quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

INFORMAÇÃO


Dengue I
Onze bairros do Rio com alto risco de infestação
Pelo menos onze bairros do Rio estão com índice de infestação do mosquito da dengue muito acima do considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é o de 1%, dez imóveis para cada grupo de mil. Na Taquara, o índice de infestação é de 4,4%, 44 a cada mil, enquanto na Comunidade Nova Aguiar, em Campo Grande, 84 propriedades a cada mil, ou seja, 8,4% estão com focos do mosquito.
Outros bairros com alto risco são Complexo do Alemão, Cosmos, Vila da Penha, Bangu, Inhoaíba, Madureira, Engenho Novo, Brás de Pina e Portuguesa. Amanhã, a Secretaria Municipal de Saúde promoverá mutirão de combate ao mosquito em Campo Grande.
Na Zona Sul, apesar de não terem atingido o percentual considerado de alto risco para a dengue (4%), estão quase lá Gávea, Leblon e Vidigal, com 34 imóveis com focos do Aedes aegypti para cada mil. Os dados são do último Levantamento de Infestação Rápida do Aedes Aegypti, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde na primeira semana de Janeiro.
“Temos uma expectativa grande de epidemia de dengue para este ano. Então é fundamental que a população faça sua parte para evitar os focos. Essa é a principal medida e a forma mais fácil de combater a dengue”, afirma o superintendente de Vigilância em Saúde, Marcio Garcia.
Quando o foco não é combatido, a solução é remediar. Na próxima semana, a Prefeitura vai passar carros fumacê em 15 bairros com alto índice de mosquitos. “São locais onde há mais ocorrência de casos de dengue”, explicou.




Dengue II
O mosquito da dengue vive cerca de 30 dias. Neste período, a fêmea pode colocar até 1000 ovos
O alto poder de adaptação e multiplicação no ambiente humano não faz do Aedes aegypti um inimigo invencível. Em 1955, ele chegou a ser considerado erradicado (totalmente eliminado) no Brasil, na América do Sul e parte da América Central, segundo declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas, de lá para cá, o inseto transmissor da dengue, que atormenta e ameaça a saúde dos cariocas, de alguma maneira voltou e infelizmente conquistou muito mais espaço do que o tolerável.
De acordo com especialistas, o Brasil ‘oferece’ ao inseto condições ideais para que ele se multiplique: clima quente e relevo irregular. Mosquito urbano, o Aedes aegypti ainda se aproveita da sua vítima, reproduzindo-se nos reservatórios de água humanos.
Nos últimos 15 anos, o número de municípios brasileiros infestados pelo mosquito aumentou 128%, de acordo com o Ministério da Saúde. Em 1995, o transmissor da dengue e da febre amarela urbana estava em 1.753 cidades do País. Em 2010, o número foi a 4.007.
Onde buscar tratamento
Treze unidades oferecem tratamento exclusivo contra a dengue, das 08h às 20h, nos dias úteis, feriados e fins de semana.
Centro Municipal de Saúde Oswaldo Cruz
Rua Henrique Valadares, 151 - Centro

Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto
Rua Tenreiro Aranha, s/nº - Copacabana

Clínica da Família Maria do Socorro
Estrada da Gávea, 520 - Rocinha, Curva do S

Policlínica Hélio Pelegrino
Rua do Matoso, 96 - Praça da Bandeira

Políclina Rodolpho Rocco
Estrada Ademar Bebiano, 339 - Del Castilho

Policlínica Augusto Amaral Peixoto
Rua Jornalista Remano Requião, 447 - Guadalupe (só de 2ª feira à sábado)

Policlínica Carmela Dutra
Avenida dos Italianos, 490 - Rocha Miranda

Policlínica Newton Bethlem
Rua Barão, 259 - Praça Seca

Centro Municipal de Saúde Waldyr Franco
Praça Cecília Pedro, 60 - Bangu

Centro Municipal de Saúde Belizário Penna
Rua Franklin, 29 - Campo Grande

Policlínica Lincoln de Freitas Filho
Rua Álvaro Alberto, 601 - Santa Cruz (único que abre 24h)

Clínica da Família Felippe Cardoso
Avenida Nossa Senhora da Penha, 42 - Penha

Centro Municipal de Saúde Alvimar de Carvalho
Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/nº - Vilamar - Pedra de Guaratiba

 

 

 


Dengue III
O criadouro do Aedes aegypti pode estar nos lugares em que você menos espera
O cuidado para evitar que a água parada se transforme em focos do mosquito não deve acabar quando você fecha a porta de sua casa e sai. Cada morador do Rio tem sua responsabilidade contra o inseto ameaçador. E atenção: o perigo pode estar nos locais em que você menos espera, como na praça onde seu filho brinca, na escola e até mesmo no cemitério.
Sabemos que é importante limpar os terrenos baldios e catar objetos que possam ajudar o mosquito a se proliferar, para evitar que todos fiquem doentes. Não basta só denunciar aos agentes, a gente precisa fazer parte dessa luta.
De acordo com especialistas, a fêmea do Aedes aegypti geralmente voa até 150 metros de onde nasceu. Mas se ela não encontrar, neste limite, local para colocar seus ovos e alimento para sobreviver, vai além: pode ir a até 1.000 metros do criadouro em que surgiu.



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