quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DIFERENÇAS


Diferença entre profissional Júnior, Pleno e Sênior
"Contrata-se Vendedor Junior". "Vagas para Analista de Marketing Pleno". "Procura-se Consultor de Carreira Sênior". Não raro essas expressões acompanham os anúncios de emprego nos jornais, na internet ou nas consultorias de recursos humanos. Muitas vezes aparecem encurtadas, JR, PL, SR. Afinal, o que elas significam? Você sabe em qual sigla se enquadra?
Segundo especialistas, as nomenclaturas têm a ver com a formação (ou competências), tipo e tempo de experiência profissional. "Quem está no início da carreira assume funções básicas. É enquadrado, portanto, no nível júnior", explica Melissa Campos, da MCampos Consultoria.
O coach Homero Reis, presidente da Homero Reis e Consultores, afirma que o nível profissional está atrelado às responsabilidades que o indivíduo tem ao assumir um cargo. "Antes essa definição era feita com base no conhecimento e tempo de experiência. Hoje a habilidade relacional ou comportamental é tão importante quanto os outros requisitos".
Segundo a consultora Melissa Campos, o profissional pleno possui nível de maturidade para tomar algumas decisões, desde que endossadas por um superior. Já o sênior tem autonomia suficiente para responder por um projeto ou negócio.
Melissa explica a ligação entre formação e nível profissional. "Digamos que o júnior precisa de uma graduação, o pleno de uma especialização e o sênior de duas ou mais especializações e fluência em um idioma estrangeiro".
Vale lembrar que os níveis júnior, pleno e sênior impactam diretamente na remuneração do profissional.
Não se prenda aos nomes
De acordo com os consultores de carreira, os profissionais não devem se prender a essas nomenclaturas. "O que é júnior para uma empresa pode não ser para outra", aponta Melissa. A especialista ressalta que a classificação vai depender do porte e da cultura empresariais. "Atenha-se ao que a empresa pede".

O consultor Homero Reis concorda. "Não há um padrão para esse tipo de classificação no universo corporativo. A nomenclatura vale muito mais para descrever as competências, ou seja, as atitudes e habilidades que o profissional possui. Isto tem muito mais visibilidade no currículo do que uma designação".

Segundo o consultor, o profissional só deve mencionar o nível no currículo se puder comprovar. "Se o indivíduo é filiado a um instituto que o credencia como profissional master, por exemplo, tudo bem. Agora, se ele não tem como comprovar o título, é melhor não citar".


Nenhum comentário:

Postar um comentário