quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NAVIO DA VALE


Navio da Vale
Equipes técnicas e peritos em embarcações trabalham para evitar que o navio de propriedade da empresa coreana STX Pan Ocean e operado pela Vale naufrague na costa do Maranhão.
A embarcação foi retirada ontem do Píer I no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira e foi rebocado para uma área de fundeio, a cerca de nove quilômetros da costa, conforme recomendação da Marinha e de outras autoridades do setor.
Segundo a Vale informou em nota, naquela área o navio poderá continuar, com segurança, os trabalhos de análise dos danos e reparos.
O navio, um dos maiores graneleiros do mundo, apresentou problemas do domingo, quando era carregado com cerca de 360 mil toneladas de minério de ferro com destino ao porto de Rotterdam, na Holanda.
Segundo informações dadas pelos especialistas que acompanham o caso, há duas fissuras próximas a superestrutura do navio na parte traseira da embarcação. Essas fissuras teriam provocado uma diferença de quatro metros entre a parte traseira e a dianteira do navio, prejudicando a estabilidade da embarcação.
Enquanto estava atracado no porto, o navio sofria sério risco de se partir, caso o casco da embarcação chegasse a tocar o fundo da baía. Mas após ser rebocado para longe da região portuária, esse risco foi minimizado, segundo as autoridades.
As operações de embarque de minério de ferro no Píer I serão normalizadas com a próxima atracação de navio prevista para esta tarde. Durante o período em que o Píer I ficou inoperante, deixamos de embarcar 750 mil toneladas de minério de ferro.
Técnicos do IBAMA e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão acompanharam a operação de transporte do porto para o fundeadouro e não constataram algum de vazamento, de minério ou combustível no mar. A operação foi autorizada às 21 horas de segunda-feira (5/12) e executada às 10h40 desta terça-feira (6/12).
O inquérito que investiga as causas do acidente deverá estar concluído em 90 dias e a Marinha trabalha com três hipóteses preliminares: erro na distribuição da carga durante o embarque, fadiga do material e uma falha na construção do navio.
As operações de embarque de minério de ferro no Píer I já foram normalizadas. Durante o período em que o Píer I ficou inoperante, a Vale deixou de embarcar 750 mil toneladas de minério de ferro.




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