terça-feira, 31 de janeiro de 2012

TEMPESTADE E CLIMA


Tempestade solar que atinge a Terra é mais forte do que se pensava
A NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration – Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera) afirmou por volta das 14h30 que subestimou o poder da tempestade solar que atinge a Terra. A agência afirmou na segunda-feira (23/01) que a tempestade era a maior desde maio de 2005, quando um evento parecido chegou a 3 mil pfu (sigla em inglês para unidades de fluxo de prótons, usadas para medir a energia da radiação desse tipo de evento). Contudo, nesta terça-feira (24/01), os instrumentos da NOAA já registravam 6300 pfu - a maior tempestade de radiação solar desde outubro de 2003.
A radiação solar intensa pode causar problemas aos satélites da Terra, além de ser um inconveniente para os astronautas. Esta é a temporada de tempestades mais intensa desde setembro de 2005. A erupção, que começou no domingo, deve enviar partículas até quarta-feira.
"Devido a este fenômeno, é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética (perturbações no campo geomagnético da Terra causadas pela tempestade solar)", disse um comunicado da NOAA na segunda-feira. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou. Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira.
A tempestade ainda pode causar problemas na rede elétrica. Em 1972, uma erupção solar mais poderosa impediu as ligações de longa distância no Estado americano de Illinois. Em 1989, um evento parecido deixou seis milhões de pessoas no escuro na província canadense do Quebec.




Primeiro observatório de mudanças climáticas do mundo
O primeiro observatório de mudanças climáticas do mundo está sendo construído na Cidade do Cabo, África do Sul, pela International Polar Foundation (IPF). O observatório terá como foco fornecer  informações científicas sobre o planeta e as suas mudanças devido ao aquecimento global.
O Observatório Polaris de Mudanças Climáticas será construído no famoso Victoria & Albert Waterfront da Cidade do Cabo. O projeto pretende servir como um caminho para sustentabilidade, oferecendo a visitantes de todas as idades exposições permanentes e temporárias, atividades educacionais e de conscientização, novas formas de apresentar fatos e números sobre o clima, novidades da ciência e inovações do setor.
Programado para abrir as portas em 2014, o primeiro Observatório Polaris vai aliar a “criatividade” de uma das principais cidades da África a um conceito revolucionário que mudará a maneira como os visitantes olham para o mundo e as mudanças climáticas, destacando novos métodos em que a humanidade pode assumir responsabilidade e tomar decisões.
O vice-presidente do IPF, Nighat Amin, disse que a África do Sul sentia uma “necessidade real e uma profunda vontade de resolver os seus problemas, visíveis por toda parte". O IPF abordou outros países para construção do observatório e constatou a existência de muitos interesses velados. De acordo com Amin, quando o IPF apresentou a ideia para a África do Sul e a Cidade do Cabo, "encontramos tantas pessoas que estavam dispostas a falar conosco e apoiar o projeto que ele deslanchou muito rápido", afirmou.
"O Polaris pretende desmistificar o debate sobre as mudanças climáticas e dar aos visitantes uma visão e compreensão mais amplas sobre o tema, e isso é muito importante porque as decisões que as pessoas tomam hoje afetarão o seu próprio futuro", complementou Amin.
Iceberg gigante em forma tabular
O observatório com 3000 metros quadrados construídos, cuja forma lembra a de um iceberg gigante em forma tabular flutuando sobre a água, contará com uma exposição permanente e dois poderosos símbolos para representar as mudanças climáticas.
O primeiro símbolo será um globo da Terra, ponto focal em torno do qual os visitantes serão guiados durante a visita ao observatório. O globo servirá ainda como uma tela em 3D onde serão projetados conceitos-chave.
O segundo símbolo será um "núcleo de gelo gigante, cortado por uma escada transparente em espiral. Núcleos de gelo são os guardiões da história climática da Terra, datada de até 800.000 anos atrás”, informa o IPF.
Complementando a exposição permanente, o observatório oferecerá ainda um programa educacional completo para escolas, com workshops e espaços para exposições temporárias de soluções da ciência, tecnologia e sociologia para uma sociedade de baixo carbono.



Nenhum comentário:

Postar um comentário