses de vida, a criança deverá receber uma injeção contra a poliomielite. A versão injetável da vacina contém o vírus inativado, o que oferece menos risco que a oral, quando o micro-organismo está vivo, porém atenuado. Só no ano passado, há a suspeita de que dois casos de paralisia infantil tenham sido causados por efeitos adversos da vacina e gota. Até que a doença seja totalmente erradicada no mundo, os reforços aos 6 e aos 15 meses continuarão sendo via oral.
A vacina contra pólio já era extremamente segura e agora, com a inativação, será ainda mais forte. As duas primeiras doses são cruciais para gerar imunidade contra o vírus.
A outra principal mudança é em relação à hepatite B. A vacina era aplicada três vezes, mas a partir de julho a dose será única ao nascer. Os reforços passam a integrar uma nova vacina: a pentavalente, que substitui a antiga tetravalente em doses aos 2, 4 e 6 meses.
A tetravalente prevenia contra difteria, tétano, coqueluche e meningite. Agora, a nova injeção passa a atuar também contra a hepatite B..
Até 2016, o ministério prevê a inclusão da vacina heptavalente no calendário. A imunização será desenvolvida pela Fiocruz e vai unificar a pentavalente e as duas primeiras doses da injeção contra a poliomielite, que entram no calendário este ano, além de proteger da meningite C.
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