sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BIOTECNOLOGIA


Plano quer transformar a Amazônia em potência na área de biotecnologia
Transformar a Amazônia em uma potência no setor de biotecnolgia é o objetivo principal do Plano Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Amazônia, cuja elaboração foi tema central do 3º Fórum Regional Norte do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado, em Manaus (AM).
O evento reuniu secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e presidentes das Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados da Região Norte, para reforçar os planos estratégicos de cada Estado, com vistas a potencializar os investimentos na área de ciência, tecnologia e inovação na região.
Durante as discussões, Alex Fiúza de Mello, diretor da Regional Norte do Consecti e titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará (Secti), ressaltou a importância da união entre os Estados do Norte com vistas ao desenvolvimento de ações práticas no processo de elaboração do Plano. “Hoje existe uma dispersão das bancadas em nossa região. Isso significa que não partilhamos as dificuldades e acabamos não dimensionando forças e recursos que poderiam ser importantes nessa empreitada”, frisou Alex Fiúza.
Segundo Odenildo Sena, secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas e presidente do Consecti, o Plano é importante, uma vez que as particularidades da Amazônia não estão contempladas no Plano Nacional. “É um erro pensarmos que a Amazônia é uma questão regional. É necessário que o Brasil tenha um projeto específico para a Amazônia”, afirmou.
A partir de janeiro haverá reuniões periódicas dos representantes do Consecti com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para tratar da efetivação do Plano. Serão debatidas com o Ministério as ações necessárias para o cumprimento da meta de instalar na Amazônia um pólo voltado ao aproveitamento econômico e sustentável dos recursos florestais e hídricos, capitaneadas por instituições biotecnológicas.
Alex Fiúza de Mello ressaltou a urgência de se criar uma política de aproveitamento das riquezas da Amazônia para o país. “Temos a maior floresta tropical do planeta, a maior biodiversidade, o maior banco genético e a maior bacia hidrográfica da Terra, mas não temos uma Embrapa da Floresta, nem um Instituto das Águas”, acentuou.
Os secretários Odenildo Sena e Alex Fiúza de Mello irão a Brasília, no próximo mês, para articular com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) os recursos necessários para contratação de consultores técnicos, que serão responsáveis pela elaboração do Plano.




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